sexta-feira, 18 de novembro de 2011

A inversão de valores e a importância da engenharia –

Artigo de Milton Golombeck
quinta-feira, novembro de 17 de 2011
Publicado no sitio do CREA-RJ (http://www.crea-rj.org.br/)



Vivemos em uma sociedade na qual são valorizados predominantemente as aparências e o glamour. Modelos, cantores, atores e atletas se sobrepõem, com seus valores, a outros valores essenciais ao progresso da condição humana e à melhoria da qualidade de vida. Mas o problema não é apenas brasileiro;
é fenômeno universal, com algumas raras exceções.

Mas não se pode esquecer que basicamente tudo o que utilizamos em nosso dia a dia – meios de transporte, tais como rodovias, ferrovias, aeroportos, edifícios residenciais, espaços para abrigar hospitais, escolas, centros culturais etc., tudo isso são projetados pela inteligência de arquitetos e engenheiros. A Engenharia, em meu entendimento, é a maior responsável pelo progresso da humanidade em todos os campos do conhecimento humano.

O futuro não depende das celebridades, muitas das quais alegram e satisfazem o nosso dia a dia, mas, sim, dos cientistas, pesquisadores em todas as áreas, tecnólogos e engenheiros que continuam a construir as condições para um futuro melhor.

Na mesma semana em que os jornais, revistas e TVs gastaram páginas e horas para mostrar e comentar as roupas e joias usadas na entrega do Oscar, foi dado o prêmio Russ Prize – equivalente ao Nobel de Engenharia – para os engenheiros Earl Bakken e Wilson Greatbatch. Contudo, nenhum comentário apareceu na mídia a respeito disso. E essas personalidades, foram os inventores do marca-passo. Graças a elas, atualmente mais de 4 milhões de pessoas estão vivas. São instalados mais de 400 mil marcapassos por ano no mundo.

Na inauguração das grandes obras de Engenharia costumam aparecer as autoridades eventualmente de plantão. Mas os nomes dos engenheiros e dos projetistas que as projetaram e construíram, invariavelmente são negligenciados e esquecidos. Quando muito, são divulgados nos nomes das construtoras. Nos folhetos de venda dos imóveis e coquetéis de lançamentos aparecem os paisagistas, decoradores de interiores e imobiliárias. Mas não aparecem os nomes das empresas de Engenharia envolvidas nos projetos de estruturas, fundações e instalações. A Engenharia é encarada quase como um mal necessário.

Só somos lembrados quando ocorrem catástrofes e acidentes em obras. Nestas horas, todos querem identificar os engenheiros responsáveis. É nossa, a responsabilidade de mudar este quadro, valorizando nossa profissão, fazendo com que as conquistas da Engenharia sejam reconhecidas e deixem de ficar em terceiro plano. Esta falta de reconhecimento e valorização tem consequências diretas nas remunerações dos serviços de Engenharia.

As imobiliárias, que não tem nenhuma responsabilidade pelas edificações, nem pelo seu desenvolvimento, recebem 6% do valor geral de vendas (VGV) enquanto todos os projetos de engenharia da obra somados representam no máximo 2% do VGV. Pior: ninguém discute os gastos com corretagem. Em compensação discutem os custos de projeto e das soluções de Engenharia. Trata-se de uma total e absoluta Inversão de Valores!

Com o crescimento da economia no Brasil, cada vez mais a nossa profissão será necessária. Com mais de 40 anos de atividade, passando por vários planos econômicos, posso afirmar que escolhi a profissão ideal. Precisamos de mais engenheiros e tecnólogos urgentemente. A valorização da profissão fará com que mais estudantes se interessem em entrar num dos campos mais desafiadores e gratificantes das atividades humanas: a Engenharia!

*Milton Golombek é presidente da Associação Brasileira de Empresas de Projetos e Consultoria em Engenharia Geotécnica (ABEG)

http://www.crea-rj.org.br/blog/a-inversao-de-valores-e-a-importancia-da-engenharia-artigo-de-milton-golombeck/


Eleições 2011 – Agostinho Guerreiro é reeleito à Presidência do CREA-RJ


quinta-feira, novembro de 17 de 2011

O presidente do CREA-RJ, Agostinho Guerreiro, foi reeleito para novo mandato de três anos (2012-2013-2014). Ele obteve 33,8% (2.616) do total de 7.749 votos.

Em discurso aos funcionários, colaboradores e parceiros do Conselho do Rio, Agostinho agradeceu emocionado à aprovação de sua primeira gestão nas urnas e prometeu trabalhar ainda mais para que o CREA-RJ se consolide como referência no Sistema e na sociedade.

“Cada servidor nos sensibiliza de forma especial. Fique extremamente emocionado de ouvir mensagens de apoio durante a campanha. Nada aqui poderia ter sido feito sem trabalho de equipe, que só é possível com a contribuição de vocês”, declarou. “Vamos continuar nossa luta. Chegamos juntos e temos muito pela frente”, acrescentou o presidente reeleito, que foi aplaudido e ovacionado pelos presentes.

Agostinho também manifestou seu apreço pelos esforços da Comissão Eleitoral Regional (CER), pelo exercício da interinidade de seu vice Clayton Vabo e pela eleição de seu chefe de Gabinete, Arciley Pinheiro, como conselheiro federal junto ao Confea.

A contagem dos últimos votos foi anunciada por Francis Bogossian, presidente do Clube de Engenharia, de onde veio a última urna.

Bogossian exaltou a organização e o processo democrático, transparente, que evitou qualquer tipo de contratempo. “Cada um exerceu seu poder de voto, de acordo com o que achou que era melhor para o Conselho”.





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quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Como reter bons funcionários?


15/11/2011 - 22:48:45

Um bom relacionamento com o gestor ajuda a manter os funcionários na empresa, alerta especialista
Editado por Priscila Zuini, de Exame

Como reter bons funcionários?
Respondido por Adriana Gomes, especialista em gestão de pessoas

Esse tem sido um dos maiores desafios das empresas e dos profissionais da área de Recursos Humanos nos últimos tempos. Não creio que exista uma resposta fácil para essa pergunta, pois o universo de possibilidades, de atividades, cargos e segmentos, acaba influenciando e determinando algumas condições específicas.


De modo geral, creio que o gestor tenha um papel muito importante neste processo. Existe a máxima que diz: “pessoas se demitem de seus gestores e não da organização em que trabalham.” Assim, essa relação profissional, entre gestor e gerido, tem sido o foco do investimento de bilhões de dólares em treinamento no mundo inteiro. Não há dados específicos, mas as cifras são gigantescas, o que sugere que há muita fragilidade nessa relação.

Atualmente, fala-se muito na tentativa de desenvolver as competências do líder coach, ou seja, alguém com foco e interesse em pessoas, além de dominar as rotinas do seu trabalho. O líder coach consegue ensinar sua equipe, dedicar boa parte de seu tempo às pessoas e aos relacionamentos, inspirando e tirando o melhor de cada indivíduo com técnicas e ferramentas específicas de liderança.

O mais importante é saber que a boa qualidade nas relações líderes-liderados interfere fortemente no processo de retenção. Mas o gestor também não é o único responsável por isso. Existem outros aspectos que devem ser levados em consideração.

Entre eles, boas práticas de gestão e políticas de RH que valorizem e incentivem o profissional, bons salários, perspectivas de crescimento e possibilidade de novos desafios. Mas tudo isso pode falhar se não houver alinhamento entre os valores e objetivos de carreira do profissional com a empresa.

Adriana Gomes é coordenadora do Centro de Carreira e do Núcleo de Estudos e Negócios em Desenvolvimento de Pessoas da pós-graduação da ESPM.



Freio nas Montadoras afeta aço brasileiro

Crise de aço: setor siderúrgico latino-americano tenta pulverizar mercado - Guia de Empresas - Conteúdo Técnico Indústria Metal-Mecânica

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A TERMIUM QUER A USIMINAS


16/11/2011 - 22:39:16
Tiago Lethbridge

As negociações para a mudança no bloco de controle da Usiminas podem ganhar um desfecho surpreendente. Nem CSN, nem Gerdau: a Ternium, que pertence ao grupo ítalo-argentino Techint, é forte candidata a nova controladora da Usiminas.

Segundo EXAME apurou, a Ternium ofereceu o equivalente a 40 reais por cada ação em mãos de Camargo Corrêa e Votorantim. As duas empresas detêm, somadas, 26% das ações votantes da Usiminas. Por esse preço, Camargo e Votorantim estão dispostas a sair do negócio, assim como o fundo dos funcionários da Usiminas, que tem 10% das ações ordinárias.

Nesta quarta-feira, as ações ordinárias da Usiminas eram negociadas a 23 reais.



Os japoneses da Nippon Steel (que têm 27,8% das ordinárias) têm o direito de preferência — portanto, podem adquirir as ações de Camargo e Votorantim pelo mesmo preço oferecido por um eventual comprador. Qualquer novo membro do bloco de controle da Usiminas tem, assim, de obter a bênção da Nippon. De acordo com um executivo que participa das negociações, os japoneses já avisaram que não exercerão seu direito de preferência caso o novo sócio seja a Ternium.

A proposta da Ternium é uma surpresa para quem acompanha a novela Usiminas de perto. Há meses se especula sobre o futuro do bloco de controle da empresa. Os dois mais fortes candidatos à compra da participação de Camargo e Votorantim eram a CSN, de Benjamin Steinbruch, e a Gerdau.

As negociações entre Ternium, Camargo, Votorantim e Nippon estão bem encaminhadas. Caso não haja uma reviravolta, o anúncio da transação pode ser feito até o fim de novembro.


Vazamento de Óleo no Campo Frade (Chevron) na Bacia de Campos


 Operação de contenção de vazamento do campo do Frade, operado pela Chevron Terceiro / Foto de divulgação


A Chevron Corp. afirmou nesta terça-feira que o vazamento de óleo na área do campo de Frade, na Bacia de Campos (RJ), foi aparentemente contido, no primeiro sinal de progresso nas tentativas de deter o avanço do vazamento na região.

Segundo comunicado da empresa norte-americana, um monitoramento mostrou uma "redução significativa" na quantidade de óleo que vazava numa fenda de solo oceânico.

O vazamento, revelado na quinta-feira passada, jorrou um volume estimado entre 400 e 650 barris por dia no mar da região, que fica a 370 quilômetros a nordeste do Rio de Janeiro.

O comunicado é o primeiro sinal de que as tentativas da empresa de conter o vazamento estão dando certo. O governo iniciou um processo contra a empresa e disse que as perfurações no local provavelmente aumentaram a pressão na região onde o poço está localizado, provocando o vazamento.

O incidente deve aumentar o escrutínio sobre as operações de segurança para perfurações na costa, num momento em que o Brasil busca explorar novas e grandes reservas e se tornar um importante exportador de petróleo.

Analistas dizem que ainda é cedo para dizer se o vazamento atrasaria a exploração de petróleo em águas profundas na região conhecida como pré-sal, que, estima-se, tenha mais de 50 bilhões de barris de petróleo.

Os novos investimentos na camada do pré-sal estão estagnados devido a disputas sobre como distribuir os royalties de petróleo entre os estados brasileiros.

Exploradores belgas terão de refazer rota na Antártida


da redação - fonte: Reuters - Robert-Jan Bartunek
16 de novembro de 2011 - 16:01


ANTÁRTIDA - Exploradores belgas terão de refazer rota na Antártida - Foto: Divulgação

BRUXELAS (Reuters) - Dois exploradores belgas na Antártida, que tentam estabelecer um recorde mundial para a mais longa expedição polar sem apoio externo ou ajuda motorizada, vão tentar traçar uma nova rota após fortes tempestades tornarem o curso original intransitável.

Os aventureiros Dixie Dansercoer e Sam Deltour tinham como objetivo tirar proveito dos padrões de vento do continente para cobrir um recorde de 6.000 quilômetros em 100 dias, usando pipas para ajudar a navegar com trenós através do gelo e da neve.

Após 10 dias de expedição na Terra da Rainha Maud, a dupla encontrou "sastrugi" (formação de neve e gelo feita por ventos fortes) intransitável, além de ventos contrários avassaladores, o que tornou impossível continuar no percurso escolhido.

"Passamos dez dias em um labirinto de sastrugi, como resultado de três tempestades de inverno sem precedentes. Nós só conseguimos avançar 4 quilômetros por dia", disse Dansercoer à Reuters por telefone via satélite da Antártida.

"A Terra da Rainha Maud tornou-se uma área intransponível para os viajantes polares como nós."

A fim de quebrar o recorde de cinco anos atrás estabelecido pelo norueguês Rune Gjeldnes, a dupla teria que percorrer uma média de 60 quilômetros por dia.

Um avião russo terá como objetivo resgatar a dupla na quarta-feira para levá-los de volta à estação de pesquisa NOVO, de onde eles vão planejar uma nova rota.

"Estamos esperando ouvir os pilotos, mas o tempo está muito ruim, então estamos esperando impacientemente", afirmou Dansercoer.

"Ao longo dos últimos dez dias as temperaturas estiveram entre -30 e -40 graus Celsius, e nós enfrentamos ventos constantes. Isso é pedir problema e nós vimos os primeiros sintomas de congelamento em torno de nossos narizes e bochechas. Temos que ter muito cuidado."

Acompanhe a expedição pelo site oficial: www.antarcticice.be


http://www.antarcticice.be/