24.06.2014
Um
trabalho científico conseguiu
confirmar a presença de uma enorme quantidade de água - até três vezes o volume
dos mares superficiais - incrustada sob a pressão entre rochas localizadas a
600 quilômetros de profundidade. O achado também joga uma nova luz sobre
teorias que tratam da origem da água em nosso planeta.
Trata-se
de um oceano subterrâneo, mas não um aquífero: a água (H2O) se encontra
incrustada nas rochas, não como um lago subterrâneo, mas está dentro de um
mineral chamado ringwoodite. Aprisionada a 600 quilômetros abaixo da terra, a
água se transforma em uma hidroxila (OH) para se combinar ao mineral, por conta
das condições extremas de pressão e temperatura dessa região do manto terrestre.
O
pesquisador encarregado do trabalho, o geofísico Steve Jacobsen da Universidade
de Northwestern, Estados Unidos,
sustenta que essa descoberta acarreta na renovação de evidências de que a água
na superfície do planeta pode provir de seu interior, catapultada pela
atividade biológica.
Esse é um
verdadeiro desafio para os manuais da ciência, que sempre abraçaram a hipótese
de que o elemento vital chegou à Terra a partir do espaço, pela ação de incontáveis chuvas de
cometas.
"Finalmente,
temos evidências de um ciclo de água de todo o planeta, o que pode ajudar a
explicar a grande quantidade de água líquida que existe na superfície e torna
nosso planeta habitável. Os cientistas têm buscado essa água profunda e perdida
há décadas", afirmou o geofísico.
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24.06.2014
Estudo afirma que a água do Planeta Terra pode ter origem diferente da que conhecemos
Um trabalho científico
conseguiu confirmar a presença de uma enorme quantidade de água - até
três vezes o volume dos mares superficiais - incrustada sob a pressão
entre rochas localizadas a 600 quilômetros de profundidade. O achado
também joga uma nova luz sobre teorias que tratam da origem da água em
nosso planeta.
Trata-se de um oceano subterrâneo, mas não um aquífero: a água (H2O) se encontra incrustada nas rochas, não como um lago subterrâneo, mas está dentro de um mineral chamado ringwoodite. Aprisionada a 600 quilômetros abaixo da terra, a água se transforma em uma hidroxila (OH) para se combinar ao mineral, por conta das condições extremas de pressão e temperatura dessa região do manto terrestre.
O pesquisador encarregado do trabalho, o geofísico Steve Jacobsen da Universidade de Northwestern, Estados Unidos, sustenta que essa descoberta acarreta na renovação de evidências de que a água na superfície do planeta pode provir de seu interior, catapultada pela atividade biológica.
Esse é um verdadeiro desafio para os manuais da ciência, que sempre abraçaram a hipótese de que o elemento vital chegou à Terra a partir do espaço, pela ação de incontáveis chuvas de cometas.
"Finalmente, temos evidências de um ciclo de água de todo o planeta, o que pode ajudar a explicar a grande quantidade de água líquida que existe na superfície e torna nosso planeta habitável. Os cientistas têm buscado essa água profunda e perdida há décadas", afirmou o geofísico.
Trata-se de um oceano subterrâneo, mas não um aquífero: a água (H2O) se encontra incrustada nas rochas, não como um lago subterrâneo, mas está dentro de um mineral chamado ringwoodite. Aprisionada a 600 quilômetros abaixo da terra, a água se transforma em uma hidroxila (OH) para se combinar ao mineral, por conta das condições extremas de pressão e temperatura dessa região do manto terrestre.
O pesquisador encarregado do trabalho, o geofísico Steve Jacobsen da Universidade de Northwestern, Estados Unidos, sustenta que essa descoberta acarreta na renovação de evidências de que a água na superfície do planeta pode provir de seu interior, catapultada pela atividade biológica.
Esse é um verdadeiro desafio para os manuais da ciência, que sempre abraçaram a hipótese de que o elemento vital chegou à Terra a partir do espaço, pela ação de incontáveis chuvas de cometas.
"Finalmente, temos evidências de um ciclo de água de todo o planeta, o que pode ajudar a explicar a grande quantidade de água líquida que existe na superfície e torna nosso planeta habitável. Os cientistas têm buscado essa água profunda e perdida há décadas", afirmou o geofísico.
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