terça-feira, 15 de maio de 2012

ENGENHARIA BRASILEIRA EM PERIGO




Vejam o absurdo: do Acordo de Bolonha, que os Portugueses vem reivindicar este ano ao Brasil:

1º Ciclo (3 anos) - Engenheiro Operacional - extinta a formação;

1º Ciclo (5 anos) - Engenheiro com Mestrado Integrado;

2º Ciclo (1 ano e 3 meses ) Mestrado em Engenharia de Segurança ( os 3 meses são para preparar a dissertação ) Ou seja, são Engenheiros com Mestrado

3º Ciclo (indefinido) - O Engenheiro Operacional é Mestre e Doutor.

E o Brasileiro com títulos e formação acadêmica muito superior, não tem absoluto direito a nenhum título e querem ter todos os direitos do engenheiro brasileiro, é a história da IMPOSIÇÃO DO COLONIZADOR SOBRE O COLONO e ele não passam hoje de necessitados de emprego, com uma educação destruída, de uma sociedade subserviênte a Francesa e Alemã, porém, continuam pensando como nossos COLONIZADORES.


Acordo de Bolonha

Objetivos

A declaração visa a tomada de ações conjuntas para com o ensino superior dos países pertencentes à União Europeia, com o objetivo principal deelevar a competitividade internacional do sistema europeu do ensino superior. Para assegurar que o sistema europeu do ensino superior consiga adquirir um grau de atracção mundial semelhante ao das suas extraordinárias tradições cultural e científica, delinearam-se os seguintes objetivos a serem atingidos na primeira década do terceiro milénio : [1]

• Promover entre os cidadãos europeus a empregabilidade e a competitividade internacional do sistema europeu do Ensino Superior.

• Adoptar um sistema baseado em três ciclos de estudos:

• 1.º ciclo, com a duração mínima de três anos - grau de licença, Licenciado. - de 180 a 240 ECTS;

• 2.º ciclo, com a duração de um ano e meio a dois (excepcionalmente um ano) - grau de mestre, Mestrado [2] , - de 90 a 120 ECTS (mínimo de 60 no 2.º ciclo) ;

• 3.º ciclo - grau de doutor, Doutorado [2] - Sem requerimentos de ECTS.

• ;

• Estabeler um sistema de créditos transferíveis e acumuláveis (ECTS), comum aos países europeus, para promover a mobilidade mais alargada dos estudantes. (Os créditos podem também ser adquiridos em contextos de ensino não superior, incluindo a aprendizagem ao longo da vida, desde que sejam reconhecidos pelos estabelecimentos de ensino superior de acolhimento;

• Promover a mobilidade dos estudantes (no acesso às oportunidades de estudo e formação, bem como a serviços correlatos),professores, investigadores e pessoal administrativo (no reconhecimento e na valorização dos períodos passados num contexto europeu de investigação, de ensino e de formação, sem prejuízo dos seus direitos estatutários);

• Promover a cooperação europeia na avaliação da qualidade, com vista a desenvolver critérios e metodologias comparáveis;

• Promover as dimensões europeias do ensino superior, em particular:

• Desenvolvimento curricular;

• Cooperação interinstitucional;

• Mobilidade de estudantes, docentes e investigadores;

• Programas integrados de estudo, de formação e de investigação.

• Países que aderiram

Para além dos 29 signatários iniciais, aderiram à Declaração de Bolonha até à reunião de ministros de Lovaina (2009) mais 18 países Albânia,Alemanha, Andorra, Arménia, Azerbaijão, Áustria, Bélgica (comunidades flamenga e francófona), Bósnia e Herzegovina, Bulgária, Cazaquistão,Chipre, Croácia ,Dinamarca, Eslováquia, Eslovénia, Espanha, Estónia, Finlândia, França, Geórgia, Grécia, Hungria, Islândia, Irlanda, Itália, Letónia,Lituânia, Liechtenstein, Luxemburgo, Macedónia, Malta, Moldávia, Montenegro, Noruega, Países Baixos, Polónia, Portugal, Roménia, Rússia, Santa Sé, Sérvia, Suécia, Suíça, Turquia, Reino Unido, República Checa e Ucrânia.

3 comentários:

RAMIRO ANDRADE - O PROVOCADOR disse...

Exmos. Colegas Engenheiros dos Crea´s

Venho dar conhecimento da carta enviada ao Sr. Eng. José Tadeu da Silva,
Presidente do Confea, sobre o assunto em epígrafe.

Venho tambem pedir á todos os Presidentes dos Crea´s no Brasil, que
cancelem todos os pedidos de inscrição de Engenheiros Portugueses para
emissão de carteiras profissionais do Crea, devido a termos no Brasil a
mesma reciprocidade em relação ao ato racista da Ordem dos Engenheiros
Portugueses em relação á 153 engenheiros Brasileiros em Portugal, que nunca reconheceram os 153 profissionais em Portugal.

Aguardando vosso prezado contacto para qualquer esclarecimento adicional, apresento meus cumprimentos.

Ramiro Lopes Andrade
Engenheiro Civil
Carteira Profissional nº RJ-881003779/D
Reg. nº 1988100377

e-mail: ramiro.lopes.andrade@gmail.com

ramiro.andrade@hotmail.com

RAMIRO ANDRADE - O PROVOCADOR disse...

Em carta aberta aos cidadãos brasileiros, Abril de 2000, o engenheiro Ramiro Lopes Andrade disse o seguinte:

Meu nome é Ramiro Lopes Andrade, sou cidadão brasileiro (natural de Niterói – Estado do Rio de Janeiro) que vive e trabalha em Portugal desde 1990, e tenho licenciatura em engenharia civil desde 1988.
O motivo desta carta é pura e simplesmente uma denúncia contra os governos brasileiro e português.
Desde que fui trabalhar em Portugal, sou impedido de exercer minha profissão livremente, pois não posso assinar projectos de engenharia, nem tão pouco termos de responsabilidade técnica, porque meu curso é do Brasil.
No entanto, os cidadãos portugueses que tiram o curso em Portugal, actuam livremente no Brasil, sem nenhum impedimento, podendo inclusive assinar projectos etc.
Eu peço a todos os cidadãos brasileiros que levem esta carta, que denunciem esta situação tão injusta para 153 engenheiros brasileiros que vivem e trabalham em Portugal.

Nós, 153 engenheiros brasileiros, não somos uma ameaça aos mais de 5 mil engenheiros portugueses.
Quando Brasil recebeu centenas de milhares de cidadãos portugueses de braços abertos no século XX, todos foram bem recebidos, muitos inclusive, puderam ser eleitos deputados estaduais e federais e ascender a lugares de destaque na sociedade brasileira, por mérito próprio.
É injusto que cidadãos brasileiros sejam discriminados em Portugal, quando cidadãos portugueses foram tão bem recebidos no passado recente no Brasil.

O que Portugal faz hoje é um erro grosseiro em relação ao futuro, pois não se sabe, se um dia, não virá a precisar outra vez do Brasil, como foi no passado recente (40 anos atrás). É conveniente não esquecer, que em 1975, cerca de 250 mil portugueses que fugiram das antigas colónias africanas, e também de Portugal (após a revolução que derrubou o regime ditatorial de Salazar), e vieram se refugiar no Brasil, sendo todos bem recebidos.

Outra questão tem sido nosso governo, que tem sido incompetente para resolver esta questão. O mínimo que poderia fazer era retaliar na mesma moeda; ou seja, cancelar todas as licenças profissionais de cidadãos engenheiros portugueses no Brasil, até que o problema em Portugal estivesse resolvido.
Como se tudo que foi dito bastasse, ainda por cima, estes profissionais portugueses actuam livremente no Brasil, sem a devida fiscalização dos órgãos competentes (CREA e CONFEA).
O presidente Fernando Henrique Cardoso esteve em Portugal em Março 2000, a comemorar os 500 anos de Descobrimento.
É um insulto a todos os profissionais brasileiros não ter essa farsa resolvida. O Presidente Fernando Henrique Cardoso é cúmplice desta situação.
Não me digam que já indo no segundo mandato presidencial, ainda não teve tempo de resolver esta questão, sobre as equivalências aqui em Portugal.
Aproxima-se o dia 22 de Abril (data da Descoberta do Brasil).
Seria bom que o Brasil e Portugal resolvessem esta questão, mas como os governantes, tanto brasileiros como portugueses, são uns hipócritas, só me resta divulgar esta mensagem pela Internet e via fax, a todos os brasileiros de boa vontade, e esperar a solidariedade de todos na divulgação desta injustiça.

Talvez, os cidadãos brasileiros num futuro muito próximo, comecem a tratar os portugueses no Brasil, da mesma maneira que os portugueses tratam os cidadãos brasileiros em Portugal. “Nesta altura vamos ver o que sentem e pensam os portugueses no Brasil.

RAMIRO ANDRADE - O PROVOCADOR disse...

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