quinta-feira, 22 de julho de 2010

Papel Reciclado

Uma tonelada de papel reciclado poupa 22 arvores do corte, consome 71% menos energia elétrica e representa uma redução de 74% na poluição atmosférica.

Prêmio para Projetos Inovadores na Área de Sustentabilidade

07 de julho de 2010, às 12h42min
EDP lança prêmio para projetos inovadores na área de sustentabilidade
Premiação é a maior nesse segmento de inovação no Brasil
Na próxima segunda-feira, dia 12 de julho, será lançado o Prêmio EDP 2020 com o propósito de estimular o desenvolvimento de projetos inovadores no setor energético brasileiro, promovendo o empreendedorismo.
Podem participar todas as pessoas que tiverem projetos inovadores na área de energias renováveis, redes inteligentes, eficiência energética, mobilidade elétrica, cidades sustentáveis entre outros. A inscrição deve ser feita pelo site www.edpbr.com.br
O prêmio distribuirá R$ 100 mil por ano, nos próximos dez anos, em um investimento total de R$ 1 milhão, a maior premiação da área de inovação no Brasil.
O professor Marcelo Marinho Aidar coordenará, por meio da FGVcenn (Centro de Empreendedorismo e Novos Negócios da FGV), a organização do prêmio junto à EDP aqui no Brasil, incluindo a seleção e capacitação dos candidatos premiados.
Maiores informações no site: www.fgv.br/cenn

5º Prêmio Brasil de Meio Ambiente

15 de Julho de 2010
Abertas as inscrições para o 5º Prêmio Brasil de Meio Ambiente
Empresas, instituições, órgãos públicos, ONGs e agências de comunicação de todo o Brasil já podem preparar seus projetos para concorrer ao 5º Prêmio Brasil de Meio Ambiente. Esta edição, que tem inscrições abertas até 10 de setembro, homenageia o Ano Internacional da Biodiversidade.

Idealizado pela Editora JB/JB Ecológico, o Prêmio conta desde a primeira edição com a estruturação técnica da Confederação Nacional da Indústria (CNI), por intermédio do Sistema FIRJAN.

O objetivo é divulgar iniciativas que busquem conciliar atividades produtivas com a proteção ambiental e o desenvolvimento sustentável, estimulando a continuidade e ampliação da consciência ambiental em todo o país. Nesta edição a novidade é uma categoria exclusiva, que irá premiar a melhor iniciativa de micro ou pequenas empresas.

Cada instituição pode participar com projetos em até duas das seguintes categorias:
• Ar
• Água
• Biodiversidade
• Educação Ambiental
• Resíduos
• Eficiência Energética
• Eco-Turismo
• Meio Ambiente – Âmbito Municipal
• Meio Ambiente – Âmbito Estadual
• Meio Ambiente – Âmbito Federal
• Meio Ambiente – Micro e Pequenas Empresas
• Ação de Comunicação Social em Meio Ambiente
• Campanha Publicitária sobre Meio Ambiente
Conheça os critérios de avaliação

Os critérios de avaliação dos projetos envolvem o cumprimento dos objetivos, seu grau de inovação e replicabilidade, a abrangência, a criatividade nas soluções apresentadas, a utilização de tecnologias limpas ou inovadoras e a sustentabilidade do projeto. A premiação acontecerá no Rio de Janeiro, no mês de outubro.

Para outras informações e inscrição de projetos, acesse o site do Prêmio ou contate a Secretaria Executiva do Prêmio pelo telefone (21) 2563-4313 ou e-mail pbma2010@firjan.org.br.
http://jbonline.terra.com.br/5pbma/
http://www.firjan.org.br/data/pages/2C908CEC296899180129A42D47ED7672.htm
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Saiba mais sobre os ODM-SP nab http://odmsp.blogspot.com/

http://sosabelhas.wordpress.com/about/

Modelo mais eficaz

Discórdias entre profissionais precarizam a área de SST

Quando começamos a escrever a coluna Dia a Dia já tínhamos em mente a preocupação em estar propondo temas que fossem além das questões mais objetiva se tratássemos também de temas que, embora não pareçam tão evidentes, estão entre aquelas causas que contribuem de forma decisiva para que as questões da prevenção em nosso País evoluam de forma tímida.
Acreditávamos também que há necessidade de deixar de lado em alguns momentos a mediocridade simpática e ir a fundo em determinados assuntos tentando iluminar certas situações que precisam ser revistas.
Pensamos que em algum momento é preciso parar e pensar não na prevenção como querem estes ou aqueles, mas na prevenção que seja melhor para todos.
O primeiro passo nessa direção certamente passa por uma revisão de valores e visões pessoais. Pode até parecer o passo mais simples, no entanto é nesse ponto que começam e se perpetuam boa parte dos grandes problemas de relacionamento que temos na área de Segurança e Saúde no Trabalho.
Desde muito aprendemos o conforto da generalização e ao mesmo tempo inibimos qualquer possibilidade de uma visão mais completa sobre determinadas situações. Gostamos de acreditar que pensando e agindo nos tornamos “pessoas de opinião” ou, ainda, fazemos parte de um imenso coletivo. Talvez isso nos faça sentir de alguma forma seguros e, com certeza, nos faz deixar de viver o
máximo que cada relação pode propiciar.
Por essa razão existem conflitos por toda parte entre os profissionais que estão no quadro da NR 4. Parte de nossos problemas parece ser explicados facilmente a partir da troca cega de acusações e culpas. Agindo assim certamente praticamos o que há de mais antigo nas relações humanas: a necessidade de um culpado para justificar e definir toda uma situação. Assumindo isso como verdade e deixamos de ver aquilo que de fato interessa para todos: a união e a conjunção dos conhecimentos e vivências em prol da construção de um modelo prevencionista mais eficaz e verdadeiro.
Pensando que somos eticamente corretos alimentamos todo um sistema de discórdia que leva a assuntos intermináveis e que só servem para precarizar cada vez mais a nossa área como um todo.

DIFERENÇAS
Os especialistas em SST devem chamar sobre si as responsabilidades pelo assunto que tão bem conhecem em meio a uma sociedade que quase desconhece a questão.
Ao invés de ficarem debatendo, devem agir de forma madura, porque sem isso boa parte do conhecimento e dos esforços se perdem e seguimos sem um modelo prevencionista mais adequado e completo.
A história tem nos mostrado que investir na diferença é algo que implica em perdas para a sociedade. Os rumos que as questões de Segurança e Saúde no Trabalho vêm tomando em nosso País demonstram de forma clara que enquanto nos perdemos nos debates das coisas mínimas, outros segmentos bem organizados a cada dia que passa conduzem a Segurança e Saúde para um campo em que quaisquer pessoas com um pouco mais de conhecimento têm consciência. Será a morte das iniciativas com algum conteúdo ou possibilidade de resultados, tratando uma questão de interesse da sociedade como mais uma ferramenta para a manobra política, desprezando-se totalmente a característica técnica dessa área.
Assim, enquanto alguns discutem se vamos chamar de risco ou perigo, outros trabalham para cuidar da gestão de um assunto de essencial importância para o desenvolvimento do País. Enquanto pessoas sentam para discutir durante décadas se um programa pode ser assinado por este ou por aquele, outros constroem caminhos alternativos para que a área de SST deixe seu lugar de direito.

REAVALIAÇÃO
Uma boa área técnica não se faz apenas com eventos e palavras difíceis, com discursos inflamados e confrontos entre profissões. Parece que não nos basta dedicar anos e anos à elaboração de normas sem notar que boa parte delas serve mais para a sensação de que algo está sendo feito do que para sua atuação.
Distante dos modismos, das soluções que vêm e vão como se fossem as salvadoras da pátria, precisamos encontrar e definir a verdadeira face do que há de melhor em termos de prevenção para a organização em que atuamos, para nosso País, para nossa gente. Tenham certeza que isso começa e passa pelo estreitamento e diminuição de espaços e conflitos, não neste momento entre nós e
as demais áreas e segmentos, mas em primeiro lugar dentro de nossa casa, seja ela um SESMT em uma organização ou a
partir de um grande esforço das entidades que nos representam.
A verdade é que ou revemos ou deixaremos que a Segurança e Saúde no Trabalho caminhe para outros espaços, ou seja, reavaliamos a quem pertence os anéis ou ficaremos sem os dedos. Não é uma escolha difícil. Difícil mesmo é a vaidade humana.

Cosmo Palásio de Moraes Júnior
- Técnico de Segurança do Trabalho e Coordenador do egroup SESMT
cpsol@uol.com.br
www.cpsol.com.br

Varejistas apostam no consumo consciente para gerar comércio sustentável

09/07/2010 - 17h35

Fonte: Instituto Akatu
Comerciantes levam práticas de consumo consciente à comunidade e registram a história do comercio local para fortalecer relações de consumo


Por Rogério Ferro, do Instituto Akatu
Peças teatrais que abordam o controle do orçamento familiar, ensaios fotográficos que registram os impactos negativos do consumo no meio ambiente e visitas aos varejistas da cidade. Estas são algumas das atividades aplicadas a cerca de 700 alunos da Escola Municipal André Tosello, localizada na região de Ouro Verde, município de Campinas, em São Paulo. O objetivo é ensiná-los a consumir de forma consciente e a conservar o meio em que vivem.
“Eu fotografei o lixo jogado nas ruas e bueiros entupidos para ajudar as pessoas a pensarem na destruição da natureza”, conta um dos participantes da oficina de fotografia, Jonathan Silva dos Santos, 11 anos.
O estudante também aprendeu algumas práticas de consumo consciente e não parou por ai. “Depois que eu fiquei insistindo, lá em casa, todos reduzimos o tempo que gastamos no banho e a conta baixou de R$ 20,00 para R$ 16,00”, festeja o rapaz.
A iniciativa de educação para o consumo consciente e sustentabilidade é parte do projeto Conexão Social, desenvolvido pelo Sindicato do Comércio Varejista de Campinas e Região (Sindivaregista) em parceria com escolas públicas locais. Para saber mais sobre as atividades desenvolvidas no programa clique aqui.
“Nossa intenção é ensinar que consumindo de forma mais sustentável é possível economizar e gastar com outras coisas que gostamos” explica Sanae Murayama Saito, presidente do Sindivarejista de Campinas e região.
“Por outro lado, observamos que uma das causas que provoca o endividamento das famílias são os gastos muitas vezes desnecessários com os filhos. Por isso, acreditamos que as crianças são o nosso foco se quisermos ter uma vida mais sustentável”, afirma Saito.
Além de educar a comunidade a adotar práticas de consumo mais sustentáveis, o projeto conta também com um registro em vídeo da memória do comércio local.
“Estamos gravando um documentário que mostra aos moradores a importância de consumir localmente. Eles precisam perceber que Ouro Verde, como qualquer outro lugar, precisa de uma conexão forte os comerciantes e os consumidores para fortalecer o desenvolvimento da comunidade”, explica Saito.
O filme será finalizado no final do mês e fará parte de uma exposição agendada para o dia 11 de agosto no terminal de ônibus do Ouro Verde. Além do documentário, a mostra conta com fotografias feitas pelos alunos.
Entre os comerciantes participantes do projeto está Cleonice Cordeiro Teixeira, proprietária da Cléo Modas, que chegou ao bairro Jardim Aeroporto em 1973. “As ruas eram todas de terra, eu mesma ajudei a cavar o poço d’água da minha casa. Comecei vendendo nos fundos, logo precisei abrir firma e hoje tenho muito orgulho da minha loja e de tudo que construí,” ressalta.
“O mais interessante dentro do projeto é a multiplicação do que ensinamos as crianças. Elas levaram para casa os conceitos que aprenderam na escola, sugerindo aos familiares e amigos atividades e práticas do consumo consciente. A gente percebe isso pelos relatos deles e dos próprios pais”, conclui Edna Borges, uma das coordenadoras do projeto.
Segundo Borges, o projeto já foi apresentado a outra escola da região e deve ser implementado no início do próximo semestre letivo. Na Escola Municipal André Tosello, as atividades se estendem até o final de 2010.

terça-feira, 20 de julho de 2010

Vale abre 160 vagas para pessoas com deficiência

07/07/2010


Estão abertas as inscrições para 160 vagas para o Programa de Inclusão de Pessoas com Deficiência. Há vagas para vários níveis de escolaridade: ensino médio completo, formação técnica e curso superior completo. As inscrições podem ser feitas pelo site www.vale.com/oportunidades.

Serão 50 vagas para Minas Gerais, 35 para o Rio de Janeiro, 35 para o Espírito Santo e 40 para Pará e Maranhão. Entre os cursos técnicos há vagas para técnicos em administração, elétrica, contabilidade, edificações, eletrônica, mecânica, enfermagem, informática, meio ambiente, produção, segurança do trabalho, entre outros. Para cursos superiores estão abertas oportunidades para formados em Administração, Ciência da Computação, Economia, Comércio Exterior, Comunicação, Engenharia, Geografia, Logística, Gestão Empresarial, Geologia, Informática, Secretariado Executivo, Serviço Social, Direito, entre outros. A lista completa dos cursos aceitos está disponível no site.

Este programa demonstra o investimento da Vale na inclusão de pessoas com deficiência por entendermos o potencial de contribuição destes profissionais em nossas operações. Ele é a aplicação prática dos nossos valores de respeito à diversidade, afirma Renata Mazoco, Gerente de Atração e Seleção de Pessoas.

O Programa de Inclusão de Pessoas com Deficiência é realizado pela Vale desde 2004 e só em 2009 contratou 282 pessoas. A seleção dos candidatos contará com análise curricular, teste de conhecimento, dinâmica de grupo e entrevista pessoal, podendo variar conforme a especificidade da vaga. Os selecionados serão contratados pela empresa e receberão, além do salário, benefícios como plano de saúde, vale alimentação, vale refeição ou refeitório no local de trabalho, vale transporte ou ônibus da empresa, participação nos resultados, entre outros.

São Paulo Pode Parar

07/07/2010 - Opinião


Atualmente, 338 mil viagens diárias de caminhão são geradas em São Paulo, SP, e destinadas à própria capital paulista, segundo dados da Secretaria de Transportes do Estado de São Paulo. Só de passagem, são mais 27 mil. Ampliando o universo, são 3,5 milhões de veículos que circulam na capital, de acordo com a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET). Diante dos números, não é à toa que projeções pessimistas, ou talvez realistas, apontam para travamento do trânsito nessa região metropolitana em alguns anos.

Os congestionamentos só aumentaram a cada ano. Em 2005, o pico de lentidão na capital era de 77 km; saltou para 86 km em 2006 e para 89 km em 2007. No período da tarde, passou de 116 km em 2005 para 129 km em 2007. A lentidão crescente implica custos bilionários, calculados pelas horas que o motorista permanece parado, pelo consumo de combustível e pelos impactos na saúde da população.

E tem mais: com bom momento vivido pela economia brasileira e pela indústria automobilística, a frota deve aumentar significativamente em pouco tempo. A indústria impulsiona a economia, mas a lentidão traz impactos negativos na competitividade econômica nacional. Sim, nacional. A capital paulista responde por 35,45% do PIB estadual e por 12% do PIB brasileiro, e isso significa que fatores que impactam sua cadeia de produção refletem por toda a economia brasileira. Há uma luz no fim do túnel que não seja de lanternas e faróis?

Estudos da Secretaria de Transportes do Estado mostram que mais de 90% do transporte é feito pelo modal rodoviário. A extensão total da malha rodoviária estadual é 198.571,52 km, segundo dados do Departamento de Estradas de Rodagem (DER), de outubro do ano passado. Investimentos ainda são destinados a esse tipo de transporte, como vimos recentemente com a inauguração do trecho sul do Rodoanel e a nova Marginal Tietê.

Pois bem, enquanto somente no Estado de São Paulo a quilometragem das rodovias beira os 200 mil km, a malha ferroviária brasileira para o transporte de cargas é composta de aproximadamente 29 mil km, segundo dados da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), de 2008. Respondendo à pergunta, a luz vem dos ‘trilhos’, porque há muito espaço para crescimento, aliada às necessidades emergenciais. Então, a solução, ou uma delas, está na melhor distribuição e reestruturação dos modais.

Isto, inclusive, consta no Plano de Transporte para a Região Metropolitana de São Paulo, da Secretaria de Transportes, que será apresentado, no dia 7 de outubro, no painel de Caminhões e Ônibus do Congresso SAE BRASIL 2010. Durante o encontro, o governo e representantes da indústria irão mostrar as perspectivas do sistema de transporte e quais ações são necessárias para que a região continue a crescer sem ser impactada ainda mais pelo caos no trânsito. Uma das medidas, como dito, é a melhor distribuição entre modais, reduzindo os atuais 90% de utilização do modal rodoviário para 70%, mas sem diminuir ou frear o aumento da frota. O planejamento prevê que este percentual seja transferido para transporte ferroviário. O ganho seria, principalmente, em tonelagem transportada. Alternativa em estudo também é a criação de ‘bolsões’ na região, ou seja, terminais intermodais que liguem cada sistema de transporte. Há diretrizes sendo formuladas, mas o debate é necessário, principalmente para delinear as ações de governo, da iniciativa privada e da indústria automobilística que contribuam para a mobilidade do futuro.

* Márcio Schettino é diretor do comitê de Caminhões e Ônibus do Congresso SAE BRASIL 2010