quinta-feira, 24 de abril de 2014
quarta-feira, 23 de abril de 2014
Classe média americana já não é mais rica do mundo, diz NYT
Má notícia para o sonho americano: de acordo com dados analisados pelo New York Times, classe média dos EUA perdeu o posto de mais afluente do mundo
João Pedro Caleiro, de 
Scott Olson/Getty Images
Casa típica da classe média americana: a lenta decadência de um ícone
São Paulo - A classe média americana foi, na segnda metae do século passado, o símbolo da força da economia do país. Não mais.
De acordo com uma nova análise realizada pelo blog Upshot do New York Times, a renda dos segmentos médios da população dos Estados Unidos foi ultrapassada pela do Canadá.
Foi usado o critério da renda mediana, que mede quanto ganha, após pagar impostos, uma pessoa que está exatamente na metade da pirâmide da população.
A renda mediana dos EUA foi de US$ 18.700 anuais em 2010 - um aumento de 20% desde 1980, mas praticamente o mesmo valor de 2000 (descontada a inflação).
No Canadá, a renda mediana subiu 20% só desde 2000 e atingiu os mesmos US$ 18.700 em 2010 - e os números mais recentes indicam que desde então, ela cresceu mais do que a dos seus vizinhos do sul.
Em países europeus, a renda mediana ainda fica abaixo da dos americanos, mas a diferença é cada vez menor. Enquanto isso, os pobres americanos já ganham menos do que os pobres europeus de vários países.
Os Estados Unidos continuam a ser a maior economia do mundo, assim como o país grande com PIB per capita mais alto. O crescimento também supera, na maior parte das vezes, o de seus colegas desenvolvidos.
A diferença é que com o aumento da desigualdade nas últimas décadas, os ganhos econômicos tem fluido majoritariamente para a camada mais rica da população.
Os dados utilizados pelo New York Times são do LIS, grupo que mantém o Luxembourg Income Study Database, banco de dados com estatísticas sobre renda de vários países ajustadas para permitir a comparação internacional.
terça-feira, 22 de abril de 2014
Após 40 anos de abandono, País pode ganhar 21 linhas de trens de passageiro
De olho na melhoria da mobilidade, governos estaduais e federal estudam construir 3,3 mil km de trilhos em 14 Estados até 2020
13 de outubro de 2012 | 3h 02
BRUNO RIBEIRO, RODRIGO BURGARELLI - O Estado de S.Paulo
Arquivo AE
Menino espera na estação de Campinas em 1966
O número é mais que o dobro do que está em operação. Apenas duas linhas de passageiros funcionam hoje no País: uma liga Belo Horizonte (MG) a Vitória (ES) e outra, São Luís (MA) a Carajás (PA) - ambas são operadas pela Vale.Depois de quatro décadas de abandono, os trens regionais voltaram à pauta dos governos estaduais e federal. Atualmente, está em estudo pelo poder público a construção de 21 ramais ferroviários para passageiros. Caso todos os projetos planejados no Brasil saiam do papel no prazo previsto, o País pode ganhar 3.334 km de trilhos para transporte em 14 Estados até 2020.
O atual cenário contrasta com o que era esse mercado há meio século: na década de 1960, cerca de 100 milhões de passageiros eram transportados em trens interurbanos anualmente. Hoje, esse número é de cerca de 1,5 milhão de pessoas por ano.
Para Vicente Abate, presidente da Associação Brasileira da Indústria Ferroviária (Abifer), o ressurgimento de projetos de trilhos pelo País é reflexo do recente aumento da preocupação com a mobilidade. "O transporte ferroviário de passageiros é normalmente rápido, seguro, confortável e não poluente. Trens de velocidade média, entre 100 e 150 km/h, são uma alternativa para a mobilidade entre as cidades, que hoje está um desastre."
Entre os projetos mais avançados estão a ligação entre Brasília e Goiânia, passando por Anápolis (GO), e cerca de 500 km de trilhos em Minas Gerais que fariam a conexão entre Belo Horizonte e cidades como Sete Lagoas, Ouro Preto e Brumadinho. O primeiro, orçado em R$ 800 milhões, está prometido para 2017 e deve vencer todo o trajeto em cerca de uma hora. Já o segundo está divido em três trechos e deve ser feito por meio de uma Parceria Público-Privada (PPP) que já tem 18 interessados em preparar estudos de viabilidade. A expectativa é de que as obras comecem em 2014.
Em São Paulo, o governo estadual realiza estudos para três ramais - ligando a capital a Jundiaí, Santos e Sorocaba. Além disso, o Trem de Alta Velocidade (TAV), previsto pelo governo federal para ficar pronto em 2020, vai cortar a capital e grandes cidades do Estado, como Campinas e São José dos Campos, no caminho até o Rio.
Ministério. Outros 14 trechos fazem parte de um plano que está sendo executado pelo Ministério dos Transportes em parceria com governos estaduais. Os dois mais adiantados são o que ligará Londrina a Maringá, no Paraná - trajeto que já existia por trilhos, mas foi abandonado ao longo das últimas décadas - e o ramal entre Pelotas e Rio Grande, no Rio Grande do Sul. Segundo a pasta, todos os 14 estudos devem estar prontos e terem suas obras iniciadas em um prazo de cinco anos.
segunda-feira, 21 de abril de 2014
Mulher compra terrenos para plantar árvores e criar santuário ecológico
Redação em
A WWF decidiu plantar 100 mil árvores na região de Joanópolis, localizada na Serra da Mantiqueira, em São Paulo, fronteira com Minas Gerais.
Por trás desse plantio, existe a história de uma mulher, Libertad Sanchez, hoje com 65 anos, que se dedica há 20 anos a criar um santuário ecológico voltado ao bem estar e ao culto à natureza. O projeto, batizado de Ponto de Luz, um spa holístico, acabou atraindo o interesse da WWF para a região, que vai replantar as mudas em áreas devastadas pelo pasto.
Quando Libertad adquiriu as terras, abandonando a vida segura de empresária, muitos terrenos já vinham sendo desmatados para criação de gado. Além de comprar terrenos apenas para replantar árvores, Libertad recuperou minas de água e convenceu moradores da região a não jogarem esgoto e lixo nos rios, ensinando-os técnicas de reciclagem e uso sustentável de fossas. A sujeira jogada nas águas comprometia as cachoeiras, hoje totalmente recuperadas. Com o tempo, voltariam os macacos, esquilos e tucanos. “Meu sonho era e é criar um espaço em que as pessoas pudessem se conhecer melhor e ter uma vida mais saudável”, diz Libertad.
O projeto estimulou a produção local de queijos, verduras e legumes, doces e pães para atender às pessoas que fossem ao Ponto de Luz, muitas delas interessadas em caminhadas e meditação, onde atualmente a alimentação é 100% natural. Foram criadas áreas de cultivo de flores, especialmente rosas.
Libetad até tentou comprar mais terras para, com o próprio bolsos, fazer o reflorestamento, mas esbarrou na especulação imobiliária.
Libetad até tentou comprar mais terras para, com o próprio bolsos, fazer o reflorestamento, mas esbarrou na especulação imobiliária.
http://catracalivre.com.br/geral/sustentavel/indicacao/mulher-compra-terreno-para-plantar-arvores/
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