Publicado em 23/5/2012, às 16h50
Última atualização em 23/5/2012, às 16h50
Jair Nogueira: ‘A maioria dos vereadores está inclinada a decidir pelos 38,8% de reajuste’
Felippe Carotta
Volta Redonda
O MEP (Movimento Ética na Política) pressionou, grande parte da população se indignou, e eis o resultado da mobilização: o reajuste do subsídio dos vereadores a partir da próxima legislatura deverá ser de 38,8%, e não mais os 52% propostos inicialmente pela Mesa Diretora da Câmara Municipal. A previsão de redução foi feita, ontem, pelo presidente da Casa, Jair Nogueira (PV), com base na reunião realizada entre os parlamentares, ontem (22).
Embora tenha frisado que o assunto ainda está em avaliação interna, o chefe do Legislativo revelou qual a ideia predominante entre seus colegas.
- Nós ainda estamos discutindo, mas posso adiantar que estamos considerando a possibilidade de decidir pelo acumulado do reajuste concedido ao funcionalismo público municipal. A maioria dos vereadores está inclinada a isso - afirmou.
Se a mudança for sacramentada pela Câmara, a remuneração dos parlamentares saltará de R$ 7,4 mil (valor atual) para R$ 10,2 mil. Comparando essa quantia com a que derivaria do primeiro aumento proposto (R$ 11,5 mil), a diminuição seria de R$ 1,3 mil.
Comentando a nova proposta, o vereador Carlos Roberto Paiva (PT) disse: "Realmente, foi isso que debatemos ontem (anteontem). Os parlamentares não tiveram a atualização anual, porque a lei só esse reajuste permite a cada quatro anos. A próxima revisão ocorrerá apenas na legislatura que se iniciar em janeiro de 2017. Então, creio que seja palpável".
O petista avaliou a ideia como positiva.
- Sem dúvidas, o percentual de 38,8% é mais justo, pois equipara os mesmos índices de reajuste de parlamentares e funcionários públicos - opinou.
Procurado para comentar a discussão da Câmara, o secretário do MEP, José Maria da Silva, o Zezinho, respondeu que o movimento só se pronunciará oficialmente quando o documento for votado pela Casa - o que, segundo Jair Nogueira, não tem data para acontecer.
Reajuste entra na pauta da sessão, mas votação é adiada
Na sessão de ontem (22), o Projeto de Resolução que trata sobre o reajuste dos vereadores chegou a ser incluído na pauta, inclusive tendo sido anunciado no início da reunião. A expectativa era de que o documento passasse pela segunda votação, quando supostamente seriam apresentadas às emendas e o novo percentual definido.
Porém, isso não aconteceu. No momento em que o projeto ia ser discutido, o vereador José Martins de Assis, o Tigrão (PMDB), pediu vistas do processo - o que significa mais um tempo para fazer a leitura do texto.
O DIÁRIO DO VALE tentou localizar Tigrão para que ele comentasse o assunto, no entanto, até o fechamento desta edição, o político não foi encontrado. No momento em que atendeu o celular, logo após ser informado do tema, o político disse que estava no trânsito, e, por isso, não podia falar.
Leia mais: http://diariodovale.uol.com.br/noticias/2,57500,Novo-reajuste-devera-ser-de-388.html#ixzz1wSyTZMdP
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