quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Usuários de Facebook, Twitter e Orkut estão ficando cansados das redes sociais, diz Gartner

Publicada em 16/08/2011 às 10h23m
O Globo (economia.online@oglobo.com.br)

RIO - Uma pesquisa realizada pela Gartner com usuários de redes sociais como Twitter, Facebook e Orkut afirma que "há sinais de maturidade no mercado" e há grupos de internautas que estão mostrando uma espécie de "fadiga das mídias sociais". Um levantamento sobre uso, frequência de acessos e opiniões dos usuários, com objetivo de analisar tendências feito com 6.295 pessoas, com idade entre 13 e 74 anos, em 11 mercados desenvolvidos e em desenvolvimento entre dezembro de 2010 e janeiro de 2011, mostra que parte significativa dos entrevistados disse que está usando menos as redes sociais.


Dos participantes, 24% disseram que usam seu site de rede social favorito com menos frequência do que quando se inscreveu. O grupo com maioria de 'early adopters' mostrou tendências em optar por mais praticidade e se entendiar mais facilmente. Entretanto, outro grupo mais entusiasmado e também mais jovem, que corresponde a 37% dos entrevistados, afirmaram que estão usando sites de redes socais ainda mais e são os mais interessados em inovações.

- Os adolescentes e os que estavam perto dos seus vinte anos eram significativamente mais propensos a dizer que tinha aumentado a frequência no uso de redes sociais - disse Charlotte Patrick, analista de pesquisas do Gartner. - Enquanto uma fatia significante que representa outro extremo da pesquisa - e que mostra um certo equilíbrio entre faixas etárias - afirmou estar usando menos os sites de redes sociais - disse.

Redes sociais cansam o usuário com o tempo
A pesquisa levantou uma pequena mostra de usuários, entretanto aponta para uma "fadiga das redes sociais" entre os usuários mais antigos, de acordo com Brian Blau, diretor de pesquisas da Gartner. Os resultados do levantamento que mostram que 31% dos mais jovens também indicaram que já estão ficando entediados com seu site preferido.

- É uma situação em que os fornecedores de mídias sociais devem monitorar e decidir como terão que inovar para manter a atenção dessas pessoas - afirmou Blau. - A nova geração de consumidores é inquieta e em gasta pouco tempo no site, é preciso muita criatividade para gerar um impacto significativo - acrescentou Blau que acredita que mudanças são necessárias para prender o interesse em plataformas consideradas "antigas".

Outros 33% dos entrevistados disseram estarem preocupados com a privacidade on-line, uma tensão mais frequente nos mais velhos e não tão presente do discurso dos mais jovens que afirmaram que a falta de privacidade ainda não é um fator que os incomode.

Usuários de redes sociais pelo mundo
Segundo o Gartner, os mercados mais equilibrados para sites de redes socais são Japão, Reino Unido e EUA, que apresentaram cerca de 40% dos entrevistados usando cada vez mais seus sites preferidos do que quando começaram, outros 40% usando da mesma forma e cerca de 20% usando cada vez menos.

Entre os mais entusiasmados estão Coreia do Sul e Itália com cerca de 50% dos entrevistados afirmando que usam sites de redes socais com mais frequência do que quando se inscreveram neles.

Países com mais usuários entrevistados mostraram sinais da fadiga como Brasil e Rússia, com uma faixa entre 30% e 40% das pessoas afirmando terem menos entusiasmo com as redes hoje do que antes, quando as conheceram.

Ainda de acordo com a pesquisa gigantes do setor como o Facebook continuam em progresso em países onde "não são historicamente fortes" e estão começando a conquistar os usuários de forma tardia.

No Brasil, Orkut ainda é mais usado pelos internautas
A pesquisa ouviu 581 pessoas no Brasil, um dos países onde mais usuários foram entrevistados. E de acordo com análise da BBC, o Orkut, rede social da Google, ainda é o líder em usuários, seguido pelo YouTube - que apresenta também funções sociais - e pelo Facebook.

"O Brasil é normalmente é citado como um dos países que adotam com entusiasmo as redes sociais, mas nossa amostra de entrevistados não exibiu essa tendência", afirma a Gartner em relatório. "O uso foi médio e centrado principalmente no Orkut e no Facebook, com uma das taxas mais altas de uso em serviços de mensagem instantânea e sites de chat entre os usuários com até 40 anos", afirma.

Contrariando expectativas, os brasileiros também mostraram maior preocupação com a privacidade do que usuários de outros países. Cerca de 46% disseram que o tema preocupa ao acessar as redes sociais. A média geral em todo mundo é de 33% de usuários aflitos com a exposição da vida pessoal.



Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/tecnologia/mat/2011/08/16/usuarios-de-facebook-twitter-orkut-estao-ficando-cansados-das-redes-socials-diz-gartner-925138535.asp#ixzz1W2twwh9z
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quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Belo Horizonte ganha manual que regulamenta tratamento de resíduos de saúde

by admin on agosto 16, 2011
Belo Horizonte sai na frente no cumprimento de mais um importante item definido pela Política Nacional de Resíduos Sólidos, o estabelecimento de regras para uma gestão adequada dos Resíduos dos Serviços de Saúde.
Nesta quarta-feira, dia 17, às 19h30, durante a abertura do I Seminário de Resíduos de Serviços de Saúde e V Ciclo de Palestras, no Centro Mineiro de Referência em Resíduos (CMRR), será lançado o “Manual de Regulamento Orientador para a Construção dos Indicadores de Monitoramento, Avaliação e Controle” dos Planos de Gerenciamento de Resíduos de Serviço de Saúde (PGRSS).
O trabalho foi elaborado pela Comissão Permanente de Apoio ao Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde da Prefeitura de Belo Horizonte (Copagress), comissão vinculada à Superintendência de Limpeza Urbana (SLU), que é composta por representantes de vários órgãos de saúde, saneamento, meio ambiente, pesquisa, além de conselhos profissionais.
O objetivo do manual é definir critérios para o monitoramento, avaliação e controle dos PGRSS e, consequentemente, alcançar o gerenciamento adequado de todo resíduo gerado nas atividades médico-assistenciais, hospitalares e similares e nas atividades inerentes ao ensino e à pesquisa na área de saúde humana ou da veterinária.
Segundo a presidente da Copagress, Maeli Estrela Borges, a preocupação com os riscos que a falta de tratamento adequado oferece ao ambiente, à população e a saúde dos trabalhadores que lidam diretamente com ele, estimulou a adoção de importantes medidas de regulação em Belo Horizonte.
“O trabalho começou em 1997 com um diagnóstico feito pela Superintendência de Limpeza Urbana (SLU) e seguiu com a criação da COPAGRESS, a confecção do Manual para Elaboração dos Planos (PGRSS), a apresentação, aprovação e implantação de PGRSS, e a implantação da coleta diferenciada de resíduo comum. Agora a Prefeitura dá mais um importante passo com a aprovação do Manual que regulamenta a construção de indicadores da implantação de PGRSS”, explica.
Evento discute gestão de resíduos de serviços de saúde
O I Seminário de Resíduos de Serviços de Saúde e V Ciclo de Palestras é promovido pela Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (ABES-MG) e pelo Centro Mineiro de Referência em Resíduos, em parceria com a Copagress, nos dias 17 e 18 de agosto.
O objetivo do evento é discutir a gestão dos resíduos de serviços de saúde, considerando a aplicabilidade da legislação vigente, os modelos de gestão e as tecnologias disponíveis para o gerenciamento adequado desses resíduos.
O público alvo é formado por profissionais que atuam em diferentes órgãos de saúde pública e privada, saneamento, meio ambiente, pesquisa e conselhos profissionais envolvidos na gestão dos Resíduos dos Serviços de Saúde (RSS) gerado nas atividades médico-assistenciais, hospitalares, indústria, ensino e pesquisa na área de saúde humana ou da veterinária.
http://suacidade.org/belo-horizonte/bh-ganha-manual-que-regulamenta-tratamento-de-residuos-de-saude

Guarulhos lança Plano Diretor de Resíduos Sólidos

No dia em que a Política Nacional de Resíduos Sólidos completa um ano, a prefeitura de Guarulhos (SP) lançou o Plano Diretor de Resíduos Sólidos para a cidade. O documento define as regras para o manejo dos resíduos sólidos gerados, transformados ou destinados no município, com a inclusão social de catadores por meio da geração de trabalho e renda. O plano prevê ainda a cooperação entre poder público e setor privado e define a responsabilidade compartilhada. Tudo em conformidade com as metas estabelecidas pela PNRS.
A entrega do plano foi feita exatamente um ano após o lançamento da lei que define diretrizes para a Política Nacional de Resíduos Sólidos e estipula o prazo de dois anos para que cidades de todo o país possam desenvolver e implantar ações na área. Presente ao evento, o secretário de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano do Ministério do Meio Ambiente, Nabil Bonduki, apresentou os desafios e as perspectivas da Política, que visa à gestão integrada e ao gerenciamento adequado dos resíduos.
O secretário de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano falou também sobre o que compete à União e aos municípios. Os resíduos sólidos são um problema de caráter social, ambiental e econômico. Transformar esse problema em geração de recursos é um grande desafio! O país conta com mais de 5 mil municípios e mais de 4 mil não têm destinação correta do lixo , informou.
Com o Plano Diretor de Resíduos Sólidos, Guarulhos completa seu Plano Municipal de Saneamento Básico, uma vez que já foram elaborados os Planos Diretores de Abastecimento de Água, de Esgotamento Sanitário, de Drenagem Urbana e Manejo de Águas Pluviais. O projeto prevê a redução da geração de lixo na cidade e a implantação da coleta seletiva dos resíduos secos e úmidos, além da recepção de pequenos volumes de resíduo da construção e da demolição nos Pontos de Entrega Voluntária (PEVs).
Para o prefeito Sebastião Almeida, o lançamento do plano diretor é um marco histórico para Guarulhos. É um momento especial, pois mostra a sinergia entre os vários atores para um objetivo comum: que é um planeta mais saudável . O prefeito falou também da importância dos parceiros e da população. O plano aponta os objetivos, as metas e caminhos, mas quem tem de fazer funcionar para dar certo é a sociedade , salientou.
Fonte: http://www.mma.gov.br/sitio/index.php?ido=ascom.noticiaMMA&idEstrutura=8&codigo=6871
http://www.itelligence.com.br/site/index.php/80-guarulhos-lanca-plano-diretor-de-residuos-solidos

Sorocaba é exemplo em coleta seletiva

19.08.2011.

(*) Equipe VIVAcidade
Sorocaba - A prefeitura de Sorocaba deu um importante passo na concretização de um modelo de coleta seletiva que pode tornar-se referência nacional no recolhimento, separação e comercialização de resíduos recicláveis como papel, vidro, borracha, plástico e outros.

O modelo adotado por Sorocaba ao invés de ser realizado por uma empresa privada com fins lucrativos foi elaborado pela prefeitura com o auxílio dos próprios catadores de lixo. Os simples ambulantes que reviravam lixos nas ruas hoje são empreendedores de um negócio que gera emprego, renda e qualidade de vida para centenas de pessoas.

Ontem, foi inaugurada a segunda unidade da Central de Reciclagem, em área de 4,5 mil m2 na Zona Oeste. A estrutura de cada Central de Reciclagem consiste em galpões dotados de esteiras, equipamentos para separação e prensagem de material além de veículos especiais para transportes.

Pelo menos três cooperativas estão habilitadas a operar as Centrais de Reciclagem de Sorocaba: Reviver, Catares e Ecoeso, todas cadastradas no Site VIVAcidade.

Sorocaba já tem 100% dos resíduos orgânicos armazenados em contêineres e dezenas de áreas denominadas Eco Pontos, locais onde são depositados resíduos de construção.

Até o final de 2012, Sorocaba poderá ter todos os seus resíduos recicláveis totalmente reutilizados, beneficiando centenas de milhares de pessoas entre as que descartam seus lixos e as que os utilizam como fonte de renda.

Atitudes como estas, pouco exploradas pelos meios de comunicação e de baixa repercussão política, realmente fazem a diferença e colocam Sorocaba, cidade de 600 mil habitantes, na lista das melhores do Brasil para se viver.

(*) Equipe VIVAcidade - 19.08.2011

Gol de Romário na Câmara dos Deputados



Leiam o excelente discurso feito ontem por Romário (PSB-RJ), na Câmara dos Deputados, em Brasília, sobre os impactos das obras da Copa e das Olimpíadas na questão da moradia. O texto segue abaixo na íntegra:


Senhor Presidente,
Nobres colegas,
Quem me conhece, quem acompanha minha atuação como parlamentar, sabe que eu, como milhões de brasileiros, estou na torcida para que o país realize da melhor maneira possível a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016.
É por isso, inclusive, que tenho demonstrado preocupação e cobrado publicamente explicações das autoridades para os atrasos nos preparativos para esses eventos.
Por outro lado, assim como vários colegas da Comissão de Turismo e Desporto, tenho procurado chamar a atenção para a necessidade de que esse processo seja conduzido com absoluta transparência, com espírito cívico, e também para que não deixemos em momento algum de ter em mente o legado desses eventos esportivos, isto é, o que vai ficar para a nossa população depois que o circo for embora.
Por isso, Senhor Presidente, é que venho acompanhando com apreensão as notícias sobre o modo como têm sido realizadas, em alguns casos, as desapropriações para a realização das obras. Há denúncias e queixas sobre falta de transparência, falta de diálogo e de negociação com as comunidades afetadas, no Rio de Janeiro e em diversas capitais.
Há denúncias também de truculência por parte dos agentes públicos.
Isso é inadmissível, Senhor Presidente, e penso que esta Casa precisa apurar essas informações, debater esse tema.
Não podemos nos omitir.
Diante desse quadro, nosso país foi objeto de um estudo das Nações Unidas, e a relatora especial daquela Organização chegou a sugerir que as desapropriações sejam interrompidas até que as autoridades garantam a devida transparência dessas negociações e ações de despejo.
Um dos problemas apontados se refere ao baixo valor das indenizações.
Ora, nós sabemos que o mercado imobiliário está aquecido em todo o Brasil, em especial nas áreas que sediarão essas competições.
Assim, o pagamento de indenizações insuficientes pode resultar em pessoas desabrigadas ou na formação de novas favelas.
Com certeza, não é esse o legado que queremos.
Não queremos que esses eventos signifiquem precarização das condições de vida da nossa população, mas sim o contrário!
Também não podemos admitir, sob qualquer pretexto, que nossos cidadãos sejam surpreendidos por retro-escavadeiras que aparecem de repente para desalojá-los, destruir suas casas, como acontece na Palestina ocupada.
E, como frisou a senhora Raquel Rolnik, relatora da ONU, “Remoções têm que ser chave a chave”. Ou seja, morador só sai quando receber a chave da casa nova.
É assim que tem que ser.
Tenho confiança de que a presidente Dilma deseja que os prazos dos preparativos para a Copa e as Olimpíadas sejam cumpridos, mas não permitirá que isso seja feito atropelando a Lei e os direitos das pessoas, comprometendo o futuro das nossas cidades. Espero que ela cuide desse tema com carinho.
É hora, Senhor Presidente, nobres colegas, de mostrarmos ao mundo que o Brasil realiza eventos extraordinários, sem faltar ao respeito com a sua população.
Era o que tinha a dizer. Muito obrigado.

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Design na compostagem: ideias para fazer em casa

Os resíduos do dia-a-dia podem ser reaproveitados de diversas formas, não somente na reciclagem de materiais inorgânicos mas também na reutilização dos compostos orgânicos. Uma atitude simples e eficiente que reduz em cerca de 30% da quantidade de dejetos que vão para o aterro sanitário é fazer uma composteira que ajudará a manter seu jardim adubado.
Grande parte dos materiais biodegradaveis pode ser utilizada para a produção de adubo e, quanto maior a variedade dos ingredientes, melhor será a qualidade do adubo. Podem ser usados cascas de ovos restos de frutas ou legumes, sobras de alimentos que foram cozidos, pão velho, café moído, fixos de jardim como folhas e grama, além de jornal picado e eoutros descartes.
Outros materiais levam muito tempo para se decompor e devem ser evitados ou possuem produtos químicos, como gosrduras e óleos, carnes, cascas de frutas cítricas, ossos, sal ou espigas de milho. É normal que a composteira possa atrair drosóflas, pequenas moscas, mas se há moscas-varejeiras ou vermes no seu composto é uma indicação de que foi utilizado o resíduo errado. Veja mais sobre compostagem na matéria “Reciclagem de lixo orgânico pode ser feita em casa” e na revista Atitude Sustentável número 4 disponível aqui.
Confira alguns modelos direferentes de composteiras:
“Fazenda parasita” (Parasite Farm)


A “Fazenda Parasita” dos designers Charlotte Dieckmann and Nils Ferber vai além da composteira, trazendo um ambiente integrado de compostagem para interiores. O sistema permite que você faça a compostagem, produza o húmus e o utilize em sua própria horta.

A “Ilha de Compostagem” é dos designers Brett Smith e Erin Smith, colocando na cozinha o sistema de compostagem com um pequeno espaço para o cultivo de plantas. Com a vermicultura nos recipientes removívies, os resíduos são transformados em húmus que também pode ser empregado na pequena horta acoplada.
Vertuo


Vasos são utilizados na composteira “Vertuo”, dos designers Patrice Mouillé e Alain Tessier. Eles são de cerâmica para manter a umidade e cada vez que você adiciona novos resíduos no compartimento superior o processo de compostagem continua nos outros espaços. Também é possível coletar fertilizante líquido na parte de baixo do vaso.
http://atitudesustentavel.uol.com.br/blog/2011/08/15/design-na-compostagem-ideias-para-fazer-em-casa/

18 de Agosto de 2011
Composto orgânico é alternativa ecológica para campo e cidade



Com os conhecimentos gerados em pesquisa desenvolvida na Embrapa Instrumentação por aluna do Instituto de Química de São Carlos (IQSC) da USP, pretende-se subsidiar o desenvolvimento de técnicas e tecnologias em prol do manejo sustentável dos agroecossistemas além de apresentar uma alternativa mais econômica e ambientalmente correta para produtores rurais.

A pesquisa, que é a dissertação de mestrado da química Lívia Botacini Favoretto Pigatin, foi orientada pelo Dr. Ladislau Martin-Neto, e contou com a prestimosa supervisão do Dr. Wilson Tadeu Lopes da Silva e do Dr. Aurélio Vinícius Borsato, pesquisadores da Embrapa. Esta teve como objetivo avaliar a influência de diferentes compostos orgânicos de origem agroindustrial na produção vegetal e fertilidade do solo.

Os compostos utilizados são provenientes de podas de árvore, bagaço de laranja, torta de filtro (resíduo da indústria sucroalcooleira) e esterco bovino. “Nós utilizamos compostos oriundos de resíduos produzidos abundantemente na região de São Carlos, no interior de São Paulo. A aplicação agronômica desses resíduos, após a compostagem, é uma alternativa à crescente produção de resíduos orgânicos no mundo e a aplicação desses compostos estabilizados no solo torna possível diminuir, ao longo dos anos, a aplicação de adubos minerais, melhorando a qualidade do solo”, afirma Lívia.

De acordo com a pesquisadora, a poda de árvores é um resíduo tanto rural como urbano, cujo descarte pode se tornar um problema sobrecarregando aterros sanitários. Enquanto o bagaço de laranja representa cerca de 45% da massa total da fruta e é um resíduo de rápida deterioração. A torta de filtro é proveniente da indústria sucroalcooleira obtido do processo de clarificação do caldo de cana. Já o esterco bovino, resíduo que é amplamente usado in natura como adubo orgânico, tem suas propriedades fertilizantes otimizadas por intermédio do processo de compostagem.

Fertilizantes minerais X Compostos orgânicos

Segundo a bacharel em química, os fertilizantes minerais estão cada vez mais caros, enquanto os compostos orgânicos podem ser produzidos a partir de resíduos orgânicos da própria propriedade rural.

Para verificar a influência de quatro diferentes compostos orgânicos, estes foram aplicados em doses previamente definidas na produção da planta medicinal Ocimum Selloi Benth. O experimento foi conduzido em vasos em casa de vegetação. O solo utilizado no foi o arenoso, ou seja, pobre em matéria orgânica.

A Ocimum Selloi Benth, nativa das regiões Sul e Sudeste do Brasil, conhecida popularmente como atroveran, em São Paulo, é de grande interesse terapêutico (antidiarréico, antiespasmódico e antiinflamatório) e condimentar.

“Pôde-se constatar que o composto que possui como material de partida esterco bovino e poda de árvores foi o que mais se destacou, trazendo maiores benefícios quando aplicado ao solo em questão. De modo geral constata-se a viabilidade do uso de compostos orgânicos como alternativa ao uso de fertilizantes minerais, contudo o manejo e as implicações na nutrição de plantas e a plena produtividade das culturas ainda representa desafio importante para as pesquisas”, conclui Lívia.

(Agência USP)
http://www.revistadae.com.br/novosite/noticias_interna.php?id=5370

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Relatório de Sustentabilidade da TAM

Acesse o site http://www.agendasustentavel.com.br/images/pdf/004172.pdf

ABilumi promoveu encontro para discutir Logística Reversa e Reciclagem de Lâmpadas Mercuriais

11/08/2011 - 09:19

Até meados de setembro o governo deve lançar o edital relativo ao Acordo Setorial para a Logística Reversa de Lâmpadas, conforme definido pela Política Nacional de Resíduos Sólidos. Para ampliar o debate e definir os pontos que pretende defender, a ABilumi, entidade que reúne as empresas importadoras, promoveu um workshop com todos os participantes do setor de lâmpadas.
Com a participação de seus associados e representantes do governo, do comércio, da indústria e de recicladoras, a ABilumi – Associação Brasileira de Importadores de Produtos de Iluminação realizou nos dias 4 e 5 de agosto, em São Paulo, o I Workshop de Logística Reversa e Reciclagem para Lâmpadas mercuriais, durante o qual foram debatidos os principais aspectos que envolvem uma solução efetiva para a destinação adequada das lâmpadas.
Participaram da primeira parte do evento o Secretário Executivo do Comitê Orientador para a Implementação de Sistemas de Logística Reversa do Ministério do Meio Ambiente, Joaquim Antônio de Oliveira, o presidente do Simerj - Sindicato do Comércio Varejista de Material Elétrico, Eletrônicos e Eletrodomésticos do Município do Rio de Janeiro e vice-presidente da Fecomércio RJ – Federação do Comércio do Estado do Rio de Janeiro, Antonio Florêncio de Queiroz Junior, o representante do Departamento de Meio Ambiente da FIESP – Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, Ricardo Lopes Garcia, o presidente do Sincoelétrico – Sindicato do Comércio Varejista de Material Elétrico e Aparelhos Eletrodomésticos no Estado de São Paulo, Marco Aurélio Sprovieri Rodrigues, além de diretores das empresas recicladoras Apliquim Brasil Recicle, Naturalis Brasil e Ambiensys/Bulbox.
A segunda parte do evento, na tarde do dia 4 e no dia 5, foi exclusiva para associados da ABilumi, que, juntamente com engenheiro ambiental e consultor internacional Marcus Spitzbart, do Instituto KERP, centro de competência de gestão ambiental de Viena (Áustria), discutiram diversas alternativas de solução de logística reversa de lâmpadas para o Brasil.
Para Alexandre Cricci, presidente da entidade, “Logística Reversa não dá para resolver sozinho. É preciso envolver as empresas, o distribuidor, o varejista, o poder público, o judiciário, os órgãos ambientais, a cadeia de reciclagem, o consumidor final e a imprensa, daí a decisão de promover este encontro para trocarmos informações e construirmos juntos este caminho”.
Segundo Cricci, nos últimos anos a ABilumi atuou de forma propositiva junto ao Conama, para estabelecer um marco legal. “Nesse período, a entidade saiu a campo para ações mais práticas, identificou lacunas legais em relação aos pontos de coleta, ao transporte e até mesmo em relação ao processo de destinação final das lâmpadas, mas a falta de regulamentação específica produz uma insegurança jurídica muito grande para os envolvidos em toda a cadeia produtiva, e agora, depois da promulgação da Política Nacional de Resíduos Sólidos, a sociedade exige um avanço institucional”.
Um dos pontos analisados pelos participantes do evento foi o estabelecimento de um Acordo Setorial, com regras baseadas nas suas características específicas, mas sempre com o controle e fiscalização do poder público e sociedade. A ABilumi, assim como outras entidades correlatas, ainda são sabe como isto vai ser implementado. Mas se a responsabilidade de cumprir com o Acordo Setorial não cobrir todos os participantes do setor de lâmpadas, este será um ponto negativo. “Se for possível que alguém ofereça ao mercado uma lâmpada sem garantia de logística reversa e destinação ambientalmente adequada, haverá uma concorrência desleal, tirando a capacidade de competir das empresas que investirem nesta ideia. A chave do sucesso para a implantação da Política Nacional de Resíduos Sólidos e da logística reversa é buscar a adesão de todo o mercado, e encontrar esta fórmula é o grande desafio do governo e de todos os que participam da cadeia”, admite Alexandre Cricci.
É importante salientar que todo o processo de coleta, transporte e destinação final das lâmpadas não é coberto pela venda dos produtos que são recuperados. É assim que acontece no mundo inteiro. O custo da logística reversa (destinação correta e descontaminação), hoje, está por volta de R$1,00 (um real) por lâmpada, independente do tipo da lâmpada, e este custo faz parte da composição do preço do produto final. As empresas estão buscando racionalizar todo o processo para que o custo para o consumidor final seja o menor possível.
Para o especialista Markus Spitzbart, embora existam lições a serem aprendidas com os EUA e Canadá, o benchmark para o Brasil é a Europa. “O consumidor europeu é mais consciente e exigente. Eles já trabalham com coleta seletiva e destinação adequada há décadas e as práticas das empresas já estão suficientemente testadas e implantadas”, afirmou. Em sua apresentação, Spitzbart mostrou alguns resultados e a forma como o assunto tem sido conduzido em alguns países, entre eles Alemanha, Hungria e Suécia. Um dos cases apresentados foi o exemplo da Cidade de Gotemburg, na Suécia, com as diversas etapas e o processo lá implementado. Para ele, os maiores desafios para encontrar o caminho certo passam pela harmonização dos interesses entre produtores/importadores e recicladores, pelo trabalho com modelos e setores empresariais diferentes, pela sensibilização dos grupos afetados, pela adequada execução da destinação final e pela fiscalização.
Para o vice-presidente da ABilumi, Richard de Albanesi, foram dois dias muito produtivos que ajudarão a ABilumi a construir, junto com entidades do comércio e governo, um plano de Logística Reversa viável para o Brasil. “Trouxemos conhecimento do mercado europeu pois é grande o desafio de desenvolver alternativas que não afetem o consumidor e nem o meio ambiente”.

http://www.revistafator.com.br/ver_noticia.php?not=168410

Sistema de avaliação da qualidade da água, saúde e saneamento

O Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (ICICT) da Fiocruz, em parceria com a Coordenação Geral de Vigilância em Saúde Ambiental (CGVAM) da Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS), do Ministério da Saúde (MS), está à frente da construção do Atlas Água Brasil, um sistema digital de visualização e análise de indicadores sobre a qualidade da água, saneamento e saúde. Esse Atlas ajuda a traçar um painel da água usada para consumo humano no país, estimulando o debate sobre a qualidade e cobertura dos serviços de saneamento básico.
Os resultados desse estudo estão acessíveis para a sociedade civil, técnicos de vigilância em saúde e gestores interessados no tema. Esta é a primeira vez no país que dados, mapas e gráficos tão relevantes sobre a água podem ser acessados sem restrições pela internet. O Atlas serve, portanto, para elaborar diagnósticos locais e nacionais dos problemas relacionados à qualidade da água, saúde e saneamento e auxiliar gestores e cidadãos na formulação de políticas públicas voltadas para estas questões. A integração desses dados é inédita no Brasil.
Os objetivos desse Atlas são: Reunir um conjunto de indicadores e dados sobre condições de saúde, água e saneamento básico no Brasil para através da produção de mapas temáticos; Retratar as condições dos sistemas de saneamento, da qualidade da água e das doenças de veiculação hídrica nos municípios brasileiros, permitindo o fornecimento de informações geográficas relevantes indispensáveis à análise do controle e monitoramento da qualidade da água consumida e dos riscos relacionados às condições gerais de saneamento; Possibilitar o uso dessas informações pelos gestores, como uma forma de minimizar os riscos à população e elaborar políticas públicas para o saneamento e recursos hídricos, fornecendo informações aos interessados na questão, seja a sociedade civil ou órgãos de governo.
- Reunir um conjunto de indicadores e dados sobre condições de saúde, qualidade da água e saneamento básico no Brasil;
- Retratar as condições dos sistemas de saneamento, da qualidade da água e das doenças de veiculação hídrica nos municípios brasileiros, por meio da produção de mapas temáticos, tabelas e gráficos, oferecendo informações geográficas indispensáveis à análise do controle e monitoramento da qualidade da água consumida e dos riscos relacionados às condições gerais de saneamento;
- Possibilitar o uso dessas informações pelos gestores públicos, como uma forma de minimizar os riscos à saúde da população e elaborar políticas públicas para o saneamento e recursos hídricos, fornecendo informações aos interessados na questão, sejam estes pertencentes à sociedade civil ou órgãos de governo.
Um Atlas com estas informações pretende unir esforços de agências e de cidadãos na melhoria das condições de saúde e saneamento no Brasil. Nesse sentido, é fundamental que a população se aproprie destas informações de forma a pressionar o poder público na formulação e implementação de políticas públicas voltadas para estes temas.

http://www.aguabrasil.icict.fiocruz.br/

Ministério Público Federal quer obrigar municípios a tratar esgoto

Extraído de: Associação do Ministério Público de Minas Gerais - 6 horas atrás

Ministério Público Federal (MPF) ajuizou duas ações civis públicas, uma contra o município de Conquista e outra contra o município de Fronteira e a Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa). O objetivo da ação é obrigar os municípios a instalar o sistema de tratamento sanitário de esgoto das duas cidades. Atualmente, o esgoto é despejado diretamente nas águas do rio Grande, sem qualquer tipo de tratamento.
Conquista possui 6.753 habitantes e Fronteira, 14.041, segundo o Censo do IBGE de 2007. Segundo o MPF, considerando-se que cada pessoa gera, em média, 120 litros de esgoto por dia, as duas cidades estão lançando, juntas, mais de 2,4 milhões de litros de esgoto in natura nas águas do rio.
Para a procuradora da República Raquel Silvestre, a consequência dessa prática é desastrosa, tanto para a saúde da população quanto para o meio ambiente. O lançamento dos efluentes sem qualquer tratamento resulta em danos ambientais de gravíssimas proporções, na medida em que polui as águas do rio, destruindo a flora e fauna locais e contaminando as terras banhadas por elas.
No caso do município de Fronteira, os serviços de abastecimento de água estão há mais de 30 anos sob responsabilidade da Copasa, empresa pública altamente lucrativa, com um valor de mercado estimado em 3,82 bilhões de reais. Em 1983, os serviços de esgoto também foram repassados à empresa.
Por esse motivo, Copasa e município são responsáveis, solidariamente, pelos danos resultantes da falta de tratamento do esgoto. O fato de o município ter concedido a exploração do serviço público de saneamento básico para a Copasa não o exonera das responsabilidades quanto à ineficiência e precariedade do serviço público concedido, pois ele teria o dever de fiscalizar essa concessão, afirma a procuradora.
Em ambas as ações, além do ressarcimento dos danos ambientais, o MPF pede a concessão de liminar para que os municípios apresentem um plano detalhado para instalação e ampliação, no prazo máximo de um ano, do sistema de tratamento sanitário, desviando o esgoto que é lançado no rio Grande para a estação de tratamento. (Jornal da Manhã)
http://amp-mg.jusbrasil.com.br/noticias/2810715/ministerio-publico-federal-quer-obrigar-municipios-a-tratar-esgoto

Laura Não Trabalha Mais Aqui – Ao menos não a sua essência.

Recebi um email muito interessante de um colega. Faço questão de compartilhá-lo com vocês:

Laura Não Trabalha Mais Aqui – Ao menos não a sua essência.

“Contratei Laura há um par de anos. Sua bagagem técnica, somada à sua habilidade para fazer as coisas acontecerem, fez dela a escolha ideal para assumir a posição de gerente de projetos na minha equipe.


Mudanças À Vista
As coisas mudam. Seis meses mais tarde, a empresa foi reestruturada e minha equipe foi desmantelada e dividida entre várias outras. O time de talento que construí foi incorporado em outras equipes para ajudá-las a crescerem. Laura foi alocada num grupo onde suas habilidades eram realmente demandadas. Ela se encaixou perfeitamente e imediatamente se tornou uma integrante produtiva nesta nova equipe.
E Mais Mudanças…
Mais mudanças. Essa nova equipe foi dissolvida. Seu novo chefe foi demitido. Laura foi transferida para um outro time. Desta vez, ela não se encaixou tão bem no grupo. Outros integrantes da equipe tinham as mesmas habilidades dela, portanto o que ela oferecia era mais redundante do que propriamente um talento único. Seu novo chefe a designou para uma tarefa que não estava alinhada com o seu perfil. Ela se esforçava sobre a mesma, mas não alcançava um desempenho à altura do seu padrão usual.
Semana passada, eu a vi. Laura estava do outro lado do saguão, longe demais para que pudesse falar com ela. Entretanto, sua linguagem corporal falava alto e era muito clara. Sua cabeça estava baixa. Seu sorriso a havia abandonado. Aquela vívida elasticidade sumira de seus movimentos. Mesmo para o nosso estilo casual, suas roupas pareciam pouco profissionais. A mulher talentosa, motivada e vencedora que eu havia contratado havia se transformado numa robô desmotivada.
Sem Mudanças
É realmente triste ver a Laura desta forma. Ela é uma boa mulher e estou seguro que se sente mal por não ter tido habilidade o suficiente para lidar com a tarefa a qual foi designada. Entretanto, Pablo, é pela nossa empresa que me sinto triste. Eles perderam a funcionária brilhante, comprometida, que dá duro e com competência de fazer muitas coisas bem acima da média.
Ao invés de utilizar esta funcionária fora-de-série numa posição onde pudesse se superar, a empresa a deslocou para um lugar onde ela fracassou. Ao invés de realocá-la de volta para sua posição original ou experimentá-la numa nova função, a empresa a deixou onde está e efetivamente acabou rotulando-a como fracassada. Não tenho duvida alguma que Laura estará em breve numa outra empresa, tão logo consiga encontrar um posição adequada. Ela vai se dar bem lá. É uma profissional com grande potencial. Nossa empresa não podia se dar o luxo de perder pessoas de talento, mas nós perdemos a Laura… Por enquanto, nós ainda contamos com a sua presença, mas sua essência não está mais conosco.”
Lidando Com Esta Questão
Imagino que você ou vivenciou histórias semelhantes ou ouviu narrativas parecidas… A lição que quero dividir com você é simples. Encontre e recrute as melhores pessoas que puder. Coloque-as nos lugares onde elas podem dar o seu melhor e deixe-as fazer o trabalho para o qual foram contratadas. Ajude seu time a ter êxito e sua empresa terá êxito. É simples… mas não é fácil.
Conte comigo,
Pablo