sábado, 26 de junho de 2010
sábado, 19 de junho de 2010
sexta-feira, 18 de junho de 2010
quinta-feira, 28 de janeiro de 2010
RESPONSABILIDADES DO ENGENHEIRO DE MANUTENÇÃO
(Por Vanessa da MAN-IT)
Na maioria das empresas, o profissional envolvido na área de manutenção, sobretudo na programação da Manutenção Preventiva é o engenheiro de manutenção. O Engenheiro de manutenção fornece subsídios quando outro funcionário é responsável pela programação dos serviços.
Por que o engenheiro de manutenção? Veja suas responsabilidades abaixo:
•Garantir a instalação, comissionamento e seleção corretas do equipamento, de acordo com o ciclo de vida;
•Garantir funcionamento eficaz e eficiente do equipamento;
•Estabelecer e monitorar programas de análises de vibração, dentre outras técnicas de monitoramento de condições;
•Revisar falhas evidenciadas durante a manutenção corretiva;
•Fornecer orientações técnicas para o CMMS;
•Manter e recomendar o uso e a disposição do estoque, excedentes e aluguel de equipamentos;
•Promover a padronização de equipamentos, recomendar sobressalentes.
•Orientar e sanar as dúvidas dos técnicos de manutenção;
•Monitorar o uso de novas tecnologias e motivar a gerência e as equipes a melhorá-las;
•Garantir serviços de qualidade;
•Desenvolver padrões e procedimentos para os serviços de manutenção mais importantes;
•Revisar periodicamente o custo/benefício dos programas de gerenciamento de manutenção das áreas de sua responsabilidade e manter as equipes informadas;
Oferecer orientação técnica para programas de Manutenção Preventiva e Preditiva;
•Estar sempre atento às atividades e inovações de seus concorrentes na área da Manutenção;
•Analisar de forma centrada os indicadores de desempenho para os programas de gerenciamento da manutenção;
•Otimizar as estratégias de manutenção;
•Analisar de forma centrada as informações referentes às operações do equipamento.
Ao avaliarmos estas responsabilidades, é evidente que a função do engenheiro de manutenção está relacionada aos ativos e não à equipe em si. Em outras palavras, os engenheiros de manutenção devem estar envolvidos em qualquer atividade técnica (incluindo a manutenção preventiva) que possa afetar o desempenho dos ativos
Na maioria das empresas, o profissional envolvido na área de manutenção, sobretudo na programação da Manutenção Preventiva é o engenheiro de manutenção. O Engenheiro de manutenção fornece subsídios quando outro funcionário é responsável pela programação dos serviços.
Por que o engenheiro de manutenção? Veja suas responsabilidades abaixo:
•Garantir a instalação, comissionamento e seleção corretas do equipamento, de acordo com o ciclo de vida;
•Garantir funcionamento eficaz e eficiente do equipamento;
•Estabelecer e monitorar programas de análises de vibração, dentre outras técnicas de monitoramento de condições;
•Revisar falhas evidenciadas durante a manutenção corretiva;
•Fornecer orientações técnicas para o CMMS;
•Manter e recomendar o uso e a disposição do estoque, excedentes e aluguel de equipamentos;
•Promover a padronização de equipamentos, recomendar sobressalentes.
•Orientar e sanar as dúvidas dos técnicos de manutenção;
•Monitorar o uso de novas tecnologias e motivar a gerência e as equipes a melhorá-las;
•Garantir serviços de qualidade;
•Desenvolver padrões e procedimentos para os serviços de manutenção mais importantes;
•Revisar periodicamente o custo/benefício dos programas de gerenciamento de manutenção das áreas de sua responsabilidade e manter as equipes informadas;
Oferecer orientação técnica para programas de Manutenção Preventiva e Preditiva;
•Estar sempre atento às atividades e inovações de seus concorrentes na área da Manutenção;
•Analisar de forma centrada os indicadores de desempenho para os programas de gerenciamento da manutenção;
•Otimizar as estratégias de manutenção;
•Analisar de forma centrada as informações referentes às operações do equipamento.
Ao avaliarmos estas responsabilidades, é evidente que a função do engenheiro de manutenção está relacionada aos ativos e não à equipe em si. Em outras palavras, os engenheiros de manutenção devem estar envolvidos em qualquer atividade técnica (incluindo a manutenção preventiva) que possa afetar o desempenho dos ativos
quinta-feira, 21 de janeiro de 2010
Calendário 2010 comemorátivo do Meio Ambiente
Janeiro
Dia 1
Dia Internacional da Paz / Confraternização Universal
Dia 9
Dia do Astronauta
Dia 10
Dia do Controle da Poluição Por Agrotóxicos
Fevereiro
Dia 2
Dia Mundial das Zonas Úmidas
Dia 6
Dia do Agente de Defesa Ambiental
Dia 22
Dia da Criação do IBAMA
Março
Dia 1
Dia do Turismo Ecológico
Dia 14
Dia Mundial de Luta dos Atingidos Por Barragens
Dia 20
Início do Outono
Dia 21
Dia Internacional da Floresta
Dia 22
Dia Mundial da Água
Dia 23
Dia Internacional da Meteorologia
Abril
Dia 7
Dia Mundial da Saúde
Dia 15
Dia da Conservação do Solo
Dia 19
Dia do Índio
Dia 22
Dia do Planeta Terra
Dia 28
Dia da Caatinga
Dia 28
Dia da Educação
Maio
Dia 3
Dia do Solo
Dia 3
Dia do Pau-Brasil
Dia 5
Dia do Campo
Dia 8
Dia Mundial das Aves Migratórias
Dia 13
Dia do Zootecnista
Dia 16
Dia do Gari
Dia 18
Dia das Raças Indígenas da América
Dia 22
Dia do Apicultor
Dia 25
Dia do Trabalhador Rural
Dia 27
Dia da Mata Atlântica
Dia 29
Dia do Geógrafo
Dia 30
Dia do Geólogo
Junho
31/05
até 05/06
Semana Nacional do Meio Ambiente
Dia 5
Dia Internacional do Meio Ambiente
Dia 5
Dia da Ecologia
Dia 8
Dia do Citricultor
Dia 17
Dia Mundial de Luta Contra a Desertificação
Dia 21
Início do Inverno
Dia 23
Dia do Lavrador
Dia 29
Dia do Pescador
Julho
Dia 2
Dia Nacional do Bombeiro
Dia 8
Dia Nacional da Ciência
Dia 12
Dia do Engenheiro Florestal
Dia 13
Dia do Engenheiro Sanitarista
Dia 17
Dia de Proteção às Florestas
Dia 25
Dia do Colono
Dia 28
Dia do Agricultor
Agosto
Dia 5
Dia Nacional da Saúde
Dia 6
Dia de Hiroshima
Dia 9
Dia Internacional dos Povos Indígenas
Dia 9
Dia Interamericano de Qualidade do Ar
Dia 11
Dia do Estudante
Dia 14
Dia do Combate à Poluição
Setembro
Dia 3
Dia do Biólogo
Dia 5
Dia Mundial da Amazônia
Dia 9
Dia do Veterinário
Dia 11
Dia do Cerrado
Dia 16
Dia Internacional de Proteção da Camada de Ozônio
Dia 16
Dia Internacional Para a Prevenção de Desastres Naturais
Dia 18
Dia Mundial de Limpeza do Litoral
Dia 19
Dia Mundial Pela Limpeza da Água
Dia 21
Dia da Árvore
Dia 21
até 26
Semana da Árvore no Sul do Brasil
Dia 22
Dia de Defesa da Fauna
Dia 22
Dia da Jornada "Na Cidade Sem Meu Carro"
Dia 23
Início da Primavera
Dia 27
Dia Mundial do Turismo
Outubro
Dia 4 até 10
Semana de Proteção à Fauna
Dia 4
Dia Mundial dos Animais
Dia 4
Dia da Natureza
Dia 4
Dia do Cão
Dia 5
Dia Mundial do Habitat
Dia 5
Dia da Ave
Dia 12
Dia do Mar
Dia 12
Dia do Agrônomo
Dia 15
Dia do Professor
Dia 15
Dia do Educador Ambiental
Dia 27
Dia do Engenheiro Agrícola
Novembro
Dia 1
Dia Nacional da Espeleologia
Dia 5
Dia da Cultura e da Ciência
Dia 20
Dia Nacional da Consciência Negra
Dia 24
Dia do Rio
Dia 30
Dia do Estatuto da Terra
Dezembro
Dia 14
Dia do Engenheiro de Pesca
Dia 15
Dia do Jardineiro
Dia 22
Início do Verão
Dia 29
Dia Internacional da Biodiversidade
Dia 31
Dia da Esperança
Dia 1
Dia Internacional da Paz / Confraternização Universal
Dia 9
Dia do Astronauta
Dia 10
Dia do Controle da Poluição Por Agrotóxicos
Fevereiro
Dia 2
Dia Mundial das Zonas Úmidas
Dia 6
Dia do Agente de Defesa Ambiental
Dia 22
Dia da Criação do IBAMA
Março
Dia 1
Dia do Turismo Ecológico
Dia 14
Dia Mundial de Luta dos Atingidos Por Barragens
Dia 20
Início do Outono
Dia 21
Dia Internacional da Floresta
Dia 22
Dia Mundial da Água
Dia 23
Dia Internacional da Meteorologia
Abril
Dia 7
Dia Mundial da Saúde
Dia 15
Dia da Conservação do Solo
Dia 19
Dia do Índio
Dia 22
Dia do Planeta Terra
Dia 28
Dia da Caatinga
Dia 28
Dia da Educação
Maio
Dia 3
Dia do Solo
Dia 3
Dia do Pau-Brasil
Dia 5
Dia do Campo
Dia 8
Dia Mundial das Aves Migratórias
Dia 13
Dia do Zootecnista
Dia 16
Dia do Gari
Dia 18
Dia das Raças Indígenas da América
Dia 22
Dia do Apicultor
Dia 25
Dia do Trabalhador Rural
Dia 27
Dia da Mata Atlântica
Dia 29
Dia do Geógrafo
Dia 30
Dia do Geólogo
Junho
31/05
até 05/06
Semana Nacional do Meio Ambiente
Dia 5
Dia Internacional do Meio Ambiente
Dia 5
Dia da Ecologia
Dia 8
Dia do Citricultor
Dia 17
Dia Mundial de Luta Contra a Desertificação
Dia 21
Início do Inverno
Dia 23
Dia do Lavrador
Dia 29
Dia do Pescador
Julho
Dia 2
Dia Nacional do Bombeiro
Dia 8
Dia Nacional da Ciência
Dia 12
Dia do Engenheiro Florestal
Dia 13
Dia do Engenheiro Sanitarista
Dia 17
Dia de Proteção às Florestas
Dia 25
Dia do Colono
Dia 28
Dia do Agricultor
Agosto
Dia 5
Dia Nacional da Saúde
Dia 6
Dia de Hiroshima
Dia 9
Dia Internacional dos Povos Indígenas
Dia 9
Dia Interamericano de Qualidade do Ar
Dia 11
Dia do Estudante
Dia 14
Dia do Combate à Poluição
Setembro
Dia 3
Dia do Biólogo
Dia 5
Dia Mundial da Amazônia
Dia 9
Dia do Veterinário
Dia 11
Dia do Cerrado
Dia 16
Dia Internacional de Proteção da Camada de Ozônio
Dia 16
Dia Internacional Para a Prevenção de Desastres Naturais
Dia 18
Dia Mundial de Limpeza do Litoral
Dia 19
Dia Mundial Pela Limpeza da Água
Dia 21
Dia da Árvore
Dia 21
até 26
Semana da Árvore no Sul do Brasil
Dia 22
Dia de Defesa da Fauna
Dia 22
Dia da Jornada "Na Cidade Sem Meu Carro"
Dia 23
Início da Primavera
Dia 27
Dia Mundial do Turismo
Outubro
Dia 4 até 10
Semana de Proteção à Fauna
Dia 4
Dia Mundial dos Animais
Dia 4
Dia da Natureza
Dia 4
Dia do Cão
Dia 5
Dia Mundial do Habitat
Dia 5
Dia da Ave
Dia 12
Dia do Mar
Dia 12
Dia do Agrônomo
Dia 15
Dia do Professor
Dia 15
Dia do Educador Ambiental
Dia 27
Dia do Engenheiro Agrícola
Novembro
Dia 1
Dia Nacional da Espeleologia
Dia 5
Dia da Cultura e da Ciência
Dia 20
Dia Nacional da Consciência Negra
Dia 24
Dia do Rio
Dia 30
Dia do Estatuto da Terra
Dezembro
Dia 14
Dia do Engenheiro de Pesca
Dia 15
Dia do Jardineiro
Dia 22
Início do Verão
Dia 29
Dia Internacional da Biodiversidade
Dia 31
Dia da Esperança
É chique ser sustentável
14/01/2010
Pesquisa mostra que consumidores em todo o mundo valorizam cada vez mais marcas associadas a boas causas sociais ou ambientais
Por Fátima Cardoso, do Instituto Akatu
Os valores dos consumidores estão mudando em todo o mundo, e isso tem se refletido em seu comportamento diante dos produtos, das marcas e das empresas. “Há uma nova tendência, e espero que não seja passageira: as causas sociais são a nova forma de status”, declara Mitch Markson, diretor global de Criatividade e Consumo da agência de Relações Públicas Edelman.
Markson fez essa afirmação durante a apresentação, em São Paulo, da terceira edição da pesquisa Good Purpose, realizada pela Edelman em dez países (Alemanha, Brasil, Canadá, China, Estados Unidos, França, Índia, Inglaterra, Itália e Japão). O estudo é realizado anualmente com o objetivo de saber como as ações de responsabilidade social e ambiental afetam os negócios das empresas. A pesquisa ouviu cerca de 6000 pessoas entre 18 e 64 anos — consumidores comuns, e não líderes de opinião. O resultado (em inglês) pode ser visto aqui.
Uma das mudanças de valores mais significativas é que encontrar felicidade em consumir parece fazer parte do passado. “Agora, mais é menos”, diz Markson, baseado nos dados da pesquisa. “Apenas 16% dos consumidores ouvidos neste ano disseram encontrar satisfação em fazer compras. No ano passado, eram 25%. Entre os consumidores brasileiros, a diferença é ainda maior: 29% disseram encontrar satisfação em ir às compras em 2008, enquanto este ano foram apenas 14%”, revela Markson.
Causas sociais e ambientais motivam o consumidor
Entre as maiores preocupações dos consumidores, tanto no Brasil quanto no mundo, estão: proteger o meio ambiente, aumentar a qualidade dos serviços de saúde, reduzir a pobreza, amenizar a fome e a falta de moradia e que todos tenham oportunidades iguais na educação.
Muitos dados da pesquisa mostram que os consumidores reconhecem as boas causas e estão dispostos a apoiar as marcas e empresas que as praticam. Eis a síntese de alguns números, que revelam duas tendências: as porcentagens de resposta positiva são invariavelmente superiores às do ano passado, e os índices brasileiros são sempre mais altos que a média mundial:
- 81% dos consumidores brasileiros recomendariam uma marca que apóia uma boa causa (média mundial: 64%).
- 82% dos consumidores brasileiros ajudariam uma marca a promover seus produtos se houvesse uma boa causa por trás deles (média mundial: 59%).
- Entre dois produtos com preço e qualidade semelhantes, 71% dos consumidores brasileiros escolhem um deles pela causa social (média mundial: 43%). O segundo fator que pesa na escolha, no Brasil, é design e inovação, com 18% (média mundial: 34%).
- 75% dos consumidores brasileiros disseram ter comprado, no último ano, um produto de uma marca que apóia uma boa causa, mesmo que não fosse o mais barato (média mundial: 61%)
- Se o preço não fosse um fator determinante, 80% dos consumidores brasileiros prefeririam um carro híbrido, e apenas 20%, um carro de luxo (médias mundiais: 67% e 33%, respectivamente); 79% iriam preferir uma casa ambientalmente correta, e 21%, uma casa grande (médias mundiais: 70% e 30%, respectivamente).
- 76% dos brasileiros têm uma opinião melhor sobre empresas que integram as boas causas aos seus negócios, independentemente dos motivos pelos quais o fazem (média mundial: 59%).
- 89% dos consumidores brasileiros dizem esperar que as marcas façam algo para apoiar uma boa causa (média mundial: 64%)
- 75% dos brasileiros procuram marcas que façam mais do que apenas oferecer um bom produto ou serviço (média mundial: 58%)
- 86% dos consumidores brasileiros querem que as marcas os ajudem a fazer uma diferença positiva no mundo (média mundial: 63%).
- 83% dos brasileiros mudariam de marca se outra marca, de qualidade semelhante, apoiasse uma boa causa (média mundial: 67%)
- 67% das pessoas no Brasil conhecem marcas que apóiam boas causas por meio de seus produtos e serviços. Em 2008, esse número era de 50%
De acordo com Mitch Markson, os brasileiros revelaram-se os mais otimistas e os que demonstraram mais compaixão entre os consumidores ouvidos na pesquisa; os japoneses foram os mais céticos. No Brasil, 64% disseram estar pessoalmente envolvidos no apoio a uma boa causa, enquanto a média mundial foi 52%.
Um número tão acima da média talvez seja explicado pelo conceito abrangente de “boa causa” compreendido pelos brasileiros, segundo Letícia Lyra, diretora de Consumo e Saúde da Edelman Brasil. “Os brasileiros consideram como envolvimento em boas causas não só ações como trabalho voluntário, mas até a doação de dinheiro ou de uma cesta básica”, afirma Letícia. “Mas, os dados mostram que os brasileiros têm vontade de se engajar em alguma causa, e comprar um produto que apóie uma causa social talvez seja reflexo disso.”
Eles falam, mas eles fazem?
Índices tão altos de sensibilidade a causas sociais e ambientais, tanto no Brasil como no mundo, geram uma dúvida: os consumidores não estariam simplesmente declarando os valores em que acreditam, e não seu comportamento? Em outras palavras, disseram o que gostariam de fazer quando vão às compras, e não o que realmente fazem? Muitas pesquisas sobre o comportamento do consumidor, como algumas do Instituto Akatu, mostram que existe essa distância entre falar e fazer. Além disso, há pouca informação disponível ao consumidor sobre os atributos de sustentabilidade dos produtos, mostrando quais seus impactos sociais e ambientais positivos, tornando difícil transformar a intenção em atitude.
Para Mitch Markson, esses índices altos devem ser compreendidos como uma “janela”. “Certamente há uma porcentagem dessas pessoas que falam, mas não fazem”, acredita. “Mesmo assim, esses índices são bastante significativos.” Um dos dados da pesquisa Good Purpose mostra que pelo menos a preocupação com os temas da sustentabilidade já chegou ao cotidiano das pessoas. No Brasil, 78% declararam sentir que está se tornando cada vez mais inaceitável, em sua comunidade, não se esforçar para mostrar preocupação com o meio ambiente ou para ter um estilo de vida mais saudável.
Em relação à falta de informações sobre os produtos, Markson ressalta que ela é real, mas não determinante: “para apoiar as boas causas sociais e ambientais, o consumidor faz sua escolha baseado na marca, e não no produto”. Ele destaca, entretanto, que há uma enorme oportunidade para que as informações sobre os impactos sociais e ambientais do produto sejam destacados. “Os consumidores têm de ser lembrados o tempo todo sobre os atributos do produto, desde a publicidade até o ponto de venda. Dessa forma, podem ter mais ação na hora da compra, transformando valores em atitude”, acredita Markson.
A nova era da Responsabilidade Social Mútua
Diante da postura dos consumidores revelada pela Good Purpose 2009, Mitch Markson avalia que a grande pergunta para as empresas é: “como dar mais sentido à experiência de compra?” Uma das conclusões da pesquisa é que o consumidor espera que as marcas tenham um papel cada vez maior no envolvimento com questões sociais e que as empresas dêem cada vez mais atenção tanto aos seus negócios como às necessidades da sociedade.
Markson acredita que a Responsabilidade Social Empresarial deve agora se tornar a Responsabilidade Social Mútua. “No passado, a Responsabilidade Social Empresarial dizia como as empresas tinham de fazer o bem. Agora, a Responsabilidade Social Mútua é sobre o que podemos fazer juntos — empresas, marcas, consumidores, governos”, explica. “Não se trata de assinar um cheque, mas de ter um compromisso permanente e sustentável transformando-se em uma relação entre empresas e consumidores.”
Além de assumir esses compromissos, as empresas devem contar isso ao consumidor: 81% dos brasileiros não vêem problema se as empresas fizerem propaganda de suas causas sociais. “Mas, as empresas devem compartilhar o que estão fazendo, e não se gabar”, enfatiza Markson. “Se fizerem isso de maneira sustentável, terão a aprovação dos consumidores. Se fizerem apenas por ‘marketing verde’, não terão.”
Pesquisa mostra que consumidores em todo o mundo valorizam cada vez mais marcas associadas a boas causas sociais ou ambientais
Por Fátima Cardoso, do Instituto Akatu
Os valores dos consumidores estão mudando em todo o mundo, e isso tem se refletido em seu comportamento diante dos produtos, das marcas e das empresas. “Há uma nova tendência, e espero que não seja passageira: as causas sociais são a nova forma de status”, declara Mitch Markson, diretor global de Criatividade e Consumo da agência de Relações Públicas Edelman.
Markson fez essa afirmação durante a apresentação, em São Paulo, da terceira edição da pesquisa Good Purpose, realizada pela Edelman em dez países (Alemanha, Brasil, Canadá, China, Estados Unidos, França, Índia, Inglaterra, Itália e Japão). O estudo é realizado anualmente com o objetivo de saber como as ações de responsabilidade social e ambiental afetam os negócios das empresas. A pesquisa ouviu cerca de 6000 pessoas entre 18 e 64 anos — consumidores comuns, e não líderes de opinião. O resultado (em inglês) pode ser visto aqui.
Uma das mudanças de valores mais significativas é que encontrar felicidade em consumir parece fazer parte do passado. “Agora, mais é menos”, diz Markson, baseado nos dados da pesquisa. “Apenas 16% dos consumidores ouvidos neste ano disseram encontrar satisfação em fazer compras. No ano passado, eram 25%. Entre os consumidores brasileiros, a diferença é ainda maior: 29% disseram encontrar satisfação em ir às compras em 2008, enquanto este ano foram apenas 14%”, revela Markson.
Causas sociais e ambientais motivam o consumidor
Entre as maiores preocupações dos consumidores, tanto no Brasil quanto no mundo, estão: proteger o meio ambiente, aumentar a qualidade dos serviços de saúde, reduzir a pobreza, amenizar a fome e a falta de moradia e que todos tenham oportunidades iguais na educação.
Muitos dados da pesquisa mostram que os consumidores reconhecem as boas causas e estão dispostos a apoiar as marcas e empresas que as praticam. Eis a síntese de alguns números, que revelam duas tendências: as porcentagens de resposta positiva são invariavelmente superiores às do ano passado, e os índices brasileiros são sempre mais altos que a média mundial:
- 81% dos consumidores brasileiros recomendariam uma marca que apóia uma boa causa (média mundial: 64%).
- 82% dos consumidores brasileiros ajudariam uma marca a promover seus produtos se houvesse uma boa causa por trás deles (média mundial: 59%).
- Entre dois produtos com preço e qualidade semelhantes, 71% dos consumidores brasileiros escolhem um deles pela causa social (média mundial: 43%). O segundo fator que pesa na escolha, no Brasil, é design e inovação, com 18% (média mundial: 34%).
- 75% dos consumidores brasileiros disseram ter comprado, no último ano, um produto de uma marca que apóia uma boa causa, mesmo que não fosse o mais barato (média mundial: 61%)
- Se o preço não fosse um fator determinante, 80% dos consumidores brasileiros prefeririam um carro híbrido, e apenas 20%, um carro de luxo (médias mundiais: 67% e 33%, respectivamente); 79% iriam preferir uma casa ambientalmente correta, e 21%, uma casa grande (médias mundiais: 70% e 30%, respectivamente).
- 76% dos brasileiros têm uma opinião melhor sobre empresas que integram as boas causas aos seus negócios, independentemente dos motivos pelos quais o fazem (média mundial: 59%).
- 89% dos consumidores brasileiros dizem esperar que as marcas façam algo para apoiar uma boa causa (média mundial: 64%)
- 75% dos brasileiros procuram marcas que façam mais do que apenas oferecer um bom produto ou serviço (média mundial: 58%)
- 86% dos consumidores brasileiros querem que as marcas os ajudem a fazer uma diferença positiva no mundo (média mundial: 63%).
- 83% dos brasileiros mudariam de marca se outra marca, de qualidade semelhante, apoiasse uma boa causa (média mundial: 67%)
- 67% das pessoas no Brasil conhecem marcas que apóiam boas causas por meio de seus produtos e serviços. Em 2008, esse número era de 50%
De acordo com Mitch Markson, os brasileiros revelaram-se os mais otimistas e os que demonstraram mais compaixão entre os consumidores ouvidos na pesquisa; os japoneses foram os mais céticos. No Brasil, 64% disseram estar pessoalmente envolvidos no apoio a uma boa causa, enquanto a média mundial foi 52%.
Um número tão acima da média talvez seja explicado pelo conceito abrangente de “boa causa” compreendido pelos brasileiros, segundo Letícia Lyra, diretora de Consumo e Saúde da Edelman Brasil. “Os brasileiros consideram como envolvimento em boas causas não só ações como trabalho voluntário, mas até a doação de dinheiro ou de uma cesta básica”, afirma Letícia. “Mas, os dados mostram que os brasileiros têm vontade de se engajar em alguma causa, e comprar um produto que apóie uma causa social talvez seja reflexo disso.”
Eles falam, mas eles fazem?
Índices tão altos de sensibilidade a causas sociais e ambientais, tanto no Brasil como no mundo, geram uma dúvida: os consumidores não estariam simplesmente declarando os valores em que acreditam, e não seu comportamento? Em outras palavras, disseram o que gostariam de fazer quando vão às compras, e não o que realmente fazem? Muitas pesquisas sobre o comportamento do consumidor, como algumas do Instituto Akatu, mostram que existe essa distância entre falar e fazer. Além disso, há pouca informação disponível ao consumidor sobre os atributos de sustentabilidade dos produtos, mostrando quais seus impactos sociais e ambientais positivos, tornando difícil transformar a intenção em atitude.
Para Mitch Markson, esses índices altos devem ser compreendidos como uma “janela”. “Certamente há uma porcentagem dessas pessoas que falam, mas não fazem”, acredita. “Mesmo assim, esses índices são bastante significativos.” Um dos dados da pesquisa Good Purpose mostra que pelo menos a preocupação com os temas da sustentabilidade já chegou ao cotidiano das pessoas. No Brasil, 78% declararam sentir que está se tornando cada vez mais inaceitável, em sua comunidade, não se esforçar para mostrar preocupação com o meio ambiente ou para ter um estilo de vida mais saudável.
Em relação à falta de informações sobre os produtos, Markson ressalta que ela é real, mas não determinante: “para apoiar as boas causas sociais e ambientais, o consumidor faz sua escolha baseado na marca, e não no produto”. Ele destaca, entretanto, que há uma enorme oportunidade para que as informações sobre os impactos sociais e ambientais do produto sejam destacados. “Os consumidores têm de ser lembrados o tempo todo sobre os atributos do produto, desde a publicidade até o ponto de venda. Dessa forma, podem ter mais ação na hora da compra, transformando valores em atitude”, acredita Markson.
A nova era da Responsabilidade Social Mútua
Diante da postura dos consumidores revelada pela Good Purpose 2009, Mitch Markson avalia que a grande pergunta para as empresas é: “como dar mais sentido à experiência de compra?” Uma das conclusões da pesquisa é que o consumidor espera que as marcas tenham um papel cada vez maior no envolvimento com questões sociais e que as empresas dêem cada vez mais atenção tanto aos seus negócios como às necessidades da sociedade.
Markson acredita que a Responsabilidade Social Empresarial deve agora se tornar a Responsabilidade Social Mútua. “No passado, a Responsabilidade Social Empresarial dizia como as empresas tinham de fazer o bem. Agora, a Responsabilidade Social Mútua é sobre o que podemos fazer juntos — empresas, marcas, consumidores, governos”, explica. “Não se trata de assinar um cheque, mas de ter um compromisso permanente e sustentável transformando-se em uma relação entre empresas e consumidores.”
Além de assumir esses compromissos, as empresas devem contar isso ao consumidor: 81% dos brasileiros não vêem problema se as empresas fizerem propaganda de suas causas sociais. “Mas, as empresas devem compartilhar o que estão fazendo, e não se gabar”, enfatiza Markson. “Se fizerem isso de maneira sustentável, terão a aprovação dos consumidores. Se fizerem apenas por ‘marketing verde’, não terão.”
AMBIENTE E CAIXA FIRMAM PARCERIA PARA IMPLANTAR PROJETOS DE MDL
18/ 01/ 2010
A Secretaria Estadual do Ambiente (SEA) e a Caixa Econômica Federal assinam acordo de cooperação técnica com o objetivo de realizar estudo destinado à implantação de projetos de Mecanismos de Desenvolvimento Limpo (MDL). O acordo prevê ainda a obtenção de créditos de carbono nos consórcios públicos que estão sendo criados pela SEA, que serão comercializados com apoio do Banco Mundial.
O documento será assinado pela secretária estadual do Ambiente, Marilene Ramos, e por dois superintendentes da Caixa: Rogério Tavares (nacional de Saneamento e Infraestrutura) e Nelma Tavares (regional do Rio de Janeiro). A cerimônia acontece nesta terça-feira (19/01), às 14h, na sede da SEA, na Avenida Venezuela, 110 – 5º. Andar, Praça Mauá, Centro.
O MDL está inserido no artigo 12 do Protocolo de Kyoto. Fruto de uma proposta brasileira, ele auxilia os países emergentes a alcançarem o desenvolvimento sustentável e se beneficiarem de atividades de projetos que resultem em Reduções Certificadas de Emissões, mediante oferta de capital para financiamento de projetos destinados à redução de gases de efeito-estufa.
Países em Desenvolvimento podem implementar projetos que contribuam para o desenvolvimento sustentável e que apresentem redução de gases do efeito estufa. O MDL visa ao alcance do desenvolvimento sustentável nesses países a partir da implantação de tecnologias mais limpas, baseados em fontes renováveis e alternativas de energia ou reflorestamento.
O primeiro projeto de MDL aprovado pela ONU, no mundo, foi o do aterro sanitário NovaGerar, no Rio de Janeiro, que utiliza tecnologias bem precisas de engenharia sanitária. Já o aterro sanitário Bandeirantes, em São Paulo, realizou o primeiro leilão de RCE’s (Reduções Certificadas de Emissões) através da Bolsa de Valores no mundo. A vencedora foi uma empresa da Holanda.
Os projetos de MDL são validados por regras da Organização das Nações Unidas (ONU) e dos governos, no caso brasileiro, por meio da Comissão Interministerial de Mudança Global do Clima. Segundo um pesquisador do Centro de Estudos em Economia Aplicada (CEPEA), da Universidade do Estado de São Paulo (USP), Marcelo Rocha, o mercado de carbono movimenta 10 bilhões de euros por ano no mundo. O Brasil ocupa a terceira posição entre os vendedores de crédito, atrás da China e da Índia.
Dos 781 projetos de créditos de carbono já registrados na ONU, 109 são brasileiros. Segundo o pesquisador, as iniciativas brasileiras são responsáveis por 16% das 79 milhões de Unidades de Redução Certificadas de Emissão (RCE) emitidas pelas Nações Unidas. Os projetos mais comuns são iniciativas de produção de energia renováveis que não emitem gases do efeito estufa.
Quando: Terça-feira (19/01), às 14h
Onde: Gabinete da Secretaria de Estado do Ambiente, Avenida Venezuela, nº 110, 5º andar, Praça Mauá, próximo ao prédio da Polícia Federal.
Por Ascom SEA
A Secretaria Estadual do Ambiente (SEA) e a Caixa Econômica Federal assinam acordo de cooperação técnica com o objetivo de realizar estudo destinado à implantação de projetos de Mecanismos de Desenvolvimento Limpo (MDL). O acordo prevê ainda a obtenção de créditos de carbono nos consórcios públicos que estão sendo criados pela SEA, que serão comercializados com apoio do Banco Mundial.
O documento será assinado pela secretária estadual do Ambiente, Marilene Ramos, e por dois superintendentes da Caixa: Rogério Tavares (nacional de Saneamento e Infraestrutura) e Nelma Tavares (regional do Rio de Janeiro). A cerimônia acontece nesta terça-feira (19/01), às 14h, na sede da SEA, na Avenida Venezuela, 110 – 5º. Andar, Praça Mauá, Centro.
O MDL está inserido no artigo 12 do Protocolo de Kyoto. Fruto de uma proposta brasileira, ele auxilia os países emergentes a alcançarem o desenvolvimento sustentável e se beneficiarem de atividades de projetos que resultem em Reduções Certificadas de Emissões, mediante oferta de capital para financiamento de projetos destinados à redução de gases de efeito-estufa.
Países em Desenvolvimento podem implementar projetos que contribuam para o desenvolvimento sustentável e que apresentem redução de gases do efeito estufa. O MDL visa ao alcance do desenvolvimento sustentável nesses países a partir da implantação de tecnologias mais limpas, baseados em fontes renováveis e alternativas de energia ou reflorestamento.
O primeiro projeto de MDL aprovado pela ONU, no mundo, foi o do aterro sanitário NovaGerar, no Rio de Janeiro, que utiliza tecnologias bem precisas de engenharia sanitária. Já o aterro sanitário Bandeirantes, em São Paulo, realizou o primeiro leilão de RCE’s (Reduções Certificadas de Emissões) através da Bolsa de Valores no mundo. A vencedora foi uma empresa da Holanda.
Os projetos de MDL são validados por regras da Organização das Nações Unidas (ONU) e dos governos, no caso brasileiro, por meio da Comissão Interministerial de Mudança Global do Clima. Segundo um pesquisador do Centro de Estudos em Economia Aplicada (CEPEA), da Universidade do Estado de São Paulo (USP), Marcelo Rocha, o mercado de carbono movimenta 10 bilhões de euros por ano no mundo. O Brasil ocupa a terceira posição entre os vendedores de crédito, atrás da China e da Índia.
Dos 781 projetos de créditos de carbono já registrados na ONU, 109 são brasileiros. Segundo o pesquisador, as iniciativas brasileiras são responsáveis por 16% das 79 milhões de Unidades de Redução Certificadas de Emissão (RCE) emitidas pelas Nações Unidas. Os projetos mais comuns são iniciativas de produção de energia renováveis que não emitem gases do efeito estufa.
Quando: Terça-feira (19/01), às 14h
Onde: Gabinete da Secretaria de Estado do Ambiente, Avenida Venezuela, nº 110, 5º andar, Praça Mauá, próximo ao prédio da Polícia Federal.
Por Ascom SEA
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