sexta-feira, 21 de junho de 2013

Brainstorming: dicas para fazer chover



Em 17 de junho de 2013, em Gestão, por Giovana



O brainstorming é uma ferramenta associada à criatividade e é, por isso, preponderantemente usada na fase de planejamento (na busca por soluções). Este método foi inventado por Alex F. Osborn em 1939, quando ele presidia uma importante agência de propaganda. Ele é usado para que um grupo de pessoas crie o maior número de idéias acerca de um tema previamente selecionado. Brainstorming significa “tempestade mental” ou “tempestade de idéias” e também pode ser utilizado para identificar problemas no questionamento de causas ou para se fazer a análise da relação causa-efeito.

A idéia deverá ser formulada mesmo que num primeiro instante pareça ridícula.

No brainstorming estruturado, todos os integrantes devem dar uma idéia quando chegar a sua vez na rodada, ou passar a vez até a próxima rodada. Isso evita a preponderância dos integrantes mais falantes, proporciona a todos uma oportunidade igual para contribuir com idéias e promove o envolvimento maior de todos os integrantes, mesmo os mais tímidos.

O brainstorming é realizado em seis etapas básicas:

1. Construir a equipe, onde geralmente participam os membros do setor que busca resolver o problema. Eventualmente, pessoas criativas de outros setores da empresa poderão ser convocadas. Os participantes devem estar reunidos em torno de uma mesa e indicar uma pessoa para secretariar a reunião, isto é, anotar as idéias que cada membro irá ditar.

2. Definição do foco e enfoque, onde o foco é o tema principal (o assunto). Geralmente está associado a um resultado indispensável (problema) ou a um desafio que se quer vencer. Definido o foco, é necessário estabelecer o enfoque, que mostrará como o foco será abordado. Por exemplo, se o foco for “férias”, poderá ser abordado este foco de ângulos distintos (enfoques), como por exemplo “onde gostaríamos de passar férias?” ou “o que podemos fazer para diminuir nossas despesas nas férias?”.

3. Geração de idéias, onde o que importa, nesta etapa, é a quantidade de idéias geradas, não importando a qualidade destas idéias.

a) O exercício deverá centrar-se sobre um único foco já clara e previamente definido.

b) As idéias emitidas, nesta etapa, devem ser anotadas pelo facilitador e devem ser isentas de críticas. Pode-se dizer que quanto mais potencialmente disparata for uma idéia, melhor, pois mais facilmente pode induzir a criatividade para a solução. O objetivo nesta etapa é emitir idéias que possam ser associadas às outras já emitidas.

c) O participante deve emitir qualquer idéia, sem nenhum exercício de censura quanto às próprias e quanto as idéias dos demais. A idéia deverá ser formulada mesmo que num primeiro instante pareça ridícula.

d) O secretário deverá anotar as idéias emitidas pelos participantes sem qualquer crítica. Quando emitir uma idéia, deve expressá-la em voz alta e anotá-la.

e) Periodicamente, o secretário faz a leitura de todas as idéias até então anotadas. Ao término de um determinado período de tempo (entre 10 e 20 minutos), as idéias começam a rarear e o secretário poderá propor o encerramento, passando para a etapa seguinte.

f) Uma vez selecionadas as idéias em consonância com o foco, estas serão agrupadas por “parentesco” ou semelhança de conteúdo, de forma a gerar subtítulos ou múltiplas respostas.

4. Análise dos tópicos, subtítulos ou respostas, deverá ser feita de forma a selecionar aquelas que, combinadas ou isoladamente, respondem à questão exposta no foco.

O brainstorming termina quando nenhum dos integrantes tem mais idéias e todos “passam a vez” em uma mesma rodada. No brainstorming não estruturado, qualquer integrante lança idéias à medida que vão surgindo na mente. Tende-se a criar uma atmosfera mais relaxada, mas também há o risco dos integrantes mais falantes dominarem o ambiente. Torna-se mais fácil para certos integrantes “pegar carona” nas idéias dos outros. Essa técnica termina quando nenhum integrante tem mais idéias e todos concordam em parar.

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Fonte: http://sandrocan.wordpress.com/2009/11/03/solucao-de-problemas-com-o-uso-do-pdca-e-das-ferramentas-da-qualidade/

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