terça-feira, 16 de agosto de 2011

O Raul (Texto de Max Gehringer - CBN)



Durante minha vida profissional, eu topei com algumas figuras cujo sucesso surpreende muita gente.

Figuras sem um vistoso currículo acadêmico, sem um grande diferencial técnico, sem muito networking ou marketing pessoal. Figuras como o Raul.

Eu conheço o Raul desde os tempos da faculdade. Na época, nós tínhamos um colega de classe, o Pena, que era um gênio.

Na hora de fazer um trabalho em grupo, todos nós queríamos cair no grupo do Pena, porque o Pena fazia tudo sozinho.

Ele escolhia o tema, pesquisava os livros, redigia muito bem e ainda desenhava a capa do trabalho - com tinta nanquim.

Já o Raul nem dava palpite. Ficava ali num canto, dizendo que seu papel no grupo era um só, apoiar o Pena.

Qualquer coisa que o Pena precisasse, o Raul já estava providenciando, antes que o Pena concluísse a frase.

Deu no que deu.

O Pena se formou em primeiro lugar na nossa turma. E o resto de nós passou meio na carona do Pena - que, além de nos dar uma colher de chá nos trabalhos, ainda permitia que a gente colasse dele nas provas.

No dia da formatura, o diretor da escola chamou o Pena de 'paradigma do estudante que enobrece esta instituição de ensino'.

E o Raul ali, na terceira fila, só aplaudindo.

Dez anos depois, o Pena era a estrela da área de planejamento de uma multinacional.

Brilhante como sempre, ele fazia admiráveis projeções estratégicas de cinco e dez anos.

E quem era o chefe do Pena? O Raul.

E como é que o Raul tinha conseguido chegar àquela posição? Ninguém na empresa sabia explicar direito.

O Raul vivia repetindo que tinha subordinados melhores do que ele, e ninguém ali parecia discordar de tal afirmação.

Além disso, o Raul continuava a fazer o que fazia na escola, ele apoiava.

Alguém tinha um problema? Era só falar com o Raul que o Raul dava um jeito.

Meu último contato com o Raul foi há um ano. Ele havia sido transferido para Miami, onde fica a sede da empresa.

Quando conversou comigo, o Raul disse que havia ficado surpreso com o convite. Porque, ali na matriz, o mais burrinho já tinha sido astronauta.

E eu perguntei ao Raul qual era a função dele. Pergunta inócua, porque eu já sabia a resposta.

O Raul apoiava. Direcionava daqui, facilitava dali, essas coisas que, na teoria, ninguém precisaria mandar um brasileiro até Miami para fazer.

Foi quando, num evento em São Paulo, eu conheci o Vice-presidente de recursos humanos da empresa do Raul.

E ele me contou que o Raul tinha uma habilidade de valor inestimável:...

ELE ENTENDIA DE GENTE!

Entendia tanto que não se preocupava em ficar à sombra dos próprios subordinados para fazer com que eles se sentissem melhor, e fossem mais produtivos.

E, para me explicar o Raul, o vice-presidente citou Samuel Butler, que eu não sei ao certo quem foi, mas que tem uma frase ótima: “Qualquer tolo pode pintar um quadro, mas só um gênio consegue vendê-lo".

Essa era a habilidade aparentemente simples que o Raul tinha, de facilitar as relações entre as pessoas.

Perto do Raul, todo comprador normal se sentia um expert e todo pintor comum, um gênio.

Essa era a principal competência dele.

'Há grandes Homens que fazem com que todos se sintam pequenos. Mas, o verdadeiro Grande Homem é aquele que faz com que todos se sintam Grandes".

Que país é este?

“Que país é este que junta milhões numa marcha gay, outros milhões numa marcha evangélica, muitas centenas numa marcha a favor da maconha, mas que não se mobiliza contra a corrupção?”


(07/07/2011 Juan Arias, correspondente no Brasil do jornal espanhol El País)

Seminário GovAgua III

Caros amigos,
O seminário GovAgua III terá lugar entre os dias 7 e 9 de novembro na USP no campus Butantã. O local está sendo definido. Por favor divulguem bem o evento. Havera Mesas Redondas, comunicações – 50 poderão ser apresentadas durante as sessões que terão lugar e Posters. O prazo para envio dos resumos é 22/8.
Em anexo a programação e organização e também já temos um site do evento que informa sobre tudo que já está definido http://www.redevale.ita.br/3EIGA/
Por favor nos ajudem a divulgar o evento e principalmente a mobilizar os estudantes a enviar propostas (resumos) até 22/8.

1)Segurança Hídrica e Vulnerabilidade – coordenador e organizador: Luiz Carlos Beduschi
2)Água e Pagamento de Serviços Ecossistêmicos -coordenador e organizador: Paulo de Almeida Sinisgalli
3)Inovação na Governança da Água - coordenadores e organizadores: Ana Paula Fracalanza e Pedro Roberto Jacobi
4) Mudança Climática, Desastres Naturais e Comunicação de Risco na Governança da Água- coordenador e organizador: Sonia Maria Flores Gianesella

Abs
Pedro Roberto Jacobi
Coordenador do GovAgua III

Inscrições para o Prêmio Samuel Benchimol encerram dia 31/8

ENSP, publicada em 15/08/2011
Criado em 2002, o Prêmio Professor Samuel Benchimol, uma homenagem ao empresário e educador, tem por objetivo promover a reflexão sobre as perspectivas econômicas, tecnológicas, ambientais, sociais e empreendedorismo para o desenvolvimento sustentável da Região Amazônica; fomentar a interação permanente entre os setores governamentais, empresariais, acadêmicos e sociais da Região Amazônica; identificar, analisar, selecionar e divulgar projetos de interesse empresarial e oportunidades de investimento a potenciais financiadores, públicos ou privados; e agraciar pessoas que se destacam no desenvolvimento sustentável da Região Amazônica. Inscrições até 31 de agosto.

Os projetos selecionados pela Comissão Julgadora serão agraciados com os Prêmios Professor Samuel Benchimol e Banco da Amazônia de Empreendedorismo Consciente. O valor total da premiação no Prêmio Professor Samuel Benchimol, para cada categoria, será de R$ 65 mil. Estes são considerados os prêmios de maior valor pecuniário da América Latina. Os valores definidos para a premiação sujeitam-se à dedução de tributos.

Categorias - O Prêmio Professor Samuel Benchimol inclui duas naturezas de premiação. A primeira, para a identificação de projetos inovadores nas áreas ambiental, econômico-tecnológica e social. A segunda, para reconhecimento de personalidades que contribuíram para o desenvolvimento da região.

As inscrições para os prêmios Benchimol 2011 podem ser feitas no site www.amazonia.mdic.gov.br.

Fonte: FIEAP
http://www.ensp.fiocruz.br/portal-ensp/informe/materia/?origem=1&matid=26942

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Dólar sobe mais de 2% com piora nos mercados externos

10/08/2011 17h07 - Atualizado em 10/08/2011 17h22
Moeda terminou o dia vendida a R$ 1,6275, com ganho de 2,35%.
Expectativa dos investidores para economia mundial piorou.
Do G1, em São Paulo
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• Ouro supera barreira de US$ 1,8 mil por onça e atinge novo recorde
• Bolsas europeias fecham em queda puxadas por setor bancário francês
O dólar fechou em alta de mais de 2% frente ao real nesta quarta-feira (10), acompanhando a piora nos mercados financeiros no exterior. A moeda norte-americana terminou vendida a R$ 1,6275, com ganho de 2,35% sobre o fechamento da véspera.
A instabilidade internacional continuou a ditar o rumo da cotação do dólar no Brasil, mesmo que o fluxo de capitais para o país dê sinais de continuar consistente por causa da atuação de exportadores.
Na primeira semana de agosto, com os mercados globais já turbulentos por causa das preocupações com uma estagnação do crescimento econômico e com a dívida dos Estados Unidos e da Europa, o fluxo cambial no Brasil somou US$ 3,579 bilhões líquidos, segundo dados do Banco Central (BC). Exportadores interessados em aproveitar a alta do dólar foram os responsáveis pelo saldo positivo, confirmando a percepção de profissionais de mercado.
O canal de transmissão da volatilidade internacional para o mercado de câmbio no Brasil são os contratos futuros. Na terça-feira, os estrangeiros reduziram as posições vendidas em dólar futuro em 18,5 mil contratos, ou quase US$ 1 bilhão, e os investidores institucionais nacionais diminuíram a exposição em 27,2 mil contratos, ou US$ 1,4 bilhão.
Ao reduzir as posições vendidas em dólares, os investidores demonstram menor interesse em apostar na valorização do real. O movimento, em linha com a intenção do governo ao taxar operações com derivativos há duas semanas, também pode ser explicado por um temor maior dos investidores a respeito de uma alta do dólar, que traria prejuízo a essas posições.
"O mercado está extremamente arisco", disse o diretor de tesouraria do Banco Prosper, Jorge Knauer.
Ele aposta, no entanto, que a volatilidade tende a diminuir ao longo dos próximos dias, ecoando a avaliação dentro do BC . "Não acho que estejamos passando por uma crise do padrão que vimos em 2008, basta ter um pouco de paciência que o mercado diminui a amplitude entre a mínima e a máxima e volta a operar em um padrão normal".
Medidas para o câmbio

O economista da Rosenberg Consultores Associados, Rafael Bistafa, diz que a apreciação do dólar deve-se mais à deterioração das expectativas dos investidores para a economia mundial, em detrimento das últimas declarações do ministro da Fazenda, Guido Mantega, a respeito do câmbio.
Na terça-feira, em audiência pública na Câmara dos Deputados, Mantega defendeu o pacote cambial lançado pelo governo há cerca de duas semanas - que tributou com 1% de IOF a variação das posições vendidas em câmbio dos bancos, empresas e fundos e autorizou o Conselho Monetário Nacional (CMN) a regular o mercado de derivativos. Ele disse ainda que não se pode dar liberdade ao mercado financeiro, citando como exemplo os Estados Unidos.
"As declarações de Mantega perdem peso quando se analisa o atual quadro externo. Além disso, dificilmente o governo adotará uma nova medida cambial enquanto não conseguir operacionalizar as regras do último pacote. O mercado segue com muitas dúvidas", avalia.
Com informações da Reuters e do Valor Online

Dólar fecha em queda em dia nervoso nos mercados

09/08/2011 17h08 - Atualizado em 09/08/2011 17h29
Moeda terminou o dia vendida a R$ 1,59, em baixa de 1,39%.
Cotação chegou a subir a R$ 1,65, mas recuou após comunicado do Fed.
Do G1, com informações da Reuters
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• BC dos EUA mantém juros e diz que riscos para economia aumentaram
Depois de subir quase 2% na véspera, o dólar voltou a perder valor frente ao real nesta terça-feira (9). Em dia nervoso nos mercados, a moeda norte-americana fechou vendida a R$ 1,5901, em baixa de 1,39%.
Ao longo do dia, a moeda chegou a passar de R$ 1,65, enquanto o mercado aguardava o comunicado do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) sobre a política monetária dos Estados Unidos. Após a divulgação, a cotação da moeda mudou de rumo.
Fed
Nesta terça-feira, o Fed manteve inalterada a taxa básica de juros da economia, entre 0 e 0,25%. No comunicado, o banco central dos EUA indicou que os riscos de piora da economia aumentaram.
No texto, o Fed afirmou que as informações analisadas pelo Fomc (o comitê de política monetária dos EUA) desde junho indicam que o crescimento da economia tem sido “consideravelmente menor” do que o comitê esperava.
"A gente está a reboque do que está acontecendo no mundo inteiro", disse o consultor financeiro da Previbank DTVM, Jorge Lima. "A volatilidade é algo que há muito tempo a gente não vê, está muito forte. Extremamente forte."
O Fed não prometeu explicitamente uma nova rodada de compra de ativos, mas disse estar preparado para atuar, se necessário, para estimular ainda mais a economia. Para alguns analistas, porém, ainda não há motivos para otimismo.
"O receio de um mundo mais deflacionário a partir do desempenho do primeiro semestre e da decisão de reduzir o déficit fiscal cortando gastos vai se instalando", afirmou em relatório o economista-chefe do Banco Fator, José Francisco de Lima Gonçalves.

Não se pode dar liberdade para os mercados financeiros, diz Mantega

09/08/2011 18h40 - Atualizado em 09/08/2011 19h46
IOF para o mercado de derivativos é eficaz, diz ministro da Fazenda.
'Ouvimos reclamações com satisfação; medidas atingiram seu objetivo', diz.
Alexandro Martello Do G1, em Brasília
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, avaliou nesta terça-feira (9), no plenário da Câmara dos Deputados, que o governo não pode dar liberdade para os mercados financeiros. "Os Estados Unidos foram quase à bancarrota. Não permitiremos isso para o Brasil", acrescentou o ministro ao justificar seus temores.
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• 'Está todo mundo desesperado', diz Mantega
• Governo cobra 'pedágio' para reduzir especulação contra real, diz Mantega
A crise financeira internacional se agravou em setembro de 2008, após o anúncio de concordata do banco norte-americano Lehman Brothers, envolvido com os chamados "ativos tóxicos" do mercado imobiliário. A crise também teve origem na alta possibilidade de "alavancagem" das operações, ou seja, do grande valor das apostas dos bancos em relação aos seus ativos - necessários para honrar as operações. Essa alta possibilidade de alavancagem (liberdade) foi criticada posteriormente por economistas.
Para Mantega, a sobretaxa instituída pelo governo no mercado futuro de câmbio (derivativos) anunciada recentemente, por meio do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), visa justamente coibir a especulação que pressionava para baixo a cotação do dólar no Brasil, e prejudicava a competitividade das empresas brasileiras - visto que dólar baixo encarece as vendas externas e torna as compras do exterior mais baratas.
"Com o IOF, taxamos especulação financeira de curto prazo e continuaremos fazendo isso. Começamos a fazer em 2009 e conseguimos atenuar a valorização do real. Entramos no mercado de derivativos porque é mais alavancado. É lá que, na maioria das vezes, se forma o preço do câmbio. E estamos fazendo o que vários países estão fazendo. Não se pode dar liberdade para os mercados financeiros", disse ele.
Segundo o ministro da Fazenda, a taxação do mercado futuro por meio do IOF é "eficaz". "Ela traz ao CMN a possibilidade de limitar a especulação, de exigir mais margem. Os Estados Unidos estão fazendo coisa parecida com fundos de hedge. São medidas prudenciais, que limitam especulação. A medida foi eficaz, tanto que doeu. Se não fosse eficaz, não teria gente criticando. Quem pede a liberação, é quem está reclamando. Ouvimos as reclamações com satisfação. Quer dizer que as medidas atingiram seu objetivo", afirmou ele.
A resposta de Mantega foi dirigida ao ex-ministro da Fazenda, Maílson da Nóbrega, que, no mesmo evento mais cedo, criticou a medida, dizendo que ela não tinha sido adotada, até o momento, em nenhum outro lugar do mundo. Segundo avaliou Maílson, a possibilidade de o Conselho Monetário Nacional (CMN) aumentar a taxação, atualmente em 1%, para até 25%, representa um "AI-5" do mercado futuro.
De acordo com ele, a queda do dólar, nas últimas semanas, antes do agravamento da crise, tinha relação com o enfraquecimento da moeda norte-americana em todo mundo, e não com as operações no mercado futuro brasileiro. Após a resposta de Mantega, Maílson afirmou não ser "porta voz" de nenhum grupo.

Juro do cheque especial sobe e é o maior desde 2005, diz Anefac

09/08/2011 12h22 - Atualizado em 09/08/2011 12h22
Taxa média cobrada chegou a 8,27% ao mês em julho.
Entre as linhas pesquisadas, apenas a do cartão de crédito ficou estável.
Do G1, em São Paulo
saiba mais
• Veja o guia do crédito do G1

As taxas de juros cobradas das pessoas físicas voltaram a subir em julho, segundo levantamento da Associação Nacional de Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac). Na quinta alta mensal dos juros registrada este ano, a taxa média passou de 6,80% ao mês em junho para 6,84%.
Das linhas de crédito pesquisadas, apenas a do cartão de crédito se manteve estável, em 10,69% ao ano. Já a taxa média do cheque especial passou de 8,10% ao mês para 8,27%, a maior desde fevereiro de 2005.
Entre as linhas de crédito para as pessoas físicas, a taxa do empréstimo pessoal em bancos também teve elevação, de 4,63% ao mês em junho para 4,67% no mês passado. Em financeira, a taxa do empréstimo passou de 9,30% para 9,34%; enquanto o juro do financiamento de automóvel subiu de 2,34% para 2,37%. No comércio, o juro subiu de 5,66% ao mês em junho para 5,70%.
Para as pessoas jurídicas, a taxa média de juros passou de 3,96% ao mês em junho para 4,05% no mês passado, a maior desde outubro de 2009, segundo a Anefac.

Mercado vê sinalização de que BC estaria pronto para reduzir juros

Em reuniões fechadas com executivos do mercado financeiro e investidores nesta terça-feira, o diretor de Política Econômica do BC, Carlos Hamilton, deu sinais claros de que, se a situação externa piorar, eles estão prontos para reduzir os juros, na interpretação de alguns participantes.
O G1 teve acesso ao teor das conversas entre o BC e os executivos em São Paulo. A percepção de alguns presentes é de que o governo deverá agir de maneira diferente das medidas adotadas em 2008 em função da crise financeira internacional. Há três anos, o governo aumentou gastos e demorou a reagir com a taxa de juros.
O diretor do BC teria afirmado por diversas vezes que o país tem atualmente uma política fiscal adequada, e, no entendimento dos executivos, Hamilton sinalizou que a reação do governo à crise econômica mundial deverá ficar focada na política monetária.
Outro sentimento importante apontado pelos presentes à reunião com Carlos Hamilton na capital paulista foi o de uma maior harmonia entre o BC e o Ministério da Fazenda na avaliação dos desdobramentos da crise mundial. Aparentando tranqüilidade e segurança, segundo os relatos, Hamilton teria indicado que o BC está em compasso de espera para agir. Mas não demonstrou urgência.
As principais razões apontadas pelos participantes para a aparente calma do BC em relação ao impacto da crise no Brasil são o volume das reservas cambiais, hoje em torno de US$ 350 bilhões, e principalmente porque a chamada alavancagem do sistema financeiro (exposição ao risco) está menor que em 2008.
Sobre a inflação, Carlos Hamilton teria indicado que o BC está satisfeito com a estratégia de convergência mais suave do IPCA (índice oficial) à meta de 4,5% em 2012, impondo um custo menor à economia. O diretor teria dito ainda que os recentes aumentos de juros pelo Copom deverão afetar em algum momento a inflação corrente e o ritmo do mercado de trabalho. Este, provavelmente levará mais tempo para reagir.
Procurada, a assessoria de imprensa do BC disse ao G1 que a instituição não comenta avaliações e interpretações de mercado e que encontros com investidores e executivos do mercado financeiro fazem parte da rotina dos diretores do BC.
A melhora dos mercados financeiros nesta terça-feira deve ter ajudado ao diretor de Política Econômica do BC a defender sua visão do quadro atual do Brasil e a capacidade do país em reagir à crise internacional sem causar danos graves à economia brasileira.