sábado, 2 de janeiro de 2010

Nova tabela do IR entra em vigor em janeiro; confira os impactos no seu bolso

Por: Patricia Alves
30/12/09 - 12h11
InfoMoney

SÃO PAULO - Entra em vigor, a partir do dia 1º de janeiro, a nova tabela do IR, reajustada em 4,5% e que valerá durante todo o ano-calendário de 2010.
Assim como ocorreu em 2009, a tabela de 2010 também conta com quatro faixas tributáveis, além da isenta. A mudança foi anunciada em dezembro de 2008, pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, com o objetivo de desonerar a população e estimular o consumo.

Nova tabela
O reajuste da tabela só não beneficia quem já era isento, pois, mesmo quem não mudar de faixa de tributação, ganha com o aumento da parcela a deduzir. Mas do que se trata esta parcela?
Por exemplo, se você possui uma renda tributável de R$ 2.500, de acordo com a tabela 2009, está enquadrado na segunda faixa de tributação e paga 15% de imposto (ou R$ 375), mas, como tem uma parcela a deduzir de R$ 268,84, acaba recolhendo R$ 106,16 de imposto (ou 15% de R$ 2.500 - R$ 268,84). Contudo, com a nova tabela, você continua recolhendo com a mesma alíquota de 15%, mas poderá deduzir R$ 280,94, de forma que pagará menos imposto no mês, R$ 94,06. Na prática, uma economia de R$ 12,10 por mês.

IR 2010
Para o IRPF 2010 (ano-calendário 2009), cuja temporada acontece entre março e abril, a tabela válida é ainda a vigente, com a isenção para rendimentos abaixo de R$ 1.434,59 mensais.
Devem ficar atentos à entrega do documento os contribuintes que, durante o ano de 2009, tiveram rendimentos brutos tributáveis superiores a R$ 17.215,08 ou rendimentos não-tributáveis, tributados e isentos acima de R$ 40 mil.
As regras e orientações completas sobre a nova temporada de acerto de contas com a Receita Federal devem ser divulgadas entre janeiro e fevereiro de 2010.

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

Passeio de trem proporciona conhecimento

Portal MS


Educação, cidadania e cultura serão levadas a jovens de escolas municipais de Três Lagoas, de 27 a 29 de outubro, através de um passeio de trem diferente:, um vagão totalmente adaptado, que oferece oficinas de reaproveitamento de material reciclável, aulas de informática e palestras educativas aos participantes. O “Vagão do Conhecimento” é um projeto do Instituto ALL (América Latina Logística) e contemplará aproximadamente 250 alunos neste período.

Entre as atividades oferecidas, estão Oficina do Lixo, que através da utilização de materiais recicláveis como pneus, retalhos de adesivos, garrafas pet, móveis velhos, entre outros, os alunos aprendem a confeccionar banquinhos, mesinhas, revisteiros, brinquedos educativos e móbiles decorativos.

Há também as oficinas de Arte e Pintura e Teatro de Fantoches, que oferecem aulas pintura, modelagem, confecção de bonecos e teatro, com abordagem nos temas Cidadania, Segurança e Violência Urbana e contando ainda com orientações sobre os cuidados que se deve ter na linha férrea.

O Vagão do Conhecimento oferece também um curso de Inclusão Digital, que se utiliza de jogos interativos, passando noções básicas de informática como, por exemplo, como ligar o computador, usar mouse e teclado, digitar textos e acessar alguns programas.

Além dos cursos e oficinas que são oferecidos, a ALL fornece todo o material didático, apostilas e lanches durante as atividades. E há a presença de três monitores, sendo um, educador.

Em 2008, o Vagão do Conhecimento recebeu mais de 20 mil crianças, nos seis estados por onde a ALL atua: São Paulo, Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.

Serviço – Os passeios no Vagão do Conhecimento, em Três Lagoas, serão realizados das 8h30 às 11h30 e das 13h30 às 16h30, no dia 27 nas escolas municipais: Presidente Médici e Eufrosina Pinto; no dia 28, na Escola Municipal Nelson Custodio e Ramez Tebet; e no dia 29, na Senador Filinto Muller e Flausina de Assunção Marinho, sempre nos períodos matutino e vespertino, respectivamente.

ONU vai socorrer o Rio na segurança pública

Já quem nenhuma autoridade carioca ou fluminense se apresenta com a devida competência para resgatar o Rio de Janeiro do cenário de guerra civil, a ONU vai dar uma mãozinha.

A UN-Habitat, Programa das Nações Unidas para Assentamentos Humanos, incluirá a capital fluminense no projeto “Cidades Mais Seguras”. Através desse convênio, as Nações Unidas vão oferecer logística e modelos de políticas de segurança pública. No Brasil, apenas Santo André e Diadema, dois municípios paulistas, recorreram ao “Cidades Mais Seguras”. Agora chegou a vez do Rio.

Austrália alerta população costeira para elevação do nível do mar

A advertência é oficial e tem como base uma estimativa de que, nas próximas décadas, o mar do entorno da Oceania subirá até 80 centímetros. O parlamento australiano divulgou um estudo orientando o governo a tomar medidas que estimulem a população a se afastar das regiões costeiras.
Uma Força-Tarefa Nacional de Mudança do Mar pretende convencer as autoridades a criar mecanismos que inibam a ocupação do litoral australiano que já concentra 80% da população do país. De acordo com os cientistas se, nos próximos anos, a costa da Austrália for atingida por um tsunami ocorrerá uma tragédia de proporções alarmantes.

Indústria foi o setor que mais contribuiu para poluição do meio ambiente segundo dados divulgados pelo Ministério do Meio Ambiente

http://www.agenciabrasil.gov.br/

A indústria foi setor que mais contribuiu com as estimativas de emissão de gases de efeito estufa entre 1994 e 2007, segundo dados divulgados hoje (27) pelo Ministério do Meio Ambiente. A indústria foi responsável por 56% das emissões totais. Entre as atividades industriais que mais poluíram o ambiente estão a indústria de produtos minerais, com 59%, seguida da química, com 55%, e a metalurgia, com 40% das emissões.

Outro setor que contribuiu muito para o aumento da estimativa de emissão de gases de efeito estufa foi o de energia, responsável por 54%. Dentro desse setor, a área de energia ampla foi a que mais eliminou gases de efeito estufa, com 85%; seguida do setor industrial, com 57%, e do setor de transportes, com 54%.

O setor de tratamento de resíduos (32%) também teve suas emissões de gases analisadas, sendo que o esgoto industrial, com 37% das emissões, foi o maior responsável pela emissão de gases. Em seguida ficou o setor resíduos sólidos, com 34% das emissões, e por último o esgoto doméstico, com 23% das emissões.

A agropecuária foi o setor que teve a menor estimativa de emissão de gases de efeito estufa com total de 30% das emissões. Dentro desse setor, a queima de resíduos agrícolas foi a grande vilã, com 59% das emissões. Já o setor de cultivo de arroz teve queda de 37% nas emissões.
O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, disse que o governo se esforçará para alcançar a meta de redução de 40% das emissões de gases de efeito estufa até 2020. No setor de agropecuária, estão previstas ações como a combinação de plantio com pecuária num mesmo espaço, a recuperação de áreas degradadas e o plantio direto.

“Com essas três medidas combinadas – lavoura, pecuária, recuperação de área degradada e plantio direto – nós reduziremos 7% das emissões globais do Brasil até 2020”, afirmou o ministro.
Também estão previstas a redução do desmatamento na Amazônia em 80%, a redução do desmatamento de outros biomas, como o cerrado e a caatinga, o maior uso de biocombustíveis no transporte e a siderurgia verde, que implica, para as indústrias, o plantio de toda a madeira que irão utilizar, sem necessidade de derrubada de árvores nativas, por exemplo.


(Fonte: Agência Brasil)

ISO 26000 - Guia de responsabilidade social

Está em andamento a elaboração de um guia de responsabilidade social pela ISO, que está construindo de forma colaborativa um conjunto de diretrizes para que organizações (empresas, governos, organizações não-governamentais, associações, entidades de classe) assumam o compromisso e exerçam a responsabilidade social não só na teoria, mas principalmente na prática. A iniciativa visa elaborar diretrizes em responsabilidade social porque elas podem contribuir para uma visão mais transparente em comparação aos diferentes códigos de conduta adotados pelas empresas. Vale considerar também que o fato de serem instituídas por uma organização internacionalmente reconhecida, tende a estimular a expansão do número de empresas dispostas a assumir seriamente sua responsabilidade social. Os trabalhos encontram-se em fase avançada de desenvolvimento, chamada de Committee Draft (CD) que consiste num documento que busca ilustrar o consenso entre os representantes dos diversos stakeholders de cada país envolvido. O documento atual está muito próximo ao que será a versão final da norma. Seu resultado é fruto de um diálogo extenso que contou com a participação de mais de 450 pessoas, representantes de quase 80 países, além de cerca de 35 entidades internacionais. Neste momento, cada país está realizando uma série de reuniões preparatórias com os diversos stakeholders para analisar o documento votando pela sua aprovação ou não. Cada país deu seu voto até o dia 12 de março de 2009. Em maio de 2009 haverá, no Canadá, uma reunião para dialogar sobre a versão atual do documento e avaliar os comentários e aperfeiçoamentos sugeridos por cada país. A ABNT tem o desafio de reproduzir no nível nacional a mesma estrutura do grupo de trabalho internacional, dando espaço e garantindo a participação de representantes de ONGs, trabalhadores, consumidores e membros da academia, além dos representantes de governos e empresas, para que a delegação brasileira leve para as reuniões internacionais os resultados das discussões realizadas no Brasil.

Por que o TAV é necessário?

02/09/2009 - Canal do Transporte


Domingos J. Minicucci - Vice-diretor do Comitê Ferroviário do Congresso SAE BRASIL 2009

Ouvimos com frequência, nos meios de comunicação, que o Brasil irá integrar um seleto grupo de países que terão trem de alta velocidade, como se isto fosse apenas um marco para identificar o nosso País como aspirante ao primeiro mundo, ou apenas uma necessidade para a Copa do Mundo de 2014. Na verdade, este tipo de transporte vai muito além de um marco ou de uma copa. É uma questão vital para a mobilidade entre as grandes cidades brasileiras.

Se levantarmos a história, observamos que em 1933 já existiam trens na Europa e nos Estados Unidos que trafegavam a 130 km/h. Em 1939, o ERT 200 já fazia Milão -Florença a 165 km/h. O primeiro trem a trafegar acima dos 200 km/h, no conceito de trem-bala, foi o Shinkansen japonês em 1964 e, na Europa, o TGV entre Paris e Lyon em 1981. Estamos em 2009, século XXI, e vemos quanto tempo já perdemos em termos de transporte ferroviário rápido e eficiente: no mínimo 30 anos.

O primeiro TAV (trem de alta velocidade) brasileiro irá interligar a cidade de Campinas ao Rio de Janeiro, passando por São Paulo, São José dos Campos, Volta Redonda e os aeroportos de Viracopos, Cumbica e Galeão. Para termos uma ideia da eficiência e rapidez deste tipo de transporte, a viagem entre Rio e São Paulo levará uma hora e 33 minutos no serviço expresso (sem paradas), duas horas e 33 minutos de Campinas ao Rio com paradas em todas as estações e uma hora e 4 minutos entre Campinas e São José dos Campos.

Com estes números, é possível imaginar quantos carros e ônibus serão retirados das estradas, visto que cada trem expresso terá lugar para 458 passageiros, e o trem parador 600 passageiros, com intervalos de 20 e 10 minutos, respectivamente, no horário normal e de pico, segundo a ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres).

Atualmente, o trânsito nas grandes cidades é caótico, principalmente em São Paulo, onde muitos já preveem o dia em que a capital paulista irá parar. Para esta situação, a única saída é o transporte sobre trilhos, incluindo os trens de alta velocidade, que em comparação aos outros meios de transporte de média distância (até 1000 km) se mostra mais vantajoso.

Comparando com o transporte aéreo, temos a questão da distância dos aeroportos, que são, normalmente, distantes dos centros das cidades, cerca de 40 minutos sem tráfego, enquanto as estações ferroviárias estão no centro. Quanto ao embarque, um Boeing 747 com capacidade para 400 passageiros tem duas portas de embarque, com 200 passageiros por porta, já o Eurostar (trem de alta velocidade Londres-Paris) tem capacidade de 800 passageiros e 18 portas, ou seja, 45 passageiros por porta, permitindo o embarque em poucos minutos. As condições climáticas são outra desvantagem para o modal aéreo; nas ferrovias, sua influência é muito pequena.

Na comparação com o automóvel, estudos apontam que na Inglaterra uma linha de trem de alta velocidade transporta em média 12 mil passageiros por hora (Eurostar), enquanto uma autoestrada com três pistas transporta 2.250 passageiros por hora. No entanto, quem mais ganha, sem dúvida, é o meio ambiente, pois o trem elétrico não gera emissão de CO2, enquanto os carros, ônibus e aviões são dependentes de combustível, que emitem o gás.

A única maneira de melhorar o trânsito nas grandes cidades e rodovias é deixar o carro em casa, porém, isso só acontecerá quando a população tiver certeza que pode contar com um meio de transporte rápido, eficiente, confortável, seguro e pontual. O TAV engloba todas as condições para que haja uma revolução no transporte de passageiros no Brasil.

Sem dúvida, a resposta para o título deste artigo é que o TAV é necessário para que o Brasil comece a resolver o transporte de passageiros por ferrovias de alta tecnologia, diferente de tudo que o nosso País já experimentou em termos de transporte coletivo de média e longa distância. A questão também será respondida por especialistas na área, que participarão do painel do Comitê Ferroviário, que será realizado no dia 7 de outubro, em São Paulo, durante o Congresso SAE BRASIL 2009. Não podemos perder mais 30 anos e privar o nosso País e as grandes cidades brasileiras de um transporte rápido e eficiente.

Questão ambiental ganha importância nos balanços

O fenômeno é resultado da exigência cada vez maior dos investidores em relação a possíveis passivos ambientais.

Questões ambientais começam a aparecer com mais frequência nos balanços das companhias abertas e a fazer parte das contingências, ao lado dos tradicionais passivos trabalhistas e tributários. Das 30 maiores empresas abertas, nove - Petrobras, Vale, Neoenergia, CSN, Eletropaulo, Sabesp, Ultrapar, Cemig e CPFL - já mencionam contingências ambientais em seus balanços financeiros. Dessas, só Cemig e CPFL não mantêm provisões para discussões na área.

O fenômeno é resultado da exigência cada vez maior dos investidores em relação a possíveis passivos ambientais. Outros fatores contribuem para isso, como a regulamentação mais rígida para contabilização das discussões ambientais e a fiscalização acirrada de órgão federais e estaduais, que têm resultado em maior volume de autuações e disputas.
A Neoenergia, por exemplo, tem em suas demonstrações consolidadas uma provisão relacionada a um acordo feito em ação popular que pedia compensação pelos impactos socioambientais causados pela implantação da usina hidrelétrica de Itapebi. A "reserva" de R$ 19,76 milhões inclui a elaboração de estudos e medidas ambientais compensatórias. Os projetos foram implantados como condição para concessão da licença de operação pelo Ibama.

A CSN destaca entre suas provisões uma contingência ambiental de R$ 69,38 milhões relacionada a gastos com investigação e recuperação ambiental de potenciais áreas contaminadas em estabelecimentos da companhia no Rio de Janeiro, Minas Gerais e Santa Catarina.

Para Antonio Lawand, do escritório Braga & Marafon, a maior quantidade de processos administrativos e judiciais não acontece por acaso. Para muitos setores, diz ele, a certificação ambiental tornou-se uma forma de proteção. Com isso, o cumprimento de obrigações ambientais passou a ser um requisito de mercado. "Para vender ao cliente final ou para comprar do fornecedor é muitas vezes necessário ter uma certificação do setor. E isso só é obtido por empresas que tornam essa informação mais transparente".

Falsidade Ecológica

Estava vendo a propaganda institucional da TV RIOSUL (Região Sul Fluminense); nela é enfatizado a necessidade de reciclagem de lixo - NOTA 10 para a iniciativa. Porém sempre é mostrado vídeos de artistas plásticos que realmente não reciclam nada; eles reaproveitam lixo. Isso gera uma informação errônea. Esse processo de simples reaproveitamento, se não for um muito cuidadoso vão, na verdade espalha o lixo que poderia ser realmente reciclado. Não há valor ecológico nisso, apenas valor artístico.Ver mais