Autor desconhecido
Um homem de pouca instrução tirava seu sustendo de sua carroça que era puxada por uma belíssima égua, jovem e forte. Ela recebia uma cota diária de ração de boa qualidade que lhe dava a força necessária para puxar a carroça.
Num belo dia o homem teve uma idéia genial: “vou comprar uma ração mais barata...”.
A égua, no entanto, continuou a puxar a carroça...
Em outra ocasião, o homem teve outra máxima genial: “vou reduzir a quantidade de ração...”.
A égua, já fatigada, puxou a carroça do mesmo jeito...
Vendo o resultado satisfatório e os custos sendo reduzidos, o homem ficou feliz e continuou a fazer cortes. Reduziu ainda mais a cota diária de ração do animal. A pobre égua perdeu sua virilidade, mesmo assim, com dificuldades puxou a carroça.
O homem ficava cada vez mais satisfeito com sua nova política de cortes e julgou-se um grande administrador. Via o resultado de sua brilhante gestão de cortes refletir diretamente em seus ganhos. Entretanto, a égua, enfraquecida e esquálida por falta de nutrientes, deu seu último suspiro...
O jovem animal sucumbiu vítima do genial administrador.
Com quanto, o dinheiro economizado e ganho no curto espaço de tempo entre a redução de custos e a morte da égua, não era suficiente para se efetuar a compra de um novo animal. Restou ao grande administrador puxar a própria carroça para não morrer de fome...
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