sexta-feira, 18 de maio de 2012

Chineses são candidatos a ficar com a CSA

16/05/2012

Valor Econômico


Um grupo siderúrgico chinês pode ser o mais cotado para adquirir o controle da Companhia Siderúrgica do Atlântico (CSA), no Brasil, de propriedade do grupo alemão ThyssenKrupp AG, avaliam fontes da indústria do aço e analistas do mercado ouvidos pelo Valor. Essa possibilidade foi apontada após o grupo alemão anunciar ontem, em comunicado, a decisão de colocar à venda sua usina instalada no Rio de Janeiro, alegando dificuldades com o aumento dos custos de produção no país. A usina laminadora do Alabama (EUA) também deve compor o pacote.

O presidente-executivo da multinacional, Heinrich Hiesinger, adiantou que a Thyssen pode oferecer a CSA para a própria Vale, sua parceira minoritária na empresa e a possíveis compradores na Ásia. A Vale, segundo apurou o Valor, não pretende vender sua fatia acionária de 26,81% na empresa. Na visão do mercado, dificilmente a mineradora vai se interessar pelos 73,19% do grupo alemão, pois siderurgia não é seu foco e esse setor vive um momento de baixos resultados mundialmente, com excesso de oferta de aço e crise na zona do euro.

Oficialmente, a Vale informou que não foi ainda comunicada da decisão do grupo alemão e não quis comentar o assunto.

Na análise de executivos da siderurgia e dos analistas do setor, o fato de a CSA ser sócia da Vale e ter um contrato de fornecimento de minério exclusivo com a mineradora até 2024 - ou seja, nos próximos doze anos - pode ser um complicador para a venda do controle da companhia. No mercado interno, a Cia. Siderúrgica Nacional (CSN) até se interessaria pelo negócio, pois tem minério de ferro, mas enfrenta a barreira da Vale, que supre a CSA. No caso da argentina Ternium, que comprou recentemente a Usiminas, a avaliação é que já gastou seu dinheiro na aquisição. A ArcelorMittal, com presença no país, está desinvestindo devido as dificuldades que vem enfrentando no mercado europeu e à sua dívida de quase € 25 bilhões.

Diante desse cenário, os chineses são apontados como potenciais compradores desse ativo.

Há algum tempo, as usinas da China tentam entrar no mercado brasileiro, sem sucesso. A Baosteel, maior siderúrgica chinesa, já tentou duas vezes instalar uma usina no país em parceria com a Vale, primeiramente no Maranhão e depois no Espírito Santo, mas fracassou. O grupo Wisco - Wuhan Iron and Steel Corporation, da província de Wuhan, negocia a construção de uma usina de aço em sociedade com a EBX, de Eike Batista, no Porto Açu, mas o projeto ainda não saiu do papel. Uma fábrica já pronta pode atrair o
apetite da Wisco e da Baosteel.

A nova estratégia dos alemães, aprovada pelo conselho de administração durante apresentação das contas do primeiro semestre de seu exercício fiscal, encerrado em 31 de março, que reportou perdas de € 1,06 bilhão, é "examinar opções estratégicas em todas as direções" - não só para a CSA, mas também para a unidade americana. As duas fábricas, CSA e laminadora do Alabama, compõem a ThyssenKrupp Steel Americas. Isso envolveria "uma parceria ou venda" desses dois ativos, os quais vêm dando seguidos prejuízos para o grupo, segundo o comunicado divulgado ontem.

Essa divisão, em valores ajustados, apresentou prejuízo de € 516 milhões no resultado antes de juros e impostos (Ebit) e foi a única das sete unidades de negócios do grupo a apresentar perda.

O valor contabilizado das duas fábricas, segundo o presidente executivo do grupo alemão, é estimado em € 7 bilhões. Hiesinger disse que a revisão dos negócios se deve as mudanças que ocorreram nos parâmetros econômicos no Brasil e nos Estados Unidos, "que mudaram em relação as nossas previsões iniciais". Segundo o executivo, "há razões claras que colocam agora essa estratégia de produzir placas de aço no Brasil a um custo reduzido para serem beneficiadas nos Estados Unidos e comercializadas com margens altas exposta a consideráveis riscos".

Heiesinger informou ainda que o atraso n as obras da CSA, que só entrou em operação em 2010, e só deve atingir 5 milhões de toneladas de placas programadas no primeiro trimestre de 2013, contribuiu para o grupo alemão ter perdas com depreciação de € 2,9 bilhões no último ano fiscal. A desaceleração na economia americana também frustou os alemães, que não contaram com prêmios previstos com o negócio.

O projeto do complexo siderúrgico da CSA, cuja produção de placas seriam beneficiadas nos Estados Unidos e na Alemanha foi o mais ambicioso do grupo ThyssenKrupp e seu maior investimento no mundo: custou € 5,2 bilhões. O projeto, iniciado em 2005, teve seu cronograma refeito quatro vezes, tendo sido em parte atropelado pela crise de 2008 que paralisou o mercado mundial de aço. Somente em março deste ano, a empresa chegou ao ritmo de produção de 4 milhões de toneladas de placas.

Ao Valor, Jorge Oliveira, presidente da CSA, disse recentemente que se tratava de "um investimento alto e de retorno lento". O complexo, em Santa Cruz, tem cinco mil empregados. Teve sérios problemas ambientais tendo que assinar um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com órgão do Rio para ter licença de pré-operação dos dois alto fornos.



quinta-feira, 17 de maio de 2012

Chegam ao porto de Paranaguá locomotivas novas da ALL



14/05/2012 - 23:15:57


Sete locomotivas da América Latina Logística (ALL) desembarcaram na última quinta-feira (10), no Porto de Paranaguá. Os equipamentos têm 4,5 metros de largura e 25 metros de comprimento e pesam cerca de 100 toneladas.

A Mundial Import & Export Solutions, assessoria técnica de comércio exterior e de serviços aduaneiros, é a responsável pela coordenação dos trâmites de importação das locomotivas, como a liberação aduaneira, documentação para trânsito aduaneiro e nacionalização das máquinas. Até o fim do mês, está programada a chegada de mais nove máquinas do mesmo porte.


Uma operação especial será necessária para transportar os equipamentos até Curitiba. Após o desembaraço fiscal, que deve durar em torno de 30 dias, as locomotivas serão transportadas, por caminhões de 12 eixos cada, até a capital. As locomotivas vieram dos Estados Unidos.


Em nota, a ALL informou que as 16 locomotivas DASH serão utilizadas na ampliação da capacidade de transporte no corredor central do Paraná, entre Curitiba, Maringá e Londrina. De acordo com a empresa, “as novas máquinas começam a operar no mês de junho. Antes disso, elas passarão por testes realizados na oficina de locomotivas da empresa em Curitiba”.


Sobre a Mundial Import & Export Solutions – Fundada em 1991, a Mundial Import & Export Solutions se diferencia no mercado pelo suporte oferecido ao cliente que abrange todas as etapas da cadeia de importação e exportação de produtos, máquinas e equipamentos. É uma Global Player que atua desde a coleta das mercadorias nos fornecedores, passando pelo transporte internacional, o despacho e desembaraço aduaneiro, bem como o transporte da mercadoria até a fábrica. A empresa ainda é pioneira no setor de serviços em comércio exterior, sendo a primeira no Brasil a ser certificada pela ISO 9000 desde 1997. Além da sede e um escritório operacional localizados em Curitiba, a empresa ainda conta com sedes operacionais nas cidades de Paranaguá e São José dos Pinhais, além do escritório terceirizado, a Mundial RSP, em São Paulo. A empresa completa a sua estrutura com representantes parceiros nos portos e fronteiras de todo o Brasil. Mais informações www.mundialnet.com.br .



MEP (MOVIMENTO PELA ÉTICA NA POLÍTICA) tenta evitar aumento dos vereadores de Volta Redonda




Vamos divulgar e ficar atentos para que nas próximas eleições saibamos em quem NÃO vamos votar. Veja e pesquise o que pensa os vereadores de hoje, que poderão candidatarem-se na próxima eleição. Vejam como eles tratam o dinheiro do povo.


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MEP tenta evitar aumento dos vereadores
Publicado em 16/5/2012, às 15h44
Última atualização em 16/5/2012, às 18h33
Felippe Carotta



Mobilização: Conselheiros do MEP se organizam em frente à Câmara na tentativa de barrar reajuste de 52% para vereadores



Felippe Carotta

Volta Redonda

Se decidir manter em 52% o percentual de reajuste do salário dos vereadores, a Mesa Diretora da Câmara Municipal enfrentará resistências. Por exemplo, do MEP (Movimento Ética na Política), que, hoje (16), protocolou um pedido no Ministério Público, na tentativa de barrar o Projeto de Resolução proposto pela Casa. O secretário da entidade, José Maria da Silva, o Zezinho, falou que o objetivo é evitar que o documento passe pela segunda votação.

O MEP ingressou com ofício endereçado à promotora da Tutela Coletiva, Flávia Monteiro de Castro Brandão. Na mensagem, o movimento argumenta que o reajuste de 52% aponta para "indícios de impactos desastrosos no orçamento municipal".

"Adiantamos que o valor foge aos princípios da razoabilidade e bom senso. Avaliamos que o gasto anual da Câmara, com a aprovação do projeto, passará de R$ 1,5 milhão para mais de R$ 3 milhões, somente com o salário dos edis", diz o pedido escrito pela entidade.

Zezinho explicou por que o MEP tomou a iniciativa de se mobilizar contra o reajuste de 52%:

- Baseamos nossa argumentação nos princípios da razoabilidade e da moralidade, constantes na Constituição Federal. Todo administrador público deve pautar suas atitudes nessas diretrizes, e não é nisso que os vereadores estão pensando ao cogitar dobrar o salário da próxima legislatura.

- Não é razoável retirar milhões por ano do orçamento municipal para encher os bolsos de políticos - acrescentou o líder comunitário.

O movimento pretende se atravessar no caminho da intenção dos parlamentares.

- Nosso objetivo, ao entrar com pedido no Ministério Público, é obter uma medida cautelar ou liminar, que evite o projeto de chegar à segunda votação. Afinal, caso o documento seja reafirmado, será mais difícil revertê-lo - destacou Zezinho.

- O MEP questiona o seguinte: se os trabalhadores recebem no máximo 6% de reajuste (totalizando 24% ao final de quatro anos), por que os vereadores querem o dobro disso? - complementou.

'Pode até ser legal, mas é imoral', pondera coordenador do MEP

Quem fez coro às declarações contundentes de Zezinho foi o coordenador do MEP, Luís Henrique de Castro Silva. O professor classificou a intenção dos vereadores como "imoral".

- É lamentável que os homens públicos deste país ignorem o fato de que o dinheiro com o qual eles lidam é da população.

O reajuste pode até ser permitido por lei, mas é imoral. A política não pode ser um meio de enriquecimento, mas, sim, um modo de servir à sociedade - polemizou.

- Duvido que o povo de Volta Redonda esteja de acordo com essa imoralidade que a Câmara quer levar adiante - emendou o educador.

Luís Henrique ressaltou que o subsídio atual dos parlamentares já deveria ser suficiente para eles.

- Um salário de R$ 7 mil já está ótimo, pois os vereadores ganham isso sem precisar nem fazer concurso. Para receber um valor desse quilate, milhares de brasileiros precisam ralar muito, perder horas de estudo, o que não aconteceu no caso desses políticos. Repito: é imoral - salientou.


Jair Nogueira (PV) defende o reajuste e Granato (PDT) ironiza iniciativa do MEP.



Procurado para comentar o assunto, o presidente da Câmara dos Vereadores de Volta Redonda, Jair Nogueira (PV), manteve-se firme na defesa do reajuste de 52%.

- Não tem nada de imoral. Passou-se a legislatura toda sem quaisquer reajustes, e a Constituição permite, no caso de uma cidade do porte de Volta Redonda, que o aumento seja no percentual apresentado - argumentou.

- Está tudo de acordo com a legislação, e, inclusive, isso é praxe em todas as Câmaras do país - completou o parlamentar.

O chefe do Legislativo Jair Nogueira (PV) frisou, ainda, que a atividade merece uma remuneração do "calibre" proposto:

- O vereador não trabalha apenas enquanto está no gabinete, mas, sim, em tempo integral. Somos fiscais do governo.

O vereador Júnior Granato (PDT) também se declarou a favor do aumento de 52%. Ele, aliás, ironizou a iniciativa do MEP:

- O movimento não conseguirá mudar nada, porque a proposta está dentro da lei. Não há nada errado, de modo que a organização do MEP não vai a lugar nenhum - disparou.

- O projeto está respaldado legalmente, em dispositivos que constam na Constituição. Está tudo certo - encerrou Granato.

Entenda o caso

Hoje, o DIÁRIO DO VALE noticiou a existência de um Projeto de Resolução, apresentado terça-feira da semana passada, pela Mesa Diretora da Câmara Municipal, que sugere o reajuste de 52% para os parlamentares.

O documento foi aprovado em primeira votação, por unanimidade, e, caso aconteça o mesmo na segunda votação, o subsídio dos parlamentares saltará de 7,4 mil (valor atual) para R$ 11,5 mil, entrando em vigor somente na próxima legislatura (janeiro do ano que vem).



Leia mais:  http://diariodovale.uol.com.br/noticias/2,57135,MEP-tenta-evitar-aumento-dos-vereadores.html#ixzz1v7eWNAGE






ABUSADOS VEREAORES DE VOLTA REDONDA QUEREM SE DAR AUMENTO DE 52%



Depois da redução do número de vereadores sem a devida diminuição das verbas, com obras para aumentar os gabinetes e sem devolução dos veículos dos vereadores que saíram; os vereadores de Volta Redonda agora querem se dar um aumento de 52% (salário passará de R$ 7.400,00 para R$ 11.500,00). Valor esse para, no máximo, 3 reuniões semanais de meio expediente.

Sem contar o número de assessores, secretários e outros funcionários que também aumentarão em 2013, já que a bancada também vai dobrar de tamanho em 2013 e com salário 52% maior.


Divulgue e PROTESTE, é o seu dinheiro que está indo pelo ralo!

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Projeto dá 52% de aumento a vereadores Publicado em 15/5/2012, às 20h04
Última atualização em 15/5/2012, às 20h05




 


América Tereza: ‘A Mesa Diretora não pode propor um reajuste acima do que a Constituição permite’


Volta Redonda


Hoje (15), vereadores falaram sobre o Projeto de Resolução, apresentado terça-feira da semana passada, pela Mesa Diretora da Câmara Municipal, que sugere o reajuste de 52% para os parlamentares. O documento foi aprovado em primeira votação, por unanimidade, e, caso aconteça o mesmo na segunda votação, o subsídio dos parlamentares saltará de 7,4 mil (valor atual) para R$ 11,5 mil, entrando em vigor somente na próxima legislatura (janeiro do ano que vem).

Segundo a vereadora América Tereza (PMDB), o percentual colocado em pauta respeita as determinações da Constituição Federal.

- Conforme estipula a lei, o pagamento manterá a proporção de 50% do vencimento de um deputado estadual. Aliás, atualmente, a quantia não corresponde exatamente à metade do vencimento que é pago na Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro) - explicou.

De acordo com dados apurados, o salário dos deputados, hoje, está na faixa de R$ 23 mil (e só poderá sofrer modificação efetiva em 2015, no início do próximo mandato). Sendo assim, seguindo o raciocínio de Tereza, os vencimentos dos vereadores chegará ao coeficiente autorizado legalmente - R$ 11,5 mil, exatamente a metade do que recebem os parlamentares na Alerj.

- A Mesa Diretora não pode propor nada além do que a Constituição permite - ressaltou América.

A peemedebista destacou, ainda, que, em breve, os vencimentos do prefeito e do vice será votado pela Câmara, também em relação ao mandato que começa em janeiro próximo.

- Ainda no mês de maio, devemos decidir sobre esse assunto, através de um Projeto de Lei. Isso tem que ser feito certo tempo antes das eleições - esclareceu.

Procurado para comentar o aumento, o presidente da Câmara, Jair Nogueira (PV), não respondeu às perguntas feitas pelo jornal e disse que estava ocupado no momento.

‘Percentual supera o acumulado de reajustes dos servidores', diz Paiva

O vereador Carlos Roberto Paiva (PT) informou que, na sessão plenária de ontem, o reajuste, aprovado em primeira votação na semana passada, não foi discutido novamente. "Ninguém tocou no assunto", salientou Paiva. Na primeira votação, Paiva não estava na sessão.

O vereador destacou que levará em conta alguns dados, quando o projeto for levado em segunda votação:

- Não sei em quais números, exatamente, a Mesa Diretora baseou a proposta. No entanto, o que posso dizer é que o acúmulo do percentual de aumento do funcionalismo público, durante os últimos quatro anos, gira em torno de 38,8%. Por outro lado, é importante lembrar, também, que o subsídio dos vereadores só é revisado a cada quatro anos, diferentemente dos servidores, que têm seus honorários revistos anualmente - disse Paiva.

E pontuou: "É preciso adotar parâmetros para analisar a proposta da Mesa Diretora, que ajudem a compor um raciocínio justo e legal".


Leia mais:
http://diariodovale.uol.com.br/noticias/2,57097,Projeto%20da%2052%20de%20aumento%20a%20vereadores.html#enviarLink#ixzz1v8EULDJr
 

quarta-feira, 16 de maio de 2012

ThyssenKrupp decide colocar à venda a CSA, empresa em que a Vale é sócia


Enviada em: quarta-feira, 16 de maio de 2012 09:35
Assunto: CSA
Por GLAUBER GONÇALVES / RIO, estadao.com.br, Atualizado: 16/5/2012 3:09



A ThyssenKrupp admitiu ontem que estuda vender a Companhia Siderúrgica do Atlântico (CSA), empreendimento no qual tem como sócia a Vale, a um mês de a usina completar dois anos de operação. O anúncio foi feito após meses de especulação no mercado sobre um possível plano da empresa alemã para se desfazer da planta instalada em Santa Cruz, na zona oeste do Rio, que sugou € 5,2 bilhões em investimentos e foi inaugurada em 2010 depois de sucessivos adiamentos.

Em um comunicado divulgado na Alemanha, a empresa diz que vai examinar opções estratégicas 'em todas as direções' para a unidade Steel Americas, que, além da CSA, inclui uma planta de laminação em Mobile, no Estado norte-americano do Alabama. No ano fiscal 2010-2011, todas as frentes de atuação da Thyssen tiveram resultado operacional positivo, exceto a Steel Americas. Outra possibilidade em análise é a busca de um sócio para o negócio.

A companhia justifica que, desde a concepção do projeto, os custos de produção aumentaram 'de forma desproporcional' no País. Contribuíram para a formação desse cenário, de acordo com a empresa, o aumento de custos trabalhistas, efeitos da inflação e, em particular, a apreciação do real.

O plano da CSA era produzir placas de aço de forma competitiva no Rio e mandá-las para laminação no Alabama. De lá, abasteceria clientes da indústria norte-americana.

Com a economia dos Estados Unidos andado de lado desde a crise de 2008, porém, o mercado por lá tem se mostrado desfavorável à Thyssen. Agora, a empresa reconhece o fracasso da estratégia e revela que só está conseguindo vender aço a um preço 'diferenciado' para o setor automotivo.

Para o presidente do Instituto Aço Brasil (IABr), Marco Polo de Mello Lopes, a situação da ThyssenKrupp é reflexo de um repique da elevação do excedente de aço no mundo. 'Após a crise de 2008, esperava-se o retorno à normalidade a partir de 2012, mas Europa e EUA, dois grandes mercados consumidores, estão adiando o retorno às condições normais de temperatura e pressão', avalia. Citando dados da Associação Mundial do Aço (WSA, na sigla em inglês), Lopes afirma que o volume excedente, que estava em 420 milhões de toneladas, passou a 530 milhões de toneladas.

Diante dessa conjuntura, encontrar um comprador ou sócio para a operação deve se mostrar uma tarefa complicada para os alemães, avaliam especialistas. 'Vai ser difícil vender nesse cenário. Eles podem achar um sócio, mas não vão achar comprador', afirma o estrategista-chefe da SLW Corretora, Pedro Galdi.

Ele não vê interesse de grupos brasileiros, como Gerdau, CSN e Usiminas, e acredita que faria mais sentido encontrar uma siderúrgica no exterior que tenha interesse em garantir o abastecimento de placas de aço para laminação.

Alternativas. Na Alemanha, o presidente da ThyssenKrupp, Heinrich Hiesinger, disse que vai oferecer a planta à Vale e que conversará com possíveis compradores na Ásia. Ele avaliou o valor das duas usinas (no Rio e no Alabama) em € 7 bilhões, montante bem inferior aos cerca de € 12 bilhões investidos nas plantas.

O executivo afirmou ainda que as plantas devem ser negociadas separadamente, pois não acredita que haja um interessado na operação conjunta das unidades.

Um novo aumento de participação da Vale, no entanto, é visto como pouco provável. No desenrolar da crise de 2008, a mineradora se viu obrigada a elevar sua fatia no empreendimento para 26,87% sob risco de não vê-lo sair do papel, num momento em que o governo Lula a pressionava para não abandonar investimentos em siderurgia.

A ThyssenKrupp detém os demais 73,13%. / COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS



terça-feira, 15 de maio de 2012

ENGENHARIA BRASILEIRA EM PERIGO




Vejam o absurdo: do Acordo de Bolonha, que os Portugueses vem reivindicar este ano ao Brasil:

1º Ciclo (3 anos) - Engenheiro Operacional - extinta a formação;

1º Ciclo (5 anos) - Engenheiro com Mestrado Integrado;

2º Ciclo (1 ano e 3 meses ) Mestrado em Engenharia de Segurança ( os 3 meses são para preparar a dissertação ) Ou seja, são Engenheiros com Mestrado

3º Ciclo (indefinido) - O Engenheiro Operacional é Mestre e Doutor.

E o Brasileiro com títulos e formação acadêmica muito superior, não tem absoluto direito a nenhum título e querem ter todos os direitos do engenheiro brasileiro, é a história da IMPOSIÇÃO DO COLONIZADOR SOBRE O COLONO e ele não passam hoje de necessitados de emprego, com uma educação destruída, de uma sociedade subserviênte a Francesa e Alemã, porém, continuam pensando como nossos COLONIZADORES.


Acordo de Bolonha

Objetivos

A declaração visa a tomada de ações conjuntas para com o ensino superior dos países pertencentes à União Europeia, com o objetivo principal deelevar a competitividade internacional do sistema europeu do ensino superior. Para assegurar que o sistema europeu do ensino superior consiga adquirir um grau de atracção mundial semelhante ao das suas extraordinárias tradições cultural e científica, delinearam-se os seguintes objetivos a serem atingidos na primeira década do terceiro milénio : [1]

• Promover entre os cidadãos europeus a empregabilidade e a competitividade internacional do sistema europeu do Ensino Superior.

• Adoptar um sistema baseado em três ciclos de estudos:

• 1.º ciclo, com a duração mínima de três anos - grau de licença, Licenciado. - de 180 a 240 ECTS;

• 2.º ciclo, com a duração de um ano e meio a dois (excepcionalmente um ano) - grau de mestre, Mestrado [2] , - de 90 a 120 ECTS (mínimo de 60 no 2.º ciclo) ;

• 3.º ciclo - grau de doutor, Doutorado [2] - Sem requerimentos de ECTS.

• ;

• Estabeler um sistema de créditos transferíveis e acumuláveis (ECTS), comum aos países europeus, para promover a mobilidade mais alargada dos estudantes. (Os créditos podem também ser adquiridos em contextos de ensino não superior, incluindo a aprendizagem ao longo da vida, desde que sejam reconhecidos pelos estabelecimentos de ensino superior de acolhimento;

• Promover a mobilidade dos estudantes (no acesso às oportunidades de estudo e formação, bem como a serviços correlatos),professores, investigadores e pessoal administrativo (no reconhecimento e na valorização dos períodos passados num contexto europeu de investigação, de ensino e de formação, sem prejuízo dos seus direitos estatutários);

• Promover a cooperação europeia na avaliação da qualidade, com vista a desenvolver critérios e metodologias comparáveis;

• Promover as dimensões europeias do ensino superior, em particular:

• Desenvolvimento curricular;

• Cooperação interinstitucional;

• Mobilidade de estudantes, docentes e investigadores;

• Programas integrados de estudo, de formação e de investigação.

• Países que aderiram

Para além dos 29 signatários iniciais, aderiram à Declaração de Bolonha até à reunião de ministros de Lovaina (2009) mais 18 países Albânia,Alemanha, Andorra, Arménia, Azerbaijão, Áustria, Bélgica (comunidades flamenga e francófona), Bósnia e Herzegovina, Bulgária, Cazaquistão,Chipre, Croácia ,Dinamarca, Eslováquia, Eslovénia, Espanha, Estónia, Finlândia, França, Geórgia, Grécia, Hungria, Islândia, Irlanda, Itália, Letónia,Lituânia, Liechtenstein, Luxemburgo, Macedónia, Malta, Moldávia, Montenegro, Noruega, Países Baixos, Polónia, Portugal, Roménia, Rússia, Santa Sé, Sérvia, Suécia, Suíça, Turquia, Reino Unido, República Checa e Ucrânia.

segunda-feira, 14 de maio de 2012

CSN lucra R$93 milhões no 1o trimestre, abaixo de previsões

11/05/2012 - 07:30:52


RIO DE JANEIRO, 10 Mai (Reuters) - A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) encerrou o primeiro trimestre de 2012 com lucro líquido consolidado de 93 milhões de reais, abaixo das previsões do mercado.

O resultado mostra queda ante os 615,7 milhões de reais obtidos um ano antes. A média das estimativas levantadas pela Reuters apontava para lucro líquido de 377,6 milhões de reais no período.

Apesar do recuo, a CSN entende que "as perspectivas para a economia mundial têm melhorado progressivamente após o revés de 2011 e o risco de uma desaceleração aguda está se dissipando", informou a empresa em seu relatório de resultados.



A companhia de Benjamin Steinbruch acredita nestas melhorias devido a um aumento gradativo da atividade nos Estados Unidos, à estabilização da economia chinesa e aos avanços nas reformas estruturais na Zona do Euro.

A receita líquida ficou em 3,9 bilhões de reais, levemente abaixo das previsões de 4 bilhões de reais. O valor representa uma alta de 3 por cento ante os 3,8 bilhões de reais registrados um ano antes.

"Este desempenho reflete, principalmente, o menor volume vendido de minério de ferro, bem como os menores preços praticados. A redução das vendas de minério de ferro decorreu dos efeitos da sazonalidade e das fortes chuvas que atingiram a região Sudeste no primeiro trimestre de 2012", informou a CSN.

As vendas de minério de ferro totalizaram 6,7 milhões de toneladas, alta de 1 por cento na comparação anual e queda de 17 por cento em relação ao trimestre anterior.

Já as vendas totais de aço foram de 1,3 milhão de toneladas, aumento de 7 por cento ante o mesmo trimestre de 2012 e alta de 9 por cento sobre o quarto trimestre de 2011.

Já o Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização, na sigla em inglês) ajustado ficou em 1,11 bilhão de reais, uma queda de 27 por cento, na comparação anual. O mercado esperava um Ebitda de 1,33 bilhão de reais.

A margem Ebtida caiu de 40 por cento para 29 por cento.

(Por Juliana Schincariol)

Montadoras prometem juro zero para se livrar de estoques



13/05/2012 - 21:53:39

Bancos privados também reduzem taxas, mas valor de entrada continua elevado
Cleide Silva, da Agência Estado

São Paulo - Montadoras tentam desovar parte dos estoques de veículos que está nas fábricas e nas revendas com ofertas, a partir desse fim de semana, de juro zero para vários modelos. O valor da entrada, porém, continua elevado - metade do preço do carro -, em razão da alta inadimplência registrada nos últimos meses. Bancos privados também reduziram taxas para financiamento de veículos.

Revendas e fabricantes encerraram abril com 366,5 mil veículos em estoque, o equivalente a 43 dias de vendas, maior nível desde o fim de 2008, no auge da crise financeira global. Esse quadro está levando várias montadoras a reduzirem a produção com férias coletivas ou redução de jornada de trabalho.



A francesa Renault oferece a partir de hoje a maioria dos modelos da marca com juro zero, em 36 parcelas, e entrada de 50% do valor do carro (Logan) e 60% para os demais (Sandero, Symbol, Mégane, Fluence e Duster). Para Clio, Kangoo e Master, o juro é de 0,99% ao mês na compra em 24 parcelas (com entrada de 50%) e de 1,19% em 60 meses e entrada de 40%. A promoção vale até o fim de maio.

A Volkswagen inicia campanha para todos os modelos da linha Gol, vendidos em 12 prestações sem juros e entrada de 50% do valor do produto. O banco da montadora também oferece modelos em 60 vezes sem entrada, mas nesse caso o juro é de 1,23% ao mês.

A Peugeot vende o modelo 207 com taxa mensal de 0,49% - são 36 parcelas de R$ 498,70, mais entrada de R$ 18 mil (55% do valor do carro). A Honda cobra 0,99% de juro para modelos da marca, também com entrada de 50% e o resto em 24 parcelas.

Ontem, a Caixa Econômica Federal e o PanAmericano anunciaram uma linha de crédito promocional para veículos novos com taxas a partir de 0,97% ao mês e prazos de até 60 meses. A linha é oferecida em todas as concessionárias que operam com essas instituições e não é necessário ser cliente de uma delas.

"A iniciativa tem o mérito de apoiar o segmento para alavancagem das vendas que se mostram menos vigorosas nos últimos meses", diz nota assinada pelo presidente do PanAmericano, José Luiz Acar Pedro.

O diretor da revenda Volkswagen Amazon, Marcos Leite, diz que os bancos continuam restritos na aprovação do crédito e só liberam "as fichas boas" - de cliente que não têm histórico de inadimplência e nem boa parte da renda já comprometida, por exemplo com compras no cartão de crédito. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo