sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

COMPETÊNCIA TEM VALIDADE?

Postado por Administrador Eng. Civil Brasil em 2, jul 2012 para: Gestão de Pessoas

COMPETÊNCIA – A característica humana considerada mais relevante nas mais diversas atividades é sem dúvida nenhuma a competência. Em todo o campo da atividade humana, seja ela profissional ou pessoal, a competência tem um valor significativo, e invariavelmente observamos verdadeiras atitudes incompetentes dignas de prêmio nobel. Encontramos exemplos gritantes de incompetência tanto no serviço público como nas empresas privadas.













No dia-a-dia das empresas, seja pequena média ou grande nos deparamos com pessoas desempenhando funções de comando (supervisão, chefia, gerência, diretoria. etc.) cometendo verdadeiras atrocidades nas decisões que tomam, demonstrando total descaso com o bom senso e a boa gestão administrativa. Entretanto o assunto “competência” é dificilmente abordado, talvez por dificuldade em assumir que todos nós em determinadas situações somos realmente incompetentes. Quantas vezes você vivenciou situações com relação ao seu chefe que o fez pensar: como pode alguém tão incompetente ainda não ser demitido? Como a empresa que trabalho resolveu promover meu chefe?

A incompetência humana é um assunto muito evitado e ninguém quer encarar a realidade. Quase ninguém: O professor Laurence J. Peter, nos fins dos anos 60, publicou um satírico livro,”O Princípio de Peter” sobre a teoria na qual “numa hierarquia todo funcionário tende a crescer até o seu nível de incompetência” e que “com o tempo, toda função tende a ser ocupada por um funcionário que é incompetente para levar adiante suas responsabilidades.” Baseado nessa teoria, você dedica-se totalmente à sua carreira e consegue a tão almejada promoção e continua a fazer um bom trabalho e sucessivamente é promovido até o ponto em que seu desempenho se torna insatisfatório alcançando assim seu nível de incompetência. A partir desse ponto ou você entra na zona de (des) conforto e se acomoda ou é demitido.

Todos nós sabemos que em nossa vida profissional encontramos muita gente que se encaixa perfeitamente no “Princípio de Peter” .

Você acha que o princípio é falso ou verdadeiro?

Marco Aurelio
Recursos Humanos
Blog Engenharia Civil Brasil



quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

A LUZ VAI FAZER CURVA NO CÉU AGORA




Homenagem a OSCAR NIEMEYER



Frases de Oscar Niemeyer



“Sou um ser humano como outro qualquer, deixo minha pequena história, que vai desaparecer com todas as outras”.



“ A vida é um sopro”



“Projetar Brasília para os Políticos que vocês colocaram lá, foi como criar um lindo vaso de flores prá vocês usarem como penico. Hoje eu vejo , tristemente, que Brasília nunca deveria ter sido projetada em forma de avião, mas sim de Camburão”



“Se trabalhei muito foi por ter como oficio um trabalho que me atraiu e apaixonou pela vida afora e se desempenhei a contento foi porque o destino para isso contribuiu”.



“Amo a vida e a vida me ama. Somos um casalzinho insuportável”.

Monumento em Volta Redonda


“ A gente tem que sonhar senão as coisas não acontecem”



quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

SISTEMA DE ILUMINAÇÃO FEITO DE PLÁSTICO PODERÁ SUBSTITUIR LÂMPADAS TRADICIONAIS

05/12/2012 - 12h46

por Redação do EcoD



David Carrol aposta na potência do produto
Um sistema de iluminação considerado mais econômico e mais eficiente, comparado com os produtos disponíveis no mercado atualmente, poderá substituir as tradicionais lâmpadas fluorescentes no futuro. A descoberta de cientistas norte-americanos, aposta em uma tecnologia chamada Field-Induced Polymer Electroluminescent (Fipel, sigla em inglês).

O produto, divulgado na revista científica Organic Electronics, é feito de plástico: utiliza três camadas de um polímero que contém um pequeno volume de nanopartículas de carbono, que facilitam a transferência das cargas e o seu contacto com o material emissor de luz.

Segundo o cientista responsável pela pelo estudo da nova tecnologia, David Carrol, o maior diferencial do produto é a flexibilidade, além da emissão superior de luminosidade. “iferentemente das lâmpadas fluorescentes, cujo espectro de luz não se assemelha ao do sol, sua invenção acomoda-se ao olho humano, evitando as dores de cabeça típicas da luz fria”, explicou à BBC.

Os cientistas acreditam que as primeiras unidades do produto serão produzidas já em 2014.

Fogão ecológico transforma a vida de índios guarani-kaiowá no Mato Grosso do Sul

Sociedade

05/12/2012 - 11h02
por Redação do EcoD

A saúde dos moradores também agradece, especialmente a das crianças. Foto: ONU/Divulgação


Para os índios guarani-kaiowá, o fogo tem um significado espiritual: é sinônimo de purificação. Em geral, ele é controlado pelas mulheres, que abraçam a responsabilidade de unir e alimentar a família. É ao redor deste fogo, agora sustentável e saudável, que dona Delma e outras mulheres indígenas de Panambizinho, a 250 km da capital Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, alimentam não apenas as necessidades físicas de suas famílias, mas também uma tradição milenar.

Ainda não havia amanhecido na aldeia e Delma Gonçalves, 41, já caminhava há duas horas até o local em que os indígenas costumam recolher lenha. O caminho de volta, no entanto, era o mais penoso: sob o sol forte, tinha de carregar nas costas um feixe de 20 quilos de madeira.

Durante anos, três vezes por semana, essa foi sua rotina matinal. “Tinha muitas dores na coluna. Eu chegava tão cansada que mal dava conta de cozinhar”, conta Delma. O fogo para fazer o almoço era feito no chão, de modo precário, com algumas latas para tapar o vento e uma resistência de geladeira improvisada como grelha.

Além de aumentar as dores na coluna, o fogo improvisado produzia muita fumaça, prejudicando a saúde dos moradores, principalmente das crianças, que sofriam com doenças respiratórias e tinham agravados casos de pneumonia, bronquite, sinusite e asma. Há alguns meses, a construção de fogões à lenha ecológicos de alta eficiência energética tem ajudado a mudar a realidade da família de Delma e de outras dezenas de famílias indígenas na aldeia de Panambizinho.

Desenvolvida por ONGs parceiras em um outro projeto do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) sobre eficiência e sustentabilidade energética na Caatinga, a tecnologia social para a construção do fogão ecológico está sendo adaptada à realidade indígena do Cerrado sul-mato-grossense.


Segurança alimentar e nutricional

Ao contrário dos fogões à lenha tradicionais, que levam cimento e ferro na construção, o fogão ecológico utiliza apenas materiais de baixo custo e que podem ser encontrados na própria região como areia, argila, barro e tijolos de barro.

Esta iniciativa do Pnud faz parte de um programa conjunto com outras agências da ONU cujo objetivo é promover a segurança alimentar e nutricional de mulheres e crianças indígenas no Brasil. Ao todo, o projeto beneficia, direta e indiretamente, cerca de 53 mil indígenas no país.

A tecnologia é considerada modelo de sustentabilidade e a intenção é que ela seja usada em outros projetos semelhantes ao redor do mundo. “O intercâmbio de boas práticas é um dos principais objetivos do Programa”, destaca Carlos Castro, coordenador da unidade de meio ambiente e desenvolvimento sustentável do Pnud Brasil.

Os materiais, aliados ao desenho mais estreito da cavidade para a lenha, funcionam como isolantes térmicos naturais, ajudando a reter o calor por mais tempo. A placa de argila que fica em contato com o fogo evita o desperdício de energia, conduzindo calor de forma contínua e prolongada. Como as placas se mantêm quentes por até 5 horas, mesmo depois de extinto o fogo, é possível cozinhar alimentos mais duros sem uma supervisão constante. “Antes não comia feijão. Agora como”, lembra Delma.


Saúde agradece

A saúde dos moradores também agradece, especialmente a das crianças. Além de mais nutridas, elas apresentam menos doenças respiratórias com a eliminação da fumaça nociva dentro de casa. Com o fogão ecológico, estes gases agora são levados pelo vento através das chaminés. Para o meio ambiente, os impactos são igualmente positivos. “O uso de lenha traz outras duas vantagens: independência dos fornecedores de gás e a não produção de gás de efeito estufa”, enumera Castro.

A alta eficiência energética do fogão torna possível o uso de gravetos finos, folhas secas, sabugos de milho e cascas de árvore como combustível, que podem ser encontrados nos quintais das casas, onde estas famílias fazem os plantios agroflorestais. Um dos objetivos é que elas deixem de usar somente lenha grossa. A lenha mais fina possibilita o manejo ao redor da casa, diminuindo o impacto ambiental.

As longas jornadas de dona Delma para buscar lenha agora se limitam a visitas ao quintal, recolhendo pequenos galhos que caem das árvores. Essa redução do tempo de jornada também propicia um maior cuidado com o quintal, com os animais criados e com as plantas cultivadas nele.

“Uso o tempo pra cuidar das crianças e da casa. Posso tirar o mato, lavar roupa, varrer o terreiro. Também consigo cuidar da plantação”, comemora a kaiowá, enquanto toma seu tereré. A população indígena no Brasil soma cerca de 800 mil pessoas. Os guarani-kaiowá são a segunda maior etnia do país.