sábado, 23 de março de 2013

Um par de sapatos velhos (lição de vida)

Vídeo Motivacional - O Melhor de 2012! (ESPETACULAR!)

sexta-feira, 22 de março de 2013

Falta um dia (Sábado 23/03/2013) para o alerta global pela consciência ambiental

18/3/2013 - 10h50

por Redação do WWF Brasil



No próximo sábado, 23 de março, às 20h30 (hora local), milhares, talvez bilhões de pessoas apagarão as luzes de suas casas, comércios, repartições, monumentos e outros logradouros importantes num ato simbólico de alerta contra as mudanças no clima.

É a nona edição da Hora do Planeta, um movimento que começou tímido na Austrália e hoje envolve milhares de cidades em mais de 152 países. Aqui o País a Hora do Planeta é promovida pelo WWF-Brasil e o objetivo é superar os números do ano passado, atraindo para a Hora do Planeta todas as capitais estaduais e o Distrito Federal, e ultrapassando a marca de 131 cidades participantes em 2012.



Sua cidade pode seguir o exemplo das muitas que já o fizeram e se inscrever enviando um email para cidades@wwf.org.br e assinando o Termo de Adesão. Escolas e instituições também não podem ficar de fora.

Sua participação pessoal é fundamental para o sucesso da Hora do Planeta. Não podemos mais consumir o equivalente a um planeta e meio de recursos para nossa subsistência na Terra. Adote práticas sustentáveis desde já e depois do 23 de março. Recicle. Reduza. Reutilize. É possível adotar mudanças simples no seu estilo de vida, que terão um grande impacto global. Evite desperdício de água e energia. Recorra a fontes alternativas, como solar e eólica, se possível. Use menos o carro e prefira o transporte público, a bicicleta e andar a pé. Coma menos carne vermelha. Consuma produtos locais, sempre que possível orgânicos. Informe-se mais sobre o tema. Nosso futuro comum está em perigo e as mudanças climáticas em curso ameaçam toda a vida na Terra. Sua consciência é a maior arma para combatê-las.


Acompanhe a Hora do Planeta no Brasil através dos nossos canais no Facebook, Twitter e YouTube. Divulgue a nossa mensagem. E veja aqui os desafios do “Eu vou se você for” — pessoas propondo alternativas para que todos adotem um estilo de vida mais correto ecologicamente (e de quebra mais saudável!).


Junte-se a nós. A Hora do Planeta já começou e não pode terminar quando as luzes se acenderem no sábado.



* Publicado originalmente no site WWF Brasil.



OS TRAPALHÕES

Por Rodrigo Constantino
O Globo

Publicado em 05/02/2013




Sou uma pessoa nostálgica. Uma das boas lembranças que tenho de minha infância é ficar no colo do meu falecido avô assistindo "Os Trapalhões". Eu adorava.
É por isso que devo agradecer ao governo Dilma por resgatar lembranças tão doces de minha vida. Acompanhar os atos de seus ministros é voltar no tempo, é como ver as trapalhadas da turma do Didi. Comecemos pelos malabarismos contábeis que o governo fez para apresentar o superávit fiscal de 2012. A coisa foi tão primária que faria um mágico de festa infantil ruborizar diante do amadorismo. Poderiam ao menos ter chamado um David Copperfield para ajudar a esconder as peripécias! O ministro Mantega é imbatível. Sua declaração sobre a taxa de câmbio comprova: "O câmbio é flutuante, mas, se exagerar na dose, a gente vai lá e conserta." Ou seja, o câmbio flutua, desde que na direção do valor que o governo considera "correto".
Na mesma linha, o ministro Lobão (não confundir com o músico inteligente) nos brindou com essa pérola ao falar sobre o aumento da gasolina: "O mercado é livre, mas não deve exceder o limite do razoável." Traduzindo: o mercado é livre, desde que coloque o preço que eu considero razoável. Quem precisa de preços tabelados quando se tem uma "liberdade" dessas?
O governo Dilma demonstra a cada dia seu forte ranço intervencionista. Pretende controlar toda a economia. Triste o país em que os preços mais importantes são todos decididos pelo governo! Mas o nexo causal nunca foi o forte dessa equipe econômica. Eles acreditam que a economia ainda não se recuperou a despeito de suas fantásticas medidas. Não passa por suas brilhantes cabeças que é justamente o contrário: a economia patina e a inflação sobe por causa do governo!
Os investidores estão assustados com o grau de intervenção arbitrária. Também, pudera: a presidente usa seu poder para criar "campeões nacionais", enquanto todos os privilégios e subsídios concedidos acabam prejudicando o restante, longe das graças estatais. O cobertor é curto. Para ajudar os "amigos do rei", o governo tem destruído setores inteiros. Basta ver o que aconteceu com o setor elétrico. As estatais foram dizimadas em bolsa, pois o governo, com foco no curtíssimo prazo, decidiu dar mais uma ajudinha aos industriais. Quem, em sã consciência, investiria em geração de energia em um cenário desses? Mas isso não impediu a presidente de fazer propaganda eleitoral, anunciando a queda das tarifas e abusando do ufanismo boboca: quem critica a medida está contra o país!
A Petrobras tem sido utilizada para fins políticos desde o começo da gestão petista. O governo segura o preço da gasolina defasado para não impactar as taxas de inflação. Faltam recursos para a estatal investir, e sua ineficiência cria a necessidade de importação de combustível. O Brasil perde, mas nunca se esqueçam de que "o petróleo é nosso" e a Petrobras é motivo de "orgulho nacional".
Curiosidade: por que a presidente não fez uso da rede nacional de rádio e televisão para comunicar ao povo o aumento da gasolina, como fez para anunciar a queda das tarifas de eletricidade? Pergunta retórica, claro. Sabemos a resposta. Mas o governo tem cartas na manga para conter a "inflação" (na verdade, o índice oficial, não a inflação verdadeira). A gasolina aumentou? Então basta aumentar a parcela de etanol na sua composição, diluindo o efeito. Se o próximo vilão for o feijão, já sabemos qual a solução: basta acrescentar mais água na feijoada!
Não devemos ficar surpresos com tais trapalhadas, quando lembramos que a Argentina é admirada por nosso governo, e que Delfim Netto é bastante influente na economia. Aliás, Delfim influencia nossa economia há décadas, sempre perto do poder. É uma espécie de Sarney da economia. O Brasil idolatra o fracasso. O resumo da ópera bufa? Não temos mais câmbio flutuante, a Lei de Responsabilidade Fiscal foi abandonada, a inflação ameaça sair de controle, os bancos públicos criaram uma bolha de crédito, a inadimplência aumentou, os investimentos não vêm e a economia não cresce. Promissor?
O crescimento dos últimos anos, que já foi medíocre, teve boa ajuda externa. Tanto que nossa produtividade não aumentou quase nada. Tivemos um empurrão da alta das commodities. Isso acabou. E agora? Como crescer com esses trapalhões no governo?
Eu achava graça nas piadas dos Trapalhões. Elas eram inofensivas, ainda que politicamente incorretas para nossos padrões chatos de hoje. Mas as trapalhadas do governo não têm a menor graça. Elas vão custar muito caro ao Brasil.

quarta-feira, 20 de março de 2013

Brasil reconhecerá diploma de engenheiros e arquitetos portugueses-


Brasil reconhecerá diploma de engenheiros e arquitetos portugueses. Engenheiros e arquitetos portugueses poderão ter o diploma reconhecido de forma quase automática no Brasil.



Engenheiros e arquitetos portugueses poderão ter o diploma reconhecido de forma quase automática no Brasil. A mudança, no primeiro momento, ficará restrita a um grupo de universidades federais –cabe às instituições públicas reconhecer o diploma de graduação estrangeiro. É um primeiro passo que pode repercutir em outros cursos. A intenção é assinar convênio entre universidades nacionais e portuguesas na próxima semana, durante visita ao Brasil do ministro de Educação e Ciência de Portugal, Nuno Crato. O Ministério da Educação brasileiro apoia a iniciativa.


Na prática, a alteração será sentida “em três, quatro meses”, estima o reitor da UFScar (Universidade Federal de São Carlos), Targino Araújo, presidente da comissão de Relações Internacionais da Andifes (associação de reitores). “É para facilitar esse processo. A questão da internacionalização [dos profissionais] é um fato.” Nos anos 1990, restrições a dentistas brasileiros em Portugal criaram rusgas diplomáticas. O imbróglio levou dez anos para ser resolvido. A demanda para acelerar o reconhecimento de diplomas portugueses é antiga, mas ganhou força diante da crise econômica na Europa. A revalidação não garantirá ao profissional o direito de atuar no país: isso depende de registro profissional dado pelos conselhos regionais. O Confea (Conselho Federal de Engenharia e Agronomia) diz que não fará objeção ao pedido de registro de portugueses.


Em média, a entrega do registro acontece em três meses, independentemente da nacionalidade do profissional. A entidade reconhece que o ritmo de formação de engenheiros está abaixo da demanda dos próximos anos, com investimentos em Copa e Olimpíadas. Pondera, porém, que a procura por cursos de exatas tem sido cada vez maior.



SISTEMA ONLINE

Quando um estrangeiro quer revalidar seu diploma no Brasil, independentemente do curso, o processo cabe às universidades públicas. A Andifes quer criar um sistema online para que essas instituições tenham acesso a processos em análise em todo o país e, assim, reduzam o tempo gasto.


Exemplo: uma universidade no AM poderá ver que outra do RS já revalidou diploma de jornalismo de uma faculdade estrangeira. Esse histórico poderá acelerar o trâmite do pedido de outro aluno da mesma instituição. ”Se o currículo do aluno já foi analisado antes, será rapidíssimo”, diz Araújo.


Veja a lista de universidades que integrarão o acordo entre Brasil e Portugal


Brasil

•UFScar (Universidade Federal de São Carlos)

•UFRN (Universidade Federal do Rio Grande do Norte)

•UFAL (Universidade Federal de Alagoas)

•UFPA (Universidade Federal do Pará)

•UFG (Universidade Federal de Goiás)

•UFPR (Universidade Federal do Paraná)

Portugal

•Universidade de Coimbra

•Universidade de Lisboa

•Universidade do Porto

•Universidade Técnica de Lisboa

•Universidade Nova de Lisboa

•Universidade de Aveiro

•Universidade do Minho

•Universidade de Évora

•Universidade de Açores

•Universidade do Algarve

•Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro

•Universidade da Beira Interior

•Universidade da Madeira

•Universidade Aberta

•Universidade Católica Portuguesa

Fonte: Folha de São Paulo