quarta-feira, 16 de abril de 2014
10 destinos sustentáveis para visitar em 2014
11 de Abril de 2014
A organização sem
fins lucrativos Ethical
Traveler divulgou uma lista com os melhores lugares em
termos éticos para se visitar este ano. O órgão analisa as políticas e práticas
de dezenas de nações no mundo em desenvolvimento e seleciona os dez que se
destacam em termos de promoção dos direitos humanos, preservação de meio
ambiente e apoio ao bem-estar social.
Para
avaliar o nível de proteção ambiental, por exemplo, são analisados os
indicadores de saúde ambiental, a preservação dos recursos e cultivo de
práticas benéficas e sustentáveis de cada país. O principal recurso utilizado
nessa tarefa é o Centro Socioeconômico de Dados e Aplicações (SEDAC) e Índice
de Desempenho Ambiental (EPI), uma iniciativa conjunta entre o Centro Yale para
o Direito Ambiental e Centro da Universidade de Columbia.
“Apesar
de nossos esforços para a criação desta lista, devemos nos lembrar
continuamente: Nenhum país é perfeito. Todas as nações têm deficiências
genuínas. Cada um dos vencedores, no entanto, têm feito um esforço genuíno para
‘fazer a coisa certa’, nas muitas áreas que levamos em consideração”, salienta
o Ethical Traveler.
O
Ethical Traveler é parte de um projeto do Earth Island Institute, grupo
ambiental sediado na Califórnia. Confira abaixo a seleção dos 10 melhores
países:
Palau - Ilha da Micronésia Lux Tonnerre/Flickr
Bahamas Motoclub4ag/Flickr
Dominicana Kretyen/Flickr
Letônia Websi/Pixabay
Lituânia Arrow/cc
Maurício Thierry/cc
Uruguai Daniel
Stonek/cc
Redação
CicloVivo
8 dicas para ter uma casa sustentável
11 de Abril de 2014 • Atualizado às 15h03
O Brasil já é o quarto país do mundo com o maior número de obras certificadas por sustentabilidade, atrás apenas dos Estados Unidos, China e Emirados Árabes Unidos, segundo dados do Green Building Council Brasil (GBC). No entanto, essa prática ainda é adotada predominantemente em empreendimentos comerciais.
“As empresas se preocupam muito com essa questão até para passar uma boa imagem ao público. Por isso estão investindo cada vez mais em práticas sustentáveis”, diz Afonso Celso Bueno Monteiro, presidente do Conselho de Arquitetura e Urbanismo de São Paulo (CAU/SP).
Monteiro acredita que esse movimento pode começar a conquistar mais adeptos também em projetos residenciais. “As pessoas estão mais conscientes e cada um querendo também fazer a sua parte. Porém, muitas não sabem exatamente como e o que pode ser feito ou acreditam que para isso seja necessário um alto investimento”, afirma o presidente do CAU.
Uma casa deve atender a inúmeras exigências técnicas para ser considerada plenamente sustentável, desde a escolha do material utilizado na sua construção. Ainda assim, segundo o especialista, é possível adotar medidas simples e de baixo custo, como também hábitos corretos no dia a dia, que dão ótimos resultados e certamente contribuem com o meio ambiente. A seguir, ele sugere algumas práticas que podem ser facilmente adotadas para se ter uma casa sustentável:
- Quanto mais e maiores forem as janelas, melhor se aproveita a luz natural. Além de economizar energia elétrica, garante uma boa ventilação;
- Nas janelas, pode-se instalar toldos e brises, evitando o superaquecimento da casa especialmente nos dias de calor, evitando também o uso de ventiladores ou ar-condicionado;
- Prefira as lâmpadas fluorescentes ou as de LED, que são bem mais econômicas e duráveis do que as incandescentes;
- Com queda dos preços observada nos últimos anos, os painéis de energia solar estão se tornando cada vez mais acessíveis e já são uma alternativa a ser considerada para reduzir o consumo de energia elétrica;
- Responsável por um dos maiores desperdícios de água, a descarga pode se tornar mais econômica se tiver uma caixa acoplada. Com dois botões diferentes, pode-se dar descarga com apenas três litros de água (botão menor) ou seis litros (botão maior);
- Com o uso de calhas, cisternas ou tanques, pode-se coletar a água da chuva e aproveitá-la em situações que não exigem água potável, como regar o jardim, lavar carro e quintal ou até mesmo na descarga dos vasos sanitários;
- Usar torneiras com aerador (espécie de “chuveirinho”), que garante uma menor vasão de água, mas a sensação é justamente a contrária;
- Ao comprar aparelhos eletrônicos e eletrodomésticos, escolha aqueles que têm o selo Procel, que indica melhor eficiência energética. Ou seja, consomem bem menos.
Redação CicloVivo
“As empresas se preocupam muito com essa questão até para passar uma boa imagem ao público. Por isso estão investindo cada vez mais em práticas sustentáveis”, diz Afonso Celso Bueno Monteiro, presidente do Conselho de Arquitetura e Urbanismo de São Paulo (CAU/SP).
Monteiro acredita que esse movimento pode começar a conquistar mais adeptos também em projetos residenciais. “As pessoas estão mais conscientes e cada um querendo também fazer a sua parte. Porém, muitas não sabem exatamente como e o que pode ser feito ou acreditam que para isso seja necessário um alto investimento”, afirma o presidente do CAU.
Uma casa deve atender a inúmeras exigências técnicas para ser considerada plenamente sustentável, desde a escolha do material utilizado na sua construção. Ainda assim, segundo o especialista, é possível adotar medidas simples e de baixo custo, como também hábitos corretos no dia a dia, que dão ótimos resultados e certamente contribuem com o meio ambiente. A seguir, ele sugere algumas práticas que podem ser facilmente adotadas para se ter uma casa sustentável:
- Quanto mais e maiores forem as janelas, melhor se aproveita a luz natural. Além de economizar energia elétrica, garante uma boa ventilação;
- Nas janelas, pode-se instalar toldos e brises, evitando o superaquecimento da casa especialmente nos dias de calor, evitando também o uso de ventiladores ou ar-condicionado;
- Prefira as lâmpadas fluorescentes ou as de LED, que são bem mais econômicas e duráveis do que as incandescentes;
- Com queda dos preços observada nos últimos anos, os painéis de energia solar estão se tornando cada vez mais acessíveis e já são uma alternativa a ser considerada para reduzir o consumo de energia elétrica;
- Responsável por um dos maiores desperdícios de água, a descarga pode se tornar mais econômica se tiver uma caixa acoplada. Com dois botões diferentes, pode-se dar descarga com apenas três litros de água (botão menor) ou seis litros (botão maior);
- Com o uso de calhas, cisternas ou tanques, pode-se coletar a água da chuva e aproveitá-la em situações que não exigem água potável, como regar o jardim, lavar carro e quintal ou até mesmo na descarga dos vasos sanitários;
- Usar torneiras com aerador (espécie de “chuveirinho”), que garante uma menor vasão de água, mas a sensação é justamente a contrária;
- Ao comprar aparelhos eletrônicos e eletrodomésticos, escolha aqueles que têm o selo Procel, que indica melhor eficiência energética. Ou seja, consomem bem menos.
Redação CicloVivo
Sistema usa algas para produzir mesma quantidade de oxigênio que floresta
16 de Abril de 2014 • Atualizado às 11h53
A ideia é fruto do trabalho do ecoLogicStudio, que possui outros projetos semelhantes, e deve ser apresentada em seu formato final na Explo Milano 2015. Conforme publicado no site Inhabitat, a estrutura é formada por microalgas e nela é possível controlar o fluxo de energia, água e CO2, com base nos padrões climáticos, movimento no entorno e outras variáveis ambientais.
Os criadores garantem que este é o primeiro sistema deste tipo no mundo e, ao ser concluído, será capaz de produzir a mesma quantidade de oxigênio liberada por quatro hectares de floresta, além de 148 quilos de biomassa ao dia.
Todo o processo de pesquisa e criação levou seis anos até que fossem possível chegar ao modelo ideal. A tecnologia conta com um sistema de revestimento personalizado, com três camadas que melhoram as propriedades das microalgas. Além disso, um sistema específico de soldagem foi aplicado para que seja possível controlar o comportamento da água que flui através da estrutura e alimenta os organismos vivos.
Quando o sol brilha mais intensamente, as algas presentes no Urban Algae Canopy realizam a fotossíntese e crescem. Dessa forma, a transparência do dossel é reduzida e o ambiente interno tem mais sombra. Com a tecnologia aplicada ao sistema, os visitantes podem controlar este comportamento natural em tempo real. Cores, transparência, sombras e o potencial serão diretamente influenciados pelo exterior. “Neste protótipo as fronteiras entre o material, espacial e tecnologia foram cuidadosamente articuladas para alcançar eficiência, resistência e beleza”, informa Claudia Pasquero, porta-voz da ecoLogicStudio.
Redação CicloVivo
O GRINGO QUE VIU O QUE OS GRINGOS NÃO DEVEM VER
O jornalista dinamarquês Mikkel Jensen tinha o sonho de cobrir a Copa do Mundo no Brasil, mas não o cumprirá. Segundo ele, que esteve no país desde setembro do ano passado, as mudanças praticadas no país são feitas unicamente para impressionar pessoas como ele e a imprensa internacional. "Eu sou um cara usado para impressionar", justificou, em artigo publicado em seu perfil do Facebook (e que pode ser lido abaixo).
O sonho de Jensen de assistir "o melhor esporte do mundo em um país maravilhoso" terminou a apenas dois meses do pontapé inicial. Em visita a Fortaleza, "a cidade mais violenta a receber um jogo de Copa do Mundo até hoje", o dinamarquês esteve em contato com algumas crianças de rua. Uma delas lhe ofereceu um pacote de amendoins, e o impressionou.
"Esse cara, que não tem nada, ofereceu a única coisa de valor que tinha para um gringo que carregava equipamentos de filmagem no valor de R$ 10.000 e um Master Card no bolso. Inacreditável", relatou Jensen.
O jornalista optou por deixar o país quando se deu conta de que muitas crianças em situação de rua estão desaparecendo para dar aos turistas uma imagem mais "limpa" das cidades-sede. "Eu não posso cobrir esse evento depois de saber que o preço da Copa não só é o mais alto da história em reais – também é um preço que eu estou convencido incluindo vidas das crianças", escreveu.
"Hoje, vou voltar para Dinamarca e não voltarei para o Brasil. Minha presença só está contribuindo para um desagradável show do Brasil. Um show, que eu dois anos e meio atrás estava sonhando em participar, mas hoje eu vou fazer tudo o que estiver ao meu alcance para criticar e focar no preço real da Copa do Mundo do Brasil", concluiu Jensen, que já está de volta à Dinamarca.
Leia o artigo na íntegra:
Quase dois anos e meio atrás eu estava sonhando em cobrir a Copa do Mundo no Brasil. O melhor esporte do mundo em um país maravilhoso. Eu fiz um plano e fui estudar no Brasil, aprendi Português e estava preparado para voltar.
Voltei em setembro de 2013. O sonho seria cumprido. Mas hoje, dois meses antes da festa da Copa eu decidi que não vou continuar aqui. O sonho se transformou em um pesadelo.
Durante cinco meses fiquei documentando as consequências da Copa. Existem várias: remoções, forças armadas e PMs nas comunidades, corrupção, projetos sociais fechando. Eu descobri que todos os projetos e mudanças são por causa de pessoas como eu – um gringo e também uma parte da imprensa internacional. Eu sou um cara usado para impressionar.
Em Março, eu estive em Fortaleza para conhecer a cidade mais violenta a receber um jogo de Copa do Mundo até hoje. Falei com algumas pessoas que me colocaram em contato com crianças da rua e fiquei sabendo que algumas estão desaparecidas. Muitas vezes, são mortas quando estão dormindo a noite em área com muitos turistas. Por que? Para deixar a cidade limpa para os gringo e a imprensa internacional? Por causa de mim?
Em Fortaleza eu encontrei com Allison, 13 anos, que vive nas ruas da cidade. Um cara com uma vida muito difícil. Ele não tinha nada – só um pacote de amendoins. Quando nos encontramos ele me ofereceu tudo o que tinha, ou seja, os amendoins. Esse cara, que não tem nada, ofereceu a única coisa de valor que tinha para um gringo que carregava equipamentos de filmagem no valor de R$10.000 e uma Master Card no bolso. Inacreditável.
Mas a vida dele está em perigo por causa de pessoas como eu. Ele corre o risco de se tornar a próxima vítima da limpeza que acontece na cidade de Fortaleza.
Eu não posso cobrir esse evento depois de saber que o preço da Copa não só é o mais alto da historia em reais e centavos – também é um preço que eu estou convencido incluindo vidas das crianças.
Hoje, vou voltar para Dinamarca e não voltarei para o Brasil. Minha presença só está contribuindo para um desagradável show do Brasil. Um show, que eu dois anos e meio atrás estava sonhando em participar, mas hoje eu vou fazer tudo o que estiver ao meu alcance para criticar e focar no preço real da Copa do Mundo do Brasil.
Alguem quer dois ingressos para França – Equador no dia 25 de Junho?
Mikkel Jensen - jornalista independente do Dinamarca e correspondente em Rio de Janeiro
domingo, 13 de abril de 2014
Assinar:
Postagens (Atom)